Rascunhos... escrever Gouveia.: Coca-cola world company

04-10-2009
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Era conhecedor da possibilidade de realização do negócio entre a Refrige e a Unicer desde há, pelo menos, quinze dias, conforme foi avançado no jornal público, relativamente à unidade que esta última possui no concelho. Calculei, também, que, logo que o negócio reunisse as condições necessárias para a sua publicitação, iria ser aproveitado até ao "tutano". Por isso não toquei no assunto à primeira. Mais, se reparar, na minha barra lateral encontra-se a correspondente notícia a partir do JN.A Refrige, empresa engarrafadora exclusiva da Coca-Cola Company Portugal, anunciou a intenção de adquirir e ampliar a unidade de captação e de engarrafamento de água mineral natural que a Unicer possui em Gouveia. Carreguei a bold, porque da intenção à concretização vai um pequeno passo, que requer confirmação. Vamos aguardar.O que é certo é que as duas empresas firmaram, no pretérito dia 28 de Janeiro, um contrato-promessa de compra e venda do Centro de Produção de Gouveia, propriedade da Unicer, tendo procedido ao anúncio público numa cerimónia realizada na Câmara Municipal de Gouveia. Como convém.Esta unidade foi instalada há cerca de uma década, possui perto de 15 funcionários e tem uma capacidade de produção de cerca de 30 milhões de litros de água por ano. Segundo todas as fontes que li.O director-geral da Refrige, justificou o interesse no negócio, dizendo que era uma das aspirações do grupo "ter uma água portuguesa que se adaptasse à nossa essência e acredito que a encontrámos". Continuou afirmando que "Temos um plano de futuro que tem que estar bem dimensionado e bem assente e ainda é prematuro explicá-lo", afirmou o responsável que não adiantou pormenores sobre o investimento a realizar, porque a transacção da titularidade da unidade só será efectivada após a obtenção de pareceres de várias entidades.Este mesmo dirigente assegurou, ainda, que a Refrige tenciona "continuar" com os actuais funcionários, referindo, pelo meio, "Evidentemente que a criação de novas oportunidades de emprego vai depender da dimensão do projecto. Creio que o mais importante é saber que as pessoas vinculadas serão todas reintegradas". Mais uma promessa politicamente correcta, como convém!Por outro lado, António Pires de Lima, presidente da Unicer justificou a decisão da empresa em vender o Centro de Produção de Gouveia no seguimento da estratégia que se traduziu na concentração da actividade de águas minerais e lisas em três unidades (Caramulo, Evendos e Castelo de Vide). "Não foi um interesse económico porque teria sido mais barato, do ponto de vista da exploração da Unicer, fechar esta unidade há três anos, e transferir a sua produção para outras unidades", justificou. Coisa em que eu não acredito! Disse ainda que a empresa elaborou o acordo com a Refrige "não numa perspectiva de rentabilidade económico-financeira mas, basicamente na perspectiva de poder assegurar, com sentido de responsabilidade social, a continuidade de um investimento que nós acarinhámos durante os últimos dez anos". Recordou que na fábrica de águas de Gouveia foram investidos "vários milhões de euros ao longo da última década". Segundo ele, foi atendendo a esta situação que a empresa, "com muita calma, sempre em diálogo com a Câmara [de Gouveia] e com os parceiros que se mostraram interessados, ao longo de 2007 e 2008", construiu a solução "que apresentamos no início de 2009".O presidente da Câmara de Gouveia Álvaro Amaro, ficou "encantado" com o acordo que permite garantir a continuidade da empresa de produção de água no seu concelho. Tem razões para isso!Em primeiro lugar, porque o "artigo" é extenso, importa esclarecer que era importante a reprodução das principais etapas e registo das opiniões dos responsáveis. Pessoalmente tenho muitas dúvidas. Toda a gente sabe que em economia não há responsabilidade social e não se acarinha nada, tudo é vendável. Todos os factores de produção são pesados ao pormenor e eliminados na primeira possibilidade. Depois, quando falamos de empresas multinacionais/transnacionais estes aspectos assumem duplo significado, porque estas empresas funcionam numa lógica predadora. Hoje aqui, amanhã ali! Oxalá esta fique sempre aqui. O futuro a Deus pertence.Do ponto de vista promocional, para gouveia, o negócio é bom. Esta água vai deixar de ser "marca branca" para passar a ter uma identificação e como tal, poder funcionar como mais um cartão de visita de Gouveia, sobretudo quando associado à Coca-cola; sabemos que esta multinacional não brinca em serviço na gestão dos seus interesses e se este é genuíno, então chegámos ao topo. Não tarda estaremos em todas as cadeias Mc Donalds (who knows). O problema, mesmo, é que a sede social não ficará em Gouveia! Aproveitem-se os empregos, a serem criados.


Era conhecedor da possibilidade de realização do negócio entre a Refrige e a Unicer desde há, pelo menos, quinze dias, conforme foi avançado no jornal público, relativamente à unidade que esta última possui no concelho. Calculei, também, que, logo que o negócio reunisse as condições necessárias para a sua publicitação, iria ser aproveitado até ao "tutano". Por isso não toquei no assunto à primeira. Mais, se reparar, na minha barra lateral encontra-se a correspondente notícia a partir do JN.A Refrige, empresa engarrafadora exclusiva da Coca-Cola Company Portugal, anunciou a intenção de adquirir e ampliar a unidade de captação e de engarrafamento de água mineral natural que a Unicer possui em Gouveia. Carreguei a bold, porque da intenção à concretização vai um pequeno passo, que requer confirmação. Vamos aguardar.O que é certo é que as duas empresas firmaram, no pretérito dia 28 de Janeiro, um contrato-promessa de compra e venda do Centro de Produção de Gouveia, propriedade da Unicer, tendo procedido ao anúncio público numa cerimónia realizada na Câmara Municipal de Gouveia. Como convém.Esta unidade foi instalada há cerca de uma década, possui perto de 15 funcionários e tem uma capacidade de produção de cerca de 30 milhões de litros de água por ano. Segundo todas as fontes que li.O director-geral da Refrige, justificou o interesse no negócio, dizendo que era uma das aspirações do grupo "ter uma água portuguesa que se adaptasse à nossa essência e acredito que a encontrámos". Continuou afirmando que "Temos um plano de futuro que tem que estar bem dimensionado e bem assente e ainda é prematuro explicá-lo", afirmou o responsável que não adiantou pormenores sobre o investimento a realizar, porque a transacção da titularidade da unidade só será efectivada após a obtenção de pareceres de várias entidades.Este mesmo dirigente assegurou, ainda, que a Refrige tenciona "continuar" com os actuais funcionários, referindo, pelo meio, "Evidentemente que a criação de novas oportunidades de emprego vai depender da dimensão do projecto. Creio que o mais importante é saber que as pessoas vinculadas serão todas reintegradas". Mais uma promessa politicamente correcta, como convém!Por outro lado, António Pires de Lima, presidente da Unicer justificou a decisão da empresa em vender o Centro de Produção de Gouveia no seguimento da estratégia que se traduziu na concentração da actividade de águas minerais e lisas em três unidades (Caramulo, Evendos e Castelo de Vide). "Não foi um interesse económico porque teria sido mais barato, do ponto de vista da exploração da Unicer, fechar esta unidade há três anos, e transferir a sua produção para outras unidades", justificou. Coisa em que eu não acredito! Disse ainda que a empresa elaborou o acordo com a Refrige "não numa perspectiva de rentabilidade económico-financeira mas, basicamente na perspectiva de poder assegurar, com sentido de responsabilidade social, a continuidade de um investimento que nós acarinhámos durante os últimos dez anos". Recordou que na fábrica de águas de Gouveia foram investidos "vários milhões de euros ao longo da última década". Segundo ele, foi atendendo a esta situação que a empresa, "com muita calma, sempre em diálogo com a Câmara [de Gouveia] e com os parceiros que se mostraram interessados, ao longo de 2007 e 2008", construiu a solução "que apresentamos no início de 2009".O presidente da Câmara de Gouveia Álvaro Amaro, ficou "encantado" com o acordo que permite garantir a continuidade da empresa de produção de água no seu concelho. Tem razões para isso!Em primeiro lugar, porque o "artigo" é extenso, importa esclarecer que era importante a reprodução das principais etapas e registo das opiniões dos responsáveis. Pessoalmente tenho muitas dúvidas. Toda a gente sabe que em economia não há responsabilidade social e não se acarinha nada, tudo é vendável. Todos os factores de produção são pesados ao pormenor e eliminados na primeira possibilidade. Depois, quando falamos de empresas multinacionais/transnacionais estes aspectos assumem duplo significado, porque estas empresas funcionam numa lógica predadora. Hoje aqui, amanhã ali! Oxalá esta fique sempre aqui. O futuro a Deus pertence.Do ponto de vista promocional, para gouveia, o negócio é bom. Esta água vai deixar de ser "marca branca" para passar a ter uma identificação e como tal, poder funcionar como mais um cartão de visita de Gouveia, sobretudo quando associado à Coca-cola; sabemos que esta multinacional não brinca em serviço na gestão dos seus interesses e se este é genuíno, então chegámos ao topo. Não tarda estaremos em todas as cadeias Mc Donalds (who knows). O problema, mesmo, é que a sede social não ficará em Gouveia! Aproveitem-se os empregos, a serem criados.

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