A outra Varinha Mágica: O pessimismo de Cavaco acerca da Qimonda e as questões ideológicas

20-05-2009
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O fracasso cada vez mais evidente das tentativas para segurar a Qimonda, as experiências das Minas de Aljustrel, das intervenções nos bancos, no sector automóvel e algumas outras atitudes do género por parte do Governo português têm mostrado que o caminho de acudir com dinheiro a "gigantes" à beira da falência não está a resultar. Talvez seja então tempo de pensarmos se este novo "tique" intervencionista do Estado não estará errado, não apenas do ponto de vista ideológico, mas também conjunturalmente. Ás tantas, o melhor será mesmo apoiar a classe média, retomar a velha ideia do "choque fiscal" e esquecer o "Estado Bombeiro" e os grandes investimentos públicos. Afinal, é tempo de pensarmos se, perante a crise, devemos esquecer a ideologia em que sempre acreditámos ou se, pelo contrário, a devemos respeitar mais do que nunca.


O fracasso cada vez mais evidente das tentativas para segurar a Qimonda, as experiências das Minas de Aljustrel, das intervenções nos bancos, no sector automóvel e algumas outras atitudes do género por parte do Governo português têm mostrado que o caminho de acudir com dinheiro a "gigantes" à beira da falência não está a resultar. Talvez seja então tempo de pensarmos se este novo "tique" intervencionista do Estado não estará errado, não apenas do ponto de vista ideológico, mas também conjunturalmente. Ás tantas, o melhor será mesmo apoiar a classe média, retomar a velha ideia do "choque fiscal" e esquecer o "Estado Bombeiro" e os grandes investimentos públicos. Afinal, é tempo de pensarmos se, perante a crise, devemos esquecer a ideologia em que sempre acreditámos ou se, pelo contrário, a devemos respeitar mais do que nunca.

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