Interesse Nacional: CDS demarca-se, no entanto, das críticas do PSD

22-03-2005
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O CDS-PP lamenta que seja sempre "subestimado nas sondagens pré-eleitorais". Mesmo assim, o vice-presidente dos democratas-cristãos, Pires de Lima, não se identifica com as críticas do PSD. Santana Lopes acusou as empresas que efectuam estudos de opinião de uma "mega fraude"."Não acusamos ninguém de nada, nenhum instituto de sondagens, limitamo-nos a constatar o óbvio", afirmou António Pires de Lima, em conferência de imprensa na sede do partido. Ontem à noite, o líder social-democrata, Pedro Santana Lopes, invocou as diferenças percentuais nas sondagens entre PSD e PS, para afirmar que "está montada uma mega-fraude em torno desta matéria" e assegurar que processará as empresas que falhem previsões face aos resultados eleitorais. Questionado sobre esta posição do líder do parceiro de coligação, Pires de Lima invocou um pacto de silêncio para não responder. "Fizemos um compromisso de não comentar as declarações das pessoas responsáveis do nosso parceiro de coligação", disse o vice-presidente do CDS, acrescentando que cada partido "usa a metodologia que muito bem entender". Sobre as sondagens divulgadas nos últimos dias, que dão ao CDS cerca de seis por cento, longe do objectivo dos "dois dígitos", Pires de Lima lembrou o cenário das últimas legislativas em 2002. "A três semanas das eleições tínhamos entre 4,7 e 6,8 por cento nas sondagens. O resultado eleitoral foi de 8,7 por cento", frisou, sublinhando que o CDS obteve entre "35 e 50 por cento mais" do que indicavam as sondagens. Por esta razão, para o dirigente democrata-cristão os resultados actuais do partido nas sondagens são "um sinal de ânimo e estímulo". "Se o erro for igual ao de 2002, o nosso partido alcançará muito provavelmente a meta dos dois dígitos". No entanto, justificou Pires de Lima, o CDS sentiu necessidade de fazer uma "correcta interpretação" das sondagens e apelar à "mobilização geral" do eleitorado que quer ver repetida a maioria PSD/CDS. "Que ninguém fique em casa no dia 20 de Fevereiro. Os portugueses não irão permitir que os comunistas e a extrema-esquerda tenham um voto a mais do que o CDS", disse, recordando o objectivo do partido de ter mais deputados do que PCP e BE juntos.


O CDS-PP lamenta que seja sempre "subestimado nas sondagens pré-eleitorais". Mesmo assim, o vice-presidente dos democratas-cristãos, Pires de Lima, não se identifica com as críticas do PSD. Santana Lopes acusou as empresas que efectuam estudos de opinião de uma "mega fraude"."Não acusamos ninguém de nada, nenhum instituto de sondagens, limitamo-nos a constatar o óbvio", afirmou António Pires de Lima, em conferência de imprensa na sede do partido. Ontem à noite, o líder social-democrata, Pedro Santana Lopes, invocou as diferenças percentuais nas sondagens entre PSD e PS, para afirmar que "está montada uma mega-fraude em torno desta matéria" e assegurar que processará as empresas que falhem previsões face aos resultados eleitorais. Questionado sobre esta posição do líder do parceiro de coligação, Pires de Lima invocou um pacto de silêncio para não responder. "Fizemos um compromisso de não comentar as declarações das pessoas responsáveis do nosso parceiro de coligação", disse o vice-presidente do CDS, acrescentando que cada partido "usa a metodologia que muito bem entender". Sobre as sondagens divulgadas nos últimos dias, que dão ao CDS cerca de seis por cento, longe do objectivo dos "dois dígitos", Pires de Lima lembrou o cenário das últimas legislativas em 2002. "A três semanas das eleições tínhamos entre 4,7 e 6,8 por cento nas sondagens. O resultado eleitoral foi de 8,7 por cento", frisou, sublinhando que o CDS obteve entre "35 e 50 por cento mais" do que indicavam as sondagens. Por esta razão, para o dirigente democrata-cristão os resultados actuais do partido nas sondagens são "um sinal de ânimo e estímulo". "Se o erro for igual ao de 2002, o nosso partido alcançará muito provavelmente a meta dos dois dígitos". No entanto, justificou Pires de Lima, o CDS sentiu necessidade de fazer uma "correcta interpretação" das sondagens e apelar à "mobilização geral" do eleitorado que quer ver repetida a maioria PSD/CDS. "Que ninguém fique em casa no dia 20 de Fevereiro. Os portugueses não irão permitir que os comunistas e a extrema-esquerda tenham um voto a mais do que o CDS", disse, recordando o objectivo do partido de ter mais deputados do que PCP e BE juntos.

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