PONTE EUROPA: CDS

24-05-2009
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O Conselho Nacional do CDS reuniu no último fim de semana em Coimbra (centrismo geográfico) tendo declarado um apoio dividido à candidatura presidencial de Cavaco – o antigo líder do PSD que o reduziu a quatro deputados –, que valeu ao CDS o apodo de partido do táxi, veículo suficiente para todo o grupo parlamentar.O CDS está, uma vez mais, em risco de extinção, com um presidente capaz da mesma atitude que no passado tomaram Freitas do Amaral e Lucas Pires. Ribeiro e Castro é um conservador, convertido à democracia e ao europeísmo, longe do populismo, demagogia e cepticismo europeu de Manuel Monteiro e Paulo Portas.António Pires de Lima foi a voz da oposição ao líder, condenando o «apoio cego» do CDS, «um clube de bairro, com muito poucos adeptos» na expressão de outro deputado – João Rebelo.Depois do apagamento nas autárquicas e da capitulação nas presidenciais, resta ao partido do Largo do Caldas tornar-se um satélite do PSD, com eventual transferência de autarcas eleitos às cavalitas da coligação, até voltar às posições abertamente reaccionárias.Pires de Lima é o putativo sucessor do líder sedeado em Bruxelas e eventual presidente da comissão liquidatária do CDS/PP enquanto Paulo Portas e Santana Lopes congeminam a criação de um novo partido e sonham com a apoteose de uma Direita pura, dura e com forte sedução pelos neo-conservadores americanos.

O Conselho Nacional do CDS reuniu no último fim de semana em Coimbra (centrismo geográfico) tendo declarado um apoio dividido à candidatura presidencial de Cavaco – o antigo líder do PSD que o reduziu a quatro deputados –, que valeu ao CDS o apodo de partido do táxi, veículo suficiente para todo o grupo parlamentar.O CDS está, uma vez mais, em risco de extinção, com um presidente capaz da mesma atitude que no passado tomaram Freitas do Amaral e Lucas Pires. Ribeiro e Castro é um conservador, convertido à democracia e ao europeísmo, longe do populismo, demagogia e cepticismo europeu de Manuel Monteiro e Paulo Portas.António Pires de Lima foi a voz da oposição ao líder, condenando o «apoio cego» do CDS, «um clube de bairro, com muito poucos adeptos» na expressão de outro deputado – João Rebelo.Depois do apagamento nas autárquicas e da capitulação nas presidenciais, resta ao partido do Largo do Caldas tornar-se um satélite do PSD, com eventual transferência de autarcas eleitos às cavalitas da coligação, até voltar às posições abertamente reaccionárias.Pires de Lima é o putativo sucessor do líder sedeado em Bruxelas e eventual presidente da comissão liquidatária do CDS/PP enquanto Paulo Portas e Santana Lopes congeminam a criação de um novo partido e sonham com a apoteose de uma Direita pura, dura e com forte sedução pelos neo-conservadores americanos.

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