O blog do Caldas: Sobe & Desce

23-05-2009
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A SUBIR José María Aznar É verdade que a Al-Qaeda conseguiu o que pretendia com os atentados terrroristas: deixar o poder central espanhol mais fraco, sujeito a coligações e alianças precárias. É verdade que o primeiro-ministro espanhol não geriu bem o pós-11 de Março. Mas é verdade também que Aznar deixa a Espanha num estado de enorme pujança económica e com uma projecção internacional como nunca teve. Agora, vieram os socialistas e, daqui a quatro anos, falamos.
RTP Ao contrário da jornalista do "Público", São José Almeida, a televisão pública limitou-se a apresentar no telejornal de segunda-feira os resultados da última sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica (ver A Férrea Mãozinha do Bloco), em que 49 por cento dos inquiridos consideram que a ausência do CDS ou tornaria as coisas piores no Governo ou não faria diferença, contra 35 por cento que consideram que o Executivo estaria a governar melhor. O rigor é uma coisa bonita.
Fátima Campos Ferreira Aqui temos um exemplo de uma jornalista que normalmente cumpre a sua função com objectividade e isenção, até nos painéis de comentadores que convida para o seu programa. Ontem, no "Prós & Contras", denotava-se pelo menos o equílibrio entre os contendores em presença, destacando nós obviamente a presença de António Pires de Lima e Adriano Moreira. É raro termos duas presenças CDS. Mas só fica bem e dá qualidade.
A DESCER São José Almeida Nós sabemos que o "Público" é o único jornal do Mundo que consegue ter um capitalista como presidente do Conselho de Administração, um liberal como director, e uma redacção bloquista - mas assim também é demais. Distorcer os números de uma sondagem só pode lembrar a quem já esqueceu o que diz o estatuto de jornalista e as regras mais básicas de deontologia, nomeadamente a objectividade e o rigor. Ou será apenas falta de óculos?
"Expresso" O semanário do arquitecto Saraiva nunca primou pelo amor ao debate, mas os seus vários comentários de mau gosto sobre o desafio lançado por Paulo Portas a Mário Soares demonstram que até em alguma imprensa dita de referência se registam os velhos tiques do mais serôdio autoritarismo de esquerda. Não é todos os dias que um ministro da Defesa e presidente do terceiro maior partido português se disponibiliza para debater com um eurodeputado em retirada. Mas, pelos vistos, o "Expresso" não gosta do debate democrático, preferindo os longos monólogos do seu colunista... Mário Soares.
José Luis Zapatero O novo primeiro-ministro espanhol é o exemplo consabido do que é o socialismo no poder. Prometeu que iria retirar as tropas espanholas do Iraque logo que chegasse ao Governo, mas agora já adiou a coisa para 30 de Junho. Precisamente a data em que está prevista a devolução da soberania às autoridades iraquianas. Na prática, não vai retirar nada, ainda que forneça de bandeja um claro e lamentável sinal de fraqueza às forças do terrorismo que diz querer combater.


A SUBIR José María Aznar É verdade que a Al-Qaeda conseguiu o que pretendia com os atentados terrroristas: deixar o poder central espanhol mais fraco, sujeito a coligações e alianças precárias. É verdade que o primeiro-ministro espanhol não geriu bem o pós-11 de Março. Mas é verdade também que Aznar deixa a Espanha num estado de enorme pujança económica e com uma projecção internacional como nunca teve. Agora, vieram os socialistas e, daqui a quatro anos, falamos.
RTP Ao contrário da jornalista do "Público", São José Almeida, a televisão pública limitou-se a apresentar no telejornal de segunda-feira os resultados da última sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica (ver A Férrea Mãozinha do Bloco), em que 49 por cento dos inquiridos consideram que a ausência do CDS ou tornaria as coisas piores no Governo ou não faria diferença, contra 35 por cento que consideram que o Executivo estaria a governar melhor. O rigor é uma coisa bonita.
Fátima Campos Ferreira Aqui temos um exemplo de uma jornalista que normalmente cumpre a sua função com objectividade e isenção, até nos painéis de comentadores que convida para o seu programa. Ontem, no "Prós & Contras", denotava-se pelo menos o equílibrio entre os contendores em presença, destacando nós obviamente a presença de António Pires de Lima e Adriano Moreira. É raro termos duas presenças CDS. Mas só fica bem e dá qualidade.
A DESCER São José Almeida Nós sabemos que o "Público" é o único jornal do Mundo que consegue ter um capitalista como presidente do Conselho de Administração, um liberal como director, e uma redacção bloquista - mas assim também é demais. Distorcer os números de uma sondagem só pode lembrar a quem já esqueceu o que diz o estatuto de jornalista e as regras mais básicas de deontologia, nomeadamente a objectividade e o rigor. Ou será apenas falta de óculos?
"Expresso" O semanário do arquitecto Saraiva nunca primou pelo amor ao debate, mas os seus vários comentários de mau gosto sobre o desafio lançado por Paulo Portas a Mário Soares demonstram que até em alguma imprensa dita de referência se registam os velhos tiques do mais serôdio autoritarismo de esquerda. Não é todos os dias que um ministro da Defesa e presidente do terceiro maior partido português se disponibiliza para debater com um eurodeputado em retirada. Mas, pelos vistos, o "Expresso" não gosta do debate democrático, preferindo os longos monólogos do seu colunista... Mário Soares.
José Luis Zapatero O novo primeiro-ministro espanhol é o exemplo consabido do que é o socialismo no poder. Prometeu que iria retirar as tropas espanholas do Iraque logo que chegasse ao Governo, mas agora já adiou a coisa para 30 de Junho. Precisamente a data em que está prevista a devolução da soberania às autoridades iraquianas. Na prática, não vai retirar nada, ainda que forneça de bandeja um claro e lamentável sinal de fraqueza às forças do terrorismo que diz querer combater.

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