DIREITA LIBERAL: "Noites à Direita" online

07-10-2009
marcar artigo

O economista social-democrata António Borges considerou quarta-feira à noite que o Orçamento de Estado (OE) para 2006 do Governo PS tem «aspectos positivos», mas «não modifica a política económica fundamental», recusando comentar a sua rejeição pelo PSD, noticiou a Lusa.«Se votaria a favor ou contra, não entro nessa polémica que é interna do PSD, por razões óbvias», afirmou Borges, que no último Congresso dos sociais-democratas apresentou uma moção de estratégia (a segunda mais votada, a seguir à de Marques Mendes).António Borges, que foi um dos oradores de uma conferência sobre «A Direita e a Economia», organizada pelas «Noites à Direita. Projecto liberal», recusou desta forma juntar-se à voz da ex-ministra das Finanças do PSD Manuela Ferreira Leite, que afirmou segunda-feira que, se estivesse no Parlamento, ter-se-ia abstido na votação da proposta orçamental do executivo.Pelo lado positivo, Borges destacou no OE a aposta na redução do défice e da despesa pública, mas disse duvidar do cumprimento da proposta.«A grande crítica que faço a este Orçamento é que vai ser muito difícil de cumprir porque é excessivamente optimista e não contém medidas concretas que permitam executá-lo», afirmou o ex-governador do Banco de Portugal, respondendo a uma pergunta da assistência.Jornal de Negócios OnlineE no "Diário Económico" online, citando integralmente uma notícia da Lusa:António Borges considera que orçamento tem "aspectos positivos", mãs não altera errosLusaO economista social- democrata António Borges considerou quarta-feira à noite que o Orçamento de Estado (OE) para 2006 do Governo PS tem "aspectos positivos", mas "não modifica a política económica fundamental", recusando comentar a sua rejeição pelo PSD."Se votaria a favor ou contra, não entro nessa polémica que é interna do PSD, por razões óbvias", afirmou Borges, que no último Congresso dos sociais-democratas apresentou uma moção de estratégia (a segunda mais votada, a seguir à de Marques Mendes).António Borges, que foi um dos oradores de uma conferência sobre "A Direita e a Economia", organizada pelas "Noites à Direita. Projecto liberal", recusou desta forma juntar-se à voz da ex-ministra das Finanças do PSD Manuela Ferreira Leite, que afirmou segunda-feira que, se estivesse no Parlamento, ter-se-ia abestido na votação da proposta orçamental do executivo.Pelo lado positivo, Borges destacou no OE a aposta na redução do défice e da despesa pública, mas disse duvidar do cumprimento da proposta."A grande crítica que faço a este Orçamento é que vai ser muito difícil de cumprir porque é excessivamente optimista e não contém medidas concretas que permitam executá-lo", afirmou o ex-governador do Banco de Portugal, respondendo a uma pergunta da assistência.Borges lamentou, contudo, que o Governo PS mantenha o que considera ser "o erro gravíssimo" da política económica portuguesa: "favorece o sector que está protegido da concorrência e não ajuda o sector que é competitivo com o estrangeiro"."Para se apostar na inovação e na mudança tem de se desistir de apoiar o que existe hoje (Ó) Isto implica necessariamente que há alguém que fica para trás", defendeu Borges, considerando que esta é "uma das principais clivagens entre direita e esquerda" em matéria económica.O economista respondeu ainda a um repto da plateia sobre os poderes do Presidente da República, afirmando que o chefe de Estado deve ser sobretudo "um educador"."Deve saber passar as mensagens que interessam, deve fazer subir o nível de exigência, mas não deve intervir, não deve governar", defendeu.O "agente provocador" da conferência, Daniel Bessa, ex-ministro da Economia de António Guterres, considerou difícil distinguir hoje direita e esquerda (excepção feita ao PCP e Bloco de Esquerda) em matéria económica, mas conseguiu apontar uma "clivagem fracturante" no domínio das relações laborais."A relação entre capital e trabalho não é equilibrada, o trabalhador é a parte fraca e deve ser minimamente protegida", defendeu, manifestando-se contra o despedimento individual sem justa causa.No entanto, questionado pela assistência sobre a dificuldade de despedir um empregado com justa causa, Daniel Bessa atribuiu as culpas a um "enviesamento de esquerda inaceitável" dos tribunais do trabalho, o que lhe valeu um aplauso generalizado da sala.Em matéria de impostos, Bessa defendeu que se deveria "arriscar uma descida considerabilíssima" dos impostos sobre as empresas (IRC) e criticou a criação de um novo escalão de 42 por cento no IRS no OE para 2006, considerando que desincentiva a criação de riqueza."Temos uma taxa de IRC muito alta, mas o Estado não consegue receber dinheiro nenhum", criticou igualmente António Borges, apelando ao Governo para que proceda a uma simplificação e modernização do sistema fiscal.A próxima sessão das "Noites à Direita. Projecto Liberal", uma iniciativa que conta, entre os promotores, com o ex-vice-presidente do CDS António Pires de Lima (que hoje moderou o debate), vai ser no Porto, em Janeiro, sobre a regionalização. Curiosamente, os dois jornais económicos são dos poucos meios de comunicação social que não publicaram nada na versão impressa. Curiosamente, dizemos, porque afinal esta edição das "Noites" era sobre Economia.

O economista social-democrata António Borges considerou quarta-feira à noite que o Orçamento de Estado (OE) para 2006 do Governo PS tem «aspectos positivos», mas «não modifica a política económica fundamental», recusando comentar a sua rejeição pelo PSD, noticiou a Lusa.«Se votaria a favor ou contra, não entro nessa polémica que é interna do PSD, por razões óbvias», afirmou Borges, que no último Congresso dos sociais-democratas apresentou uma moção de estratégia (a segunda mais votada, a seguir à de Marques Mendes).António Borges, que foi um dos oradores de uma conferência sobre «A Direita e a Economia», organizada pelas «Noites à Direita. Projecto liberal», recusou desta forma juntar-se à voz da ex-ministra das Finanças do PSD Manuela Ferreira Leite, que afirmou segunda-feira que, se estivesse no Parlamento, ter-se-ia abstido na votação da proposta orçamental do executivo.Pelo lado positivo, Borges destacou no OE a aposta na redução do défice e da despesa pública, mas disse duvidar do cumprimento da proposta.«A grande crítica que faço a este Orçamento é que vai ser muito difícil de cumprir porque é excessivamente optimista e não contém medidas concretas que permitam executá-lo», afirmou o ex-governador do Banco de Portugal, respondendo a uma pergunta da assistência.Jornal de Negócios OnlineE no "Diário Económico" online, citando integralmente uma notícia da Lusa:António Borges considera que orçamento tem "aspectos positivos", mãs não altera errosLusaO economista social- democrata António Borges considerou quarta-feira à noite que o Orçamento de Estado (OE) para 2006 do Governo PS tem "aspectos positivos", mas "não modifica a política económica fundamental", recusando comentar a sua rejeição pelo PSD."Se votaria a favor ou contra, não entro nessa polémica que é interna do PSD, por razões óbvias", afirmou Borges, que no último Congresso dos sociais-democratas apresentou uma moção de estratégia (a segunda mais votada, a seguir à de Marques Mendes).António Borges, que foi um dos oradores de uma conferência sobre "A Direita e a Economia", organizada pelas "Noites à Direita. Projecto liberal", recusou desta forma juntar-se à voz da ex-ministra das Finanças do PSD Manuela Ferreira Leite, que afirmou segunda-feira que, se estivesse no Parlamento, ter-se-ia abestido na votação da proposta orçamental do executivo.Pelo lado positivo, Borges destacou no OE a aposta na redução do défice e da despesa pública, mas disse duvidar do cumprimento da proposta."A grande crítica que faço a este Orçamento é que vai ser muito difícil de cumprir porque é excessivamente optimista e não contém medidas concretas que permitam executá-lo", afirmou o ex-governador do Banco de Portugal, respondendo a uma pergunta da assistência.Borges lamentou, contudo, que o Governo PS mantenha o que considera ser "o erro gravíssimo" da política económica portuguesa: "favorece o sector que está protegido da concorrência e não ajuda o sector que é competitivo com o estrangeiro"."Para se apostar na inovação e na mudança tem de se desistir de apoiar o que existe hoje (Ó) Isto implica necessariamente que há alguém que fica para trás", defendeu Borges, considerando que esta é "uma das principais clivagens entre direita e esquerda" em matéria económica.O economista respondeu ainda a um repto da plateia sobre os poderes do Presidente da República, afirmando que o chefe de Estado deve ser sobretudo "um educador"."Deve saber passar as mensagens que interessam, deve fazer subir o nível de exigência, mas não deve intervir, não deve governar", defendeu.O "agente provocador" da conferência, Daniel Bessa, ex-ministro da Economia de António Guterres, considerou difícil distinguir hoje direita e esquerda (excepção feita ao PCP e Bloco de Esquerda) em matéria económica, mas conseguiu apontar uma "clivagem fracturante" no domínio das relações laborais."A relação entre capital e trabalho não é equilibrada, o trabalhador é a parte fraca e deve ser minimamente protegida", defendeu, manifestando-se contra o despedimento individual sem justa causa.No entanto, questionado pela assistência sobre a dificuldade de despedir um empregado com justa causa, Daniel Bessa atribuiu as culpas a um "enviesamento de esquerda inaceitável" dos tribunais do trabalho, o que lhe valeu um aplauso generalizado da sala.Em matéria de impostos, Bessa defendeu que se deveria "arriscar uma descida considerabilíssima" dos impostos sobre as empresas (IRC) e criticou a criação de um novo escalão de 42 por cento no IRS no OE para 2006, considerando que desincentiva a criação de riqueza."Temos uma taxa de IRC muito alta, mas o Estado não consegue receber dinheiro nenhum", criticou igualmente António Borges, apelando ao Governo para que proceda a uma simplificação e modernização do sistema fiscal.A próxima sessão das "Noites à Direita. Projecto Liberal", uma iniciativa que conta, entre os promotores, com o ex-vice-presidente do CDS António Pires de Lima (que hoje moderou o debate), vai ser no Porto, em Janeiro, sobre a regionalização. Curiosamente, os dois jornais económicos são dos poucos meios de comunicação social que não publicaram nada na versão impressa. Curiosamente, dizemos, porque afinal esta edição das "Noites" era sobre Economia.

marcar artigo