CDS-PP: Concelhia de Lisboa

29-09-2009
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CDS-PP garante que fundador do partido tem desenvolvido «doutrina anti-americana que o levou a comparar Bush a Hitler». E essa postura, dizem os populares, «não augura nada de bom» O vice-presidente do CDS-PP, António Pires de Lima, defendeu hoje que o fundador do partido Diogo Freitas do Amaral "é uma presença perigosa" no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Governo socialista, podendo indiciar um afastamento da NATO. "Há razões estruturais para nós do CDS acharmos que o professor Freitas do Amaral é uma presença perigosa na pasta dos Negócios Estrangeiros", disse Pires de Lima aos jornalistas, à margem da reunião do Conselho Nacional do CDS-PP. Como motivos para a presença do fundador e ex-líder do partido no Governo de José Sócrates ser "perigosa", Pires de Lima lembrou que Freitas do Amaral, "ao longo dos últimos anos, tem desenvolvido uma espécie de doutrina anti-americana que o levou a comparar o presidente Bush, eleito democraticamente, a um ditador como Hitler". "É uma atitude que não augura nada de bom relativamente às políticas externas que Portugal vai seguir", sustentou o dirigente democrata-cristão, questionando directamente o primeiro-ministro indigitado sobre as suas futuras políticas nesta área. "Que política vai seguir este Governo relativamente aos nossos aliados como o Reino Unido e os Estados Unidos da América e ao próprio papel de Portugal na NATO?", interrogou. Pires de Lima desafiou também José Sócrates a esclarecer quando é que vai subir os impostos - hipótese que qualificou de "inevitável" e disse já ter sido admitida pelo futuro ministro das Finanças - e "quais os impostos que vão ser aumentados". Ao mesmo tempo que declarou que Freitas do Amaral "nota-se demais" no Governo do PS, o vice-presidente do CDS-PP apontou as "ausências" dos socialistas Vítor Constâncio ("a maior figura da área financeira do PS"), António Vitorino, Jaime Gama e Jorge Coelho no executivo. Quanto à reunião do Conselho Nacional do CDS-PP, que ainda está a decorrer, Pires de Lima desvalorizou a importância das candidaturas à liderança, preferindo destacar a discussão sobre "o que é que o partido quer ser nos próximos quatro anos". O vice-presidente do CDS-PP manifestou, no entanto, o "desejo" de que apareçam várias candidaturas, mas sugeriu que estas poderão ser apresentadas "na véspera do Congresso ou até no próprio Congresso". "Primeiro discutem-se as ideias", afirmou, recordando que "foi isso que aconteceu há sete anos. Paulo Portas só confirmou a sua candidatura na última semana antes do Congresso". Frisando que as candidaturas "não se sucedem" e são "um acto de vontade dos militantes", e assegurando que "a direcção do partido não apresentará um candidato oficial", Pires de Lima adiantou ainda que "há já um trabalho intenso de elaboração de várias moções de estratégia". No final da reunião do Conselho Nacional, serão divulgados a data e o local do congresso do CDS-PP e o próprio presidente demissionário do partido deverá fazer uma declaração aos jornalistas.- Portugal Diário

CDS-PP garante que fundador do partido tem desenvolvido «doutrina anti-americana que o levou a comparar Bush a Hitler». E essa postura, dizem os populares, «não augura nada de bom» O vice-presidente do CDS-PP, António Pires de Lima, defendeu hoje que o fundador do partido Diogo Freitas do Amaral "é uma presença perigosa" no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Governo socialista, podendo indiciar um afastamento da NATO. "Há razões estruturais para nós do CDS acharmos que o professor Freitas do Amaral é uma presença perigosa na pasta dos Negócios Estrangeiros", disse Pires de Lima aos jornalistas, à margem da reunião do Conselho Nacional do CDS-PP. Como motivos para a presença do fundador e ex-líder do partido no Governo de José Sócrates ser "perigosa", Pires de Lima lembrou que Freitas do Amaral, "ao longo dos últimos anos, tem desenvolvido uma espécie de doutrina anti-americana que o levou a comparar o presidente Bush, eleito democraticamente, a um ditador como Hitler". "É uma atitude que não augura nada de bom relativamente às políticas externas que Portugal vai seguir", sustentou o dirigente democrata-cristão, questionando directamente o primeiro-ministro indigitado sobre as suas futuras políticas nesta área. "Que política vai seguir este Governo relativamente aos nossos aliados como o Reino Unido e os Estados Unidos da América e ao próprio papel de Portugal na NATO?", interrogou. Pires de Lima desafiou também José Sócrates a esclarecer quando é que vai subir os impostos - hipótese que qualificou de "inevitável" e disse já ter sido admitida pelo futuro ministro das Finanças - e "quais os impostos que vão ser aumentados". Ao mesmo tempo que declarou que Freitas do Amaral "nota-se demais" no Governo do PS, o vice-presidente do CDS-PP apontou as "ausências" dos socialistas Vítor Constâncio ("a maior figura da área financeira do PS"), António Vitorino, Jaime Gama e Jorge Coelho no executivo. Quanto à reunião do Conselho Nacional do CDS-PP, que ainda está a decorrer, Pires de Lima desvalorizou a importância das candidaturas à liderança, preferindo destacar a discussão sobre "o que é que o partido quer ser nos próximos quatro anos". O vice-presidente do CDS-PP manifestou, no entanto, o "desejo" de que apareçam várias candidaturas, mas sugeriu que estas poderão ser apresentadas "na véspera do Congresso ou até no próprio Congresso". "Primeiro discutem-se as ideias", afirmou, recordando que "foi isso que aconteceu há sete anos. Paulo Portas só confirmou a sua candidatura na última semana antes do Congresso". Frisando que as candidaturas "não se sucedem" e são "um acto de vontade dos militantes", e assegurando que "a direcção do partido não apresentará um candidato oficial", Pires de Lima adiantou ainda que "há já um trabalho intenso de elaboração de várias moções de estratégia". No final da reunião do Conselho Nacional, serão divulgados a data e o local do congresso do CDS-PP e o próprio presidente demissionário do partido deverá fazer uma declaração aos jornalistas.- Portugal Diário

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