Processo Contra Revolucionário em Curso: As tendências no CDS

02-07-2009
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«A única tendência no CDS é a tendência para acabar. Prova disso é a divisão de um partido pequeno em "tendências".Nós podemos compreender que partidos grandes (e não me refiro exclusivamente a partidos portugueses) possam estar divididos em tendências ou até mesmo ter ramificações ideológicas. Isto faz algum sentido e chega a ser natural. No caso do CDS, estamos a falar de um partido pequeno, com pouca expressão eleitoral, que não tem militantes suficientes para organizar uma excursão a Espanha quanto mais para criar tendências.Mas não foi este contratempo que demoveu um conjunto de pessoas e sabemos que já há uma tendência liberal a organizar-se. António Pires de Lima encabeça-a, o que não é nada bom sinal para a tendência. A vontade da tendência é cortar os pulsos ou adormecer junto à lareira.Sem qualquer convicção, o liberalismo aparece-lhe por acaso, tanto que, talvez Pires de Lima se arrependa no dia em que souber do que se trata. Homens como Pires de Lima não resistem a defender a sopa quente para os pobres. Pires de Lima é uma Maria José Nogueira Pinto em Nova Iorque; um António Guterres com complexo de esquerda; um Freitas do Amaral sem marreca.Deixo uma pergunta aos liberais: Sabendo nós que o liberalismo não é um conceito novo, onde estavam, não no 25 de Abril, mas quando recentemente foram constituídas duas maiorias de direita que não fizeram rigorosamente nada pela causa? Qual era então a tendência?»In LOBI


«A única tendência no CDS é a tendência para acabar. Prova disso é a divisão de um partido pequeno em "tendências".Nós podemos compreender que partidos grandes (e não me refiro exclusivamente a partidos portugueses) possam estar divididos em tendências ou até mesmo ter ramificações ideológicas. Isto faz algum sentido e chega a ser natural. No caso do CDS, estamos a falar de um partido pequeno, com pouca expressão eleitoral, que não tem militantes suficientes para organizar uma excursão a Espanha quanto mais para criar tendências.Mas não foi este contratempo que demoveu um conjunto de pessoas e sabemos que já há uma tendência liberal a organizar-se. António Pires de Lima encabeça-a, o que não é nada bom sinal para a tendência. A vontade da tendência é cortar os pulsos ou adormecer junto à lareira.Sem qualquer convicção, o liberalismo aparece-lhe por acaso, tanto que, talvez Pires de Lima se arrependa no dia em que souber do que se trata. Homens como Pires de Lima não resistem a defender a sopa quente para os pobres. Pires de Lima é uma Maria José Nogueira Pinto em Nova Iorque; um António Guterres com complexo de esquerda; um Freitas do Amaral sem marreca.Deixo uma pergunta aos liberais: Sabendo nós que o liberalismo não é um conceito novo, onde estavam, não no 25 de Abril, mas quando recentemente foram constituídas duas maiorias de direita que não fizeram rigorosamente nada pela causa? Qual era então a tendência?»In LOBI

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