A outra Varinha Mágica: "O fiambrito no meio da sandes"

20-05-2009
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Agora fiquei ainda mais preocupado. Quando o Procurador-Geral da República anteontem se deslocou Belém para falar com o Presidente da República, confesso que julguei que iria ser feito uma espécie de "ponto de órdem" no caso Freeport e que Cavaco Silva iria aconselhar Pinto Monteiro a "arrumar a casa".E "arrumar a casa" não poderia começar de outra forma que não fosse calar a procuradora Cândida Almeida. Afinal, hoje, sou surpreendido por isto:«Violação do segredo de justiça houve alguma, embora a maior parte seja especulação e mentira. Não querendo eu queimar as mãos, quase o faria com a afirmação de que não foi o Ministério Público que passou a informação», disse hoje à Rádio Renascença.É quase escusado comentar o despropósito, o inoportuno, o incongruente e o irresponsável que significa a titular do processo fazer esta espécie de afirmação. Até posso admitir que Cândida Almeida seja uma grande investigadora, mas face ao "desastre" que significa como comunicadora, não entendo que nem Presidente da Republica nem Procurador-Geral se tenham lembrado de a calar! Afinal, foi a própria quem disse numa das outras suas entrevistas surrealistas que "O Ministério Público é o fiambrito no meio da sandes". Pergunto eu: não estará já fora do prazo, esse fiabrito?oiça a entrevista na RR Actualização às 0 horas de 7 de Fevereiro. Escrevi este post muito antes de conhecer os títulos do Expresso do dia seguinte e saber que, depois desta entrevista, o PGR "mandou calar Cândida Almeida". Parece que lhe dei o mote...


Agora fiquei ainda mais preocupado. Quando o Procurador-Geral da República anteontem se deslocou Belém para falar com o Presidente da República, confesso que julguei que iria ser feito uma espécie de "ponto de órdem" no caso Freeport e que Cavaco Silva iria aconselhar Pinto Monteiro a "arrumar a casa".E "arrumar a casa" não poderia começar de outra forma que não fosse calar a procuradora Cândida Almeida. Afinal, hoje, sou surpreendido por isto:«Violação do segredo de justiça houve alguma, embora a maior parte seja especulação e mentira. Não querendo eu queimar as mãos, quase o faria com a afirmação de que não foi o Ministério Público que passou a informação», disse hoje à Rádio Renascença.É quase escusado comentar o despropósito, o inoportuno, o incongruente e o irresponsável que significa a titular do processo fazer esta espécie de afirmação. Até posso admitir que Cândida Almeida seja uma grande investigadora, mas face ao "desastre" que significa como comunicadora, não entendo que nem Presidente da Republica nem Procurador-Geral se tenham lembrado de a calar! Afinal, foi a própria quem disse numa das outras suas entrevistas surrealistas que "O Ministério Público é o fiambrito no meio da sandes". Pergunto eu: não estará já fora do prazo, esse fiabrito?oiça a entrevista na RR Actualização às 0 horas de 7 de Fevereiro. Escrevi este post muito antes de conhecer os títulos do Expresso do dia seguinte e saber que, depois desta entrevista, o PGR "mandou calar Cândida Almeida". Parece que lhe dei o mote...

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