Com menta: Remoendo

01-10-2009
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A moinha pingando, à porta do trabalho, e eu remoendo pensamentos preguiçosos que o cigarrito solitário a tal obriga, agora que o socialmente correcto assim impõe e o legal a tanto obriga.O que parecia tão penoso, a menos que seja desculpa de mau fumador, tornou-se afinal num ritual assaz interessante, somente comparável à sociabilização dos que passeiam viralatas ao cair da tarde.É verdade! Não fora o condicionalismo do nicotoide consumo e, pelo menos da minha parte, jamais teria encetado algumas cavaqueiras que ultrapassaram, em muito, o blá-blá de circunstância.Remoía eu nisto, quando os malinos pensamentos se desviaram para o recente caso do Sr. Zé, apanhado em executivas passas num fretado aparelho da nossa frota nacional. E remoendo, senti calores apossando-se de mim segregados por uma glândula, a descobrir, que perante a hipocrisia começa logo a bulir…- Atão não é hipocrisia!!!!Arrepelam-se me as entranhas quando dou de caras com o oportunismo serôdio dos que não se coíbem de malhar no ceguinho.- Aqui d’el rei que o homem foi caaçdo a fumar no avião.E depois, qual é o problema? O homem até ía em trabalho! E com otrabalho não se brinca, né?Pois é, com o trabalho, e o do sô Zé também, não se brinca.… e fui remoendo no ao que chega a hipocrisia dos que, por dá cá aquela palha, zurzem por zurzir, zurzindo e amealhando pontos: Uma vez é porque é bicho que nem parece humano, outras porque em flagrante deslize, comum de humano, aqui vai d’isto que o rei vai nu. Sabem que mais, filisteus protestantes? O nosso Zé tem os mesmíssimos direitos que qualquer um de nós, tá?Se o Zé-povinho pode fumar á porta do trabalho, se o sô Zé ia a trabalhar, qual é o drama?Já percebi! Queriam que o méne fosse fumar pó pé da porta do avião, a 30.000 pés, é? Ide badamerda, mas’é, prontos.


A moinha pingando, à porta do trabalho, e eu remoendo pensamentos preguiçosos que o cigarrito solitário a tal obriga, agora que o socialmente correcto assim impõe e o legal a tanto obriga.O que parecia tão penoso, a menos que seja desculpa de mau fumador, tornou-se afinal num ritual assaz interessante, somente comparável à sociabilização dos que passeiam viralatas ao cair da tarde.É verdade! Não fora o condicionalismo do nicotoide consumo e, pelo menos da minha parte, jamais teria encetado algumas cavaqueiras que ultrapassaram, em muito, o blá-blá de circunstância.Remoía eu nisto, quando os malinos pensamentos se desviaram para o recente caso do Sr. Zé, apanhado em executivas passas num fretado aparelho da nossa frota nacional. E remoendo, senti calores apossando-se de mim segregados por uma glândula, a descobrir, que perante a hipocrisia começa logo a bulir…- Atão não é hipocrisia!!!!Arrepelam-se me as entranhas quando dou de caras com o oportunismo serôdio dos que não se coíbem de malhar no ceguinho.- Aqui d’el rei que o homem foi caaçdo a fumar no avião.E depois, qual é o problema? O homem até ía em trabalho! E com otrabalho não se brinca, né?Pois é, com o trabalho, e o do sô Zé também, não se brinca.… e fui remoendo no ao que chega a hipocrisia dos que, por dá cá aquela palha, zurzem por zurzir, zurzindo e amealhando pontos: Uma vez é porque é bicho que nem parece humano, outras porque em flagrante deslize, comum de humano, aqui vai d’isto que o rei vai nu. Sabem que mais, filisteus protestantes? O nosso Zé tem os mesmíssimos direitos que qualquer um de nós, tá?Se o Zé-povinho pode fumar á porta do trabalho, se o sô Zé ia a trabalhar, qual é o drama?Já percebi! Queriam que o méne fosse fumar pó pé da porta do avião, a 30.000 pés, é? Ide badamerda, mas’é, prontos.

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