Pensar Pedras Salgadas: Unicer encerra fábrica de Vidago em Dezembro 2006

29-09-2009
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A fábrica da água de Vidago vai encerrar no final do ano. A Unicer decidiu transferir a produção para a unidade de Pedras Salgadas, situada a uma distância de dez quilómetros. As sinergias obtidas irão permitir poupanças significativas, depois de um investimento de 12 milhões de euros na modernização de Pedras Salgadas. Os 40 trabalhadores da fábrica de Vidago, que se encontra em laboração parcial, foram convidados a passar para o novo complexo, mediante a oferta de transporte, afirmou ao DN Manuel Marques, director da Unicer Turismo. As negociações ainda estão a decorrer, mas a empresa acredita que a maioria irá aceitar a proposta, apesar da grande rivalidade entre as duas localidades.Para além da poupança, que a Unicer se escusou a quantificar, existe outro motivo para a deslocação da produção. "A fábrica de Vidago está dentro do parque termal, que vamos requalificar com o projecto Aquanattur. Não faz sentido ter uma unidade fabril junto a um hotel ou a um campo de golfe. O seu desaparecimento vai permitir a certificação ambiental do parque e uma ampliação em cerca de cinco mil metros quadrados do projecto de turismo", frisou Manuel Marques. Continuar a produção no mesmo espaço estava, por isso, fora de questão. "A fábrica de Vidago não foi modernizada, tem um equipamento obsoleto. Ou construíamos uma unidade nova ou transferíamos a produção." A empresa optou pela última solução, já que o complexo de Pedras está sobredimensionado para a actual produção, além de estar equipado com modernas tecnologias. Depois da reestruturação efectuada em 2005, que envolveu um investimento de 12 milhões de euros, a fábrica de Pedras Salgadas aumentou a capacidade de produção de 35 para 50 milhões de litros por ano. "Foi feita uma reestruturação das linhas, a produção foi flexibilizada e novos formatos foram introduzidos", sublinhou Rafael Pinto, director adjunto de marketing de águas da Unicer. Porém, a maior inovação "foi feita com a aquisição de uma tecnologia inédita em Portugal, a pasteurização, que permite a produção de águas com sabores sem qualquer adição de conservantes ", destacou o responsável. A junção da produção de Pedras e Vidago vai permitir sinergias ao nível da concentração logística, canais de comunicação, acessibilidade, entre outros aspectos. O transporte da água de Vidago será feito através de tubos subterrâneos (pipelines), pela antiga linha de comboio, num total de cerca de 9,5 quilómetros. A Unicer pretende assim aproveitar o antigo troço da via férrea do Corgo, situado entre as duas localidades.


A fábrica da água de Vidago vai encerrar no final do ano. A Unicer decidiu transferir a produção para a unidade de Pedras Salgadas, situada a uma distância de dez quilómetros. As sinergias obtidas irão permitir poupanças significativas, depois de um investimento de 12 milhões de euros na modernização de Pedras Salgadas. Os 40 trabalhadores da fábrica de Vidago, que se encontra em laboração parcial, foram convidados a passar para o novo complexo, mediante a oferta de transporte, afirmou ao DN Manuel Marques, director da Unicer Turismo. As negociações ainda estão a decorrer, mas a empresa acredita que a maioria irá aceitar a proposta, apesar da grande rivalidade entre as duas localidades.Para além da poupança, que a Unicer se escusou a quantificar, existe outro motivo para a deslocação da produção. "A fábrica de Vidago está dentro do parque termal, que vamos requalificar com o projecto Aquanattur. Não faz sentido ter uma unidade fabril junto a um hotel ou a um campo de golfe. O seu desaparecimento vai permitir a certificação ambiental do parque e uma ampliação em cerca de cinco mil metros quadrados do projecto de turismo", frisou Manuel Marques. Continuar a produção no mesmo espaço estava, por isso, fora de questão. "A fábrica de Vidago não foi modernizada, tem um equipamento obsoleto. Ou construíamos uma unidade nova ou transferíamos a produção." A empresa optou pela última solução, já que o complexo de Pedras está sobredimensionado para a actual produção, além de estar equipado com modernas tecnologias. Depois da reestruturação efectuada em 2005, que envolveu um investimento de 12 milhões de euros, a fábrica de Pedras Salgadas aumentou a capacidade de produção de 35 para 50 milhões de litros por ano. "Foi feita uma reestruturação das linhas, a produção foi flexibilizada e novos formatos foram introduzidos", sublinhou Rafael Pinto, director adjunto de marketing de águas da Unicer. Porém, a maior inovação "foi feita com a aquisição de uma tecnologia inédita em Portugal, a pasteurização, que permite a produção de águas com sabores sem qualquer adição de conservantes ", destacou o responsável. A junção da produção de Pedras e Vidago vai permitir sinergias ao nível da concentração logística, canais de comunicação, acessibilidade, entre outros aspectos. O transporte da água de Vidago será feito através de tubos subterrâneos (pipelines), pela antiga linha de comboio, num total de cerca de 9,5 quilómetros. A Unicer pretende assim aproveitar o antigo troço da via férrea do Corgo, situado entre as duas localidades.

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