Pleitos, Apostilas e Comentários: Apontamento

27-06-2009
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2329que o cromo não vale mais.Gestos (de uma determinada fauna)Ainda cheguei a tempo de ver [ouvir, não ouvi. Só ouço porcaria se distraído e, desta vez, estava prevenido] a política e os assuntos do Estado tratados ao nível da canasta da sardinha! Aquilo não é um dignitário do Estado. Aquilo é uma varina. Uma peixeira sem desprimor para as peixeiras, que as há, dignas.Palavras (de seres racionais)Em compensação ouvi, nas últimas 24 horas, palavras sensatas do Dr. António Pires de Lima, ex-bastonário da Ordem dos Advogados com fundamentados qualificativos para o primeiro-ministro, ao ministro da justiça e aos secretários-de-estado que (face ao que escrevo) são reconfortantes;ouvi e li Alexandre Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins acusar o cromo de «demagogo» e, pelo meio, dizer com todas as letras que «quando fala em tirar aos ricos para dar aos pobres» e declarações afins são «absolutamente intoleráveis», que «temos um parlamento que, em vez de ser o lugar de preferência para controlar as acções do Executivo e para participar limita-se a discutir casamentos de homossexuais e sei lá o quê como se isso fosse uma prioridade do país», que «temos um parlamento que nada discute e nada controla ... veja-se apenas os relatórios do Tribunal de Contas para se verificar que não há ninguém na Assembleia da República que os discuta», que «chegou a altura de dizer basta, de nos organizarmos porque a iniciativa privada em Portugal não tem ninguém que a represente minimamente. Existem umas tantas confederações que não são mais que emprego certo para umas tantas pessoas. Não falam por nós, estão ligadas ao poder e só nos prejudicam (...) Enfrentamos uma crise social enorme que está a ser ainda pior devido à acção dos políticos. Ainda no outro dia ouvi um político na televisão a falar do capital como uns malandros que tudo estragam e nada estão a fazer. Esquecem-se que 25 de Abril houve um, não dois. A iniciativa privada não tem que aturar isto e, se assim for, passem muito bem que nós temos para onde ir» ethe last but not the least, o conforto de ouvir e ler a posição da Conferência Episcopal Portuguesa com uma dura reprovação à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

2329que o cromo não vale mais.Gestos (de uma determinada fauna)Ainda cheguei a tempo de ver [ouvir, não ouvi. Só ouço porcaria se distraído e, desta vez, estava prevenido] a política e os assuntos do Estado tratados ao nível da canasta da sardinha! Aquilo não é um dignitário do Estado. Aquilo é uma varina. Uma peixeira sem desprimor para as peixeiras, que as há, dignas.Palavras (de seres racionais)Em compensação ouvi, nas últimas 24 horas, palavras sensatas do Dr. António Pires de Lima, ex-bastonário da Ordem dos Advogados com fundamentados qualificativos para o primeiro-ministro, ao ministro da justiça e aos secretários-de-estado que (face ao que escrevo) são reconfortantes;ouvi e li Alexandre Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins acusar o cromo de «demagogo» e, pelo meio, dizer com todas as letras que «quando fala em tirar aos ricos para dar aos pobres» e declarações afins são «absolutamente intoleráveis», que «temos um parlamento que, em vez de ser o lugar de preferência para controlar as acções do Executivo e para participar limita-se a discutir casamentos de homossexuais e sei lá o quê como se isso fosse uma prioridade do país», que «temos um parlamento que nada discute e nada controla ... veja-se apenas os relatórios do Tribunal de Contas para se verificar que não há ninguém na Assembleia da República que os discuta», que «chegou a altura de dizer basta, de nos organizarmos porque a iniciativa privada em Portugal não tem ninguém que a represente minimamente. Existem umas tantas confederações que não são mais que emprego certo para umas tantas pessoas. Não falam por nós, estão ligadas ao poder e só nos prejudicam (...) Enfrentamos uma crise social enorme que está a ser ainda pior devido à acção dos políticos. Ainda no outro dia ouvi um político na televisão a falar do capital como uns malandros que tudo estragam e nada estão a fazer. Esquecem-se que 25 de Abril houve um, não dois. A iniciativa privada não tem que aturar isto e, se assim for, passem muito bem que nós temos para onde ir» ethe last but not the least, o conforto de ouvir e ler a posição da Conferência Episcopal Portuguesa com uma dura reprovação à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

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