Idealista: «Justiça: Fortes críticas»

21-05-2009
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«Mais do que um diagnóstico, advogados e juízes, entre outras figuras ligadas à Justiça, deixam um veredicto: condenado.Um advogado, um ex-Bastonario da Ordem dos Advogados, um juiz desembargador e um deputado e ex-director da Policia Judiciaria juntaram-se para responder à pergunta "O que é hoje a Justiça em Portugal". Garcia Pereira, António Pires de Lima, Eurico Reis e Fernando Negrão debateram a questão e mais do que fazer um diagnóstico ao estado da Justiça no nosso país, lançaram várias críticas.Os alvos: o Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Ministério Público, o funcionamento do sistema da investigação criminal e o Governo. Pires de Lima, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados não poupou nas acusações ao Executivo, nomeadamente no que toca a questão das férias judiciais."Quando se pode mentir ao público sobre o problema das férias judiciais da forma como se fez pode-se tudo. Sou advogado há 47 anos e nunca tive um mês de férias e não me recordo de ter encontrado algum juiz que me dissesse que ia dois meses para fora. Foi-se para o caminho de eliminar essas férias judiciais esquecendo que para isso era necessário reorganizar o funcionamento dos tribunais", disse. Já Fernando Negrão apontou as críticas ao Ministério Público. Diz o ex-director da Polícia Judiciaria que depois da sua criação, na altura do 25 de Abril, o Ministério Público percebeu que podia ter na investigação criminal o motivo da sua afirmação, porque antes de 74 não existia. Nas conclusões, todos foram unânimes: há que mudar, para ter melhor justiça em Portugal, e, no final, António Pires de Lima deixou um retrato sobre o estado da Justiça em Portugal e mais criticas ao Governo».Rádio Renascença, 14/12/2005.


«Mais do que um diagnóstico, advogados e juízes, entre outras figuras ligadas à Justiça, deixam um veredicto: condenado.Um advogado, um ex-Bastonario da Ordem dos Advogados, um juiz desembargador e um deputado e ex-director da Policia Judiciaria juntaram-se para responder à pergunta "O que é hoje a Justiça em Portugal". Garcia Pereira, António Pires de Lima, Eurico Reis e Fernando Negrão debateram a questão e mais do que fazer um diagnóstico ao estado da Justiça no nosso país, lançaram várias críticas.Os alvos: o Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Ministério Público, o funcionamento do sistema da investigação criminal e o Governo. Pires de Lima, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados não poupou nas acusações ao Executivo, nomeadamente no que toca a questão das férias judiciais."Quando se pode mentir ao público sobre o problema das férias judiciais da forma como se fez pode-se tudo. Sou advogado há 47 anos e nunca tive um mês de férias e não me recordo de ter encontrado algum juiz que me dissesse que ia dois meses para fora. Foi-se para o caminho de eliminar essas férias judiciais esquecendo que para isso era necessário reorganizar o funcionamento dos tribunais", disse. Já Fernando Negrão apontou as críticas ao Ministério Público. Diz o ex-director da Polícia Judiciaria que depois da sua criação, na altura do 25 de Abril, o Ministério Público percebeu que podia ter na investigação criminal o motivo da sua afirmação, porque antes de 74 não existia. Nas conclusões, todos foram unânimes: há que mudar, para ter melhor justiça em Portugal, e, no final, António Pires de Lima deixou um retrato sobre o estado da Justiça em Portugal e mais criticas ao Governo».Rádio Renascença, 14/12/2005.

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