Nos debates quinzenais na Assembleia da República, José Sócrates quase nunca responde às várias perguntas que os deputados lhe fazem nas interpelações. Em cada três, responde a uma, esquecendo-se das restantes. Não acredito que seja por autoritarismo, falta de educação ou desrespeito pelos portugueses e pelos deputados. Só pode, por isso, ser por esquecimento. A questão é se Portugal se pode dar ao luxo de ter um Primeiro-Ministro incapaz de se recordar do que lhe perguntaram dois minutos antes e, tendo esse handicap, não puxe de um bloco de notas e de um lápis e vá tomando as suas notas.
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Nos debates quinzenais na Assembleia da República, José Sócrates quase nunca responde às várias perguntas que os deputados lhe fazem nas interpelações. Em cada três, responde a uma, esquecendo-se das restantes. Não acredito que seja por autoritarismo, falta de educação ou desrespeito pelos portugueses e pelos deputados. Só pode, por isso, ser por esquecimento. A questão é se Portugal se pode dar ao luxo de ter um Primeiro-Ministro incapaz de se recordar do que lhe perguntaram dois minutos antes e, tendo esse handicap, não puxe de um bloco de notas e de um lápis e vá tomando as suas notas.