A outra Varinha Mágica: Caixa Geral de Depósitos e Manuel Fino

20-05-2009
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Não tenho conhecimentos (como quase todos os portugueses) para avaliar a bondade do negócio que a Caixa Geral de Depósitos fez com o empresário Manuel Fino. Aliás, mesmo que tivesse, parece que é secreto ou que deveria ser secreto. Mas sei, como a maioria dos portugueses, avaliar o incómodo, a atrapalhação e os sorrisos cúmplices a que assisti ontem na conferência de imprensa que a Administração da Caixa deu, alegando sigilo e deveres para com o "accionista", procurando iludir que o "accionista" somos nós. Mas o pior nem foi a parte em que as palavras medidas procuravam uma resposta política e legalmente correcta às perguntas dos jornalistas. A pior parte foi a da indignação inicial, vício de quem manda ultimamente em Portugal, como primeira resposta às legítimas questões de jornalistas.


Não tenho conhecimentos (como quase todos os portugueses) para avaliar a bondade do negócio que a Caixa Geral de Depósitos fez com o empresário Manuel Fino. Aliás, mesmo que tivesse, parece que é secreto ou que deveria ser secreto. Mas sei, como a maioria dos portugueses, avaliar o incómodo, a atrapalhação e os sorrisos cúmplices a que assisti ontem na conferência de imprensa que a Administração da Caixa deu, alegando sigilo e deveres para com o "accionista", procurando iludir que o "accionista" somos nós. Mas o pior nem foi a parte em que as palavras medidas procuravam uma resposta política e legalmente correcta às perguntas dos jornalistas. A pior parte foi a da indignação inicial, vício de quem manda ultimamente em Portugal, como primeira resposta às legítimas questões de jornalistas.

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