Observador ATENTO: O MEDO LARANJA

14-04-2005
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O vice-presidente do PSD, ministro da Presidência e pugilista nas horas vagas, Nuno Morais Sarmento, escreveu uma carta ao número dois do CDS, António Pires de Lima acusando os democratas-cristãos de não respeitarem o acordo pré-eleitoral entre os dois partidos. E visa tanto Pires de Lima como o próprio Portas.Na origem das críticas de Sarmento estão duas entrevistas de Portas e Pires de Lima. No primeiro caso, o vice-presidente do CDS comentou, "em termos comparativos", a formação de listas do PP e do PSD para registar "a intranquilidade de comportamento do PSD".Depois, sucederam-se as declarações do próprio Portas, "admitindo a abertura do CDS para apoiar propostas de Governo em determinadas áreas, na eventualidade de vitória do PS". Defesa e a Política Externa foram as suas áreas em que Portas admitiu os tais "consensos de Estado"."Surpresa", escreve Morais Sarmento na carta a Pires de Lima. Surpresa "tanto maior quanto é sabido que o PSD tem mantido uma atitude intransigente de silêncio relativamente aos processos internos de decisão do CDS, e mesmo no que respeita às [suas] posições públicas".

O vice-presidente do PSD, ministro da Presidência e pugilista nas horas vagas, Nuno Morais Sarmento, escreveu uma carta ao número dois do CDS, António Pires de Lima acusando os democratas-cristãos de não respeitarem o acordo pré-eleitoral entre os dois partidos. E visa tanto Pires de Lima como o próprio Portas.Na origem das críticas de Sarmento estão duas entrevistas de Portas e Pires de Lima. No primeiro caso, o vice-presidente do CDS comentou, "em termos comparativos", a formação de listas do PP e do PSD para registar "a intranquilidade de comportamento do PSD".Depois, sucederam-se as declarações do próprio Portas, "admitindo a abertura do CDS para apoiar propostas de Governo em determinadas áreas, na eventualidade de vitória do PS". Defesa e a Política Externa foram as suas áreas em que Portas admitiu os tais "consensos de Estado"."Surpresa", escreve Morais Sarmento na carta a Pires de Lima. Surpresa "tanto maior quanto é sabido que o PSD tem mantido uma atitude intransigente de silêncio relativamente aos processos internos de decisão do CDS, e mesmo no que respeita às [suas] posições públicas".

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