Interesse Nacional: CDS, o partido revolucionário do séc. XXI

22-03-2005
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Pires de Lima defende que os democratas-cristãos são "os revolucionários do século XXI". O cabeça de lista do CDS pelo Porto responsabiliza a "esquerda do PREC" pelo modelo de salários baixos do país.Numa sessão temática dedicada ao emprego, António Pires de Lima, que na proposta de equipa de Governo do CDS ocupa o lugar de ministro da Economia, responsabilizou a esquerda pelo modelo de baixos salários, ao impedir que a Constituição da República Portuguesa possa ser "flexibilizada". "Os salários mais baixos de toda a Europa que se praticam em Portugal são consequência das leis laborais que herdámos de 1975", afirmou Pires de Lima, criticando a esquerda "do PREC (Processo Revolucionário em Curso)" por continuar a travar as alterações à Lei fundamental."É feio que a esquerda se oponha à revisão da Constituição e mantenha uma tirania de uma minoria sobre a maioria eleita pela vontade popular a cada quatro anos", sublinhou.Também Paulo Portas recuperou no Porto a defesa do valor do mérito na sociedade portuguesa, elegendo como "novo herói social" aqueles que, nascendo pobres, "conseguem fundar empresas e gerar milhares de postos de trabalho". "Para mim herói social, é aquele que faz avançar economicamente e socialmente o país", definiu. Entre as medidas "revolucionárias" que Pires de Lima e Portas apontaram no programa eleitoral do CDS, conta-se a criação, na próxima legislatura, de um índice de empregabilidade para cada estabelecimento de ensino superior. "Faz todo o sentido que um pai, que um jovem, quando escolhe uma escola saiba por informação pública e transparente quantos empregos aquela conseguiu gerar nos últimos anos", explicou Portas, defendendo que "este é o ranking das escolas que interessa". Numa manhã dedicada ao tema do emprego, o líder do CDS puxou pelos galões de ministro da Defesa e recordou, numa visita a uma fábrica da região fundada por um ex- carpinteiro, os postos de trabalho que defendeu, para marcar a diferença com os antecessores socialistas."O PS deixou-me as OGMA falidas, os estaleiros de Viana do Castelo falidos estavam e, por despacho, instruções para fechar as unidades fabris do Exército", criticou Portas, reclamando como obra sua a manutenção de mais de 4.300 postos de trabalho nestes locais. Perante uma plateia de trabalhadores da J.J. Teixeira - uma empresa de carpintaria onde os salários médios são de 650 euros - Portas subiu a um palanque improvisado e deixou o recado:"É bom que as pessoas saibam como se comporta um democrata-cristão e como se comportam os socialistas".


Pires de Lima defende que os democratas-cristãos são "os revolucionários do século XXI". O cabeça de lista do CDS pelo Porto responsabiliza a "esquerda do PREC" pelo modelo de salários baixos do país.Numa sessão temática dedicada ao emprego, António Pires de Lima, que na proposta de equipa de Governo do CDS ocupa o lugar de ministro da Economia, responsabilizou a esquerda pelo modelo de baixos salários, ao impedir que a Constituição da República Portuguesa possa ser "flexibilizada". "Os salários mais baixos de toda a Europa que se praticam em Portugal são consequência das leis laborais que herdámos de 1975", afirmou Pires de Lima, criticando a esquerda "do PREC (Processo Revolucionário em Curso)" por continuar a travar as alterações à Lei fundamental."É feio que a esquerda se oponha à revisão da Constituição e mantenha uma tirania de uma minoria sobre a maioria eleita pela vontade popular a cada quatro anos", sublinhou.Também Paulo Portas recuperou no Porto a defesa do valor do mérito na sociedade portuguesa, elegendo como "novo herói social" aqueles que, nascendo pobres, "conseguem fundar empresas e gerar milhares de postos de trabalho". "Para mim herói social, é aquele que faz avançar economicamente e socialmente o país", definiu. Entre as medidas "revolucionárias" que Pires de Lima e Portas apontaram no programa eleitoral do CDS, conta-se a criação, na próxima legislatura, de um índice de empregabilidade para cada estabelecimento de ensino superior. "Faz todo o sentido que um pai, que um jovem, quando escolhe uma escola saiba por informação pública e transparente quantos empregos aquela conseguiu gerar nos últimos anos", explicou Portas, defendendo que "este é o ranking das escolas que interessa". Numa manhã dedicada ao tema do emprego, o líder do CDS puxou pelos galões de ministro da Defesa e recordou, numa visita a uma fábrica da região fundada por um ex- carpinteiro, os postos de trabalho que defendeu, para marcar a diferença com os antecessores socialistas."O PS deixou-me as OGMA falidas, os estaleiros de Viana do Castelo falidos estavam e, por despacho, instruções para fechar as unidades fabris do Exército", criticou Portas, reclamando como obra sua a manutenção de mais de 4.300 postos de trabalho nestes locais. Perante uma plateia de trabalhadores da J.J. Teixeira - uma empresa de carpintaria onde os salários médios são de 650 euros - Portas subiu a um palanque improvisado e deixou o recado:"É bom que as pessoas saibam como se comporta um democrata-cristão e como se comportam os socialistas".

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