os estados da nação: Congresso do PSD

21-07-2005
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Inicia-se amanhã o XXVI Congresso do PPD/PSD. Independentemente das opções ideológicas e políticas de cada um, o PSD tem sido um partido fundamental da democracia portuguesa, a quem os portugueses devem muito. O PSD, por outro lado, sempre habituou os portugueses a lideranças fortes, respeitadas e acima de tudo credíveis. Assim foi com Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mota Pinto, Cavaco Silva, Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa e, mais recentemente Durão Barroso.Com a saída de funções de Durão Barroso, o PSD à semelhança do que sucedeu com o PS em 2001/2002, ficou órfão, perdeu o norte e a legitimidade dos portugueses. Nesse momento, como todos recordarão, Sampaio teve duas hipóteses, ou dissolvia o Parlamento e convocava novas eleições ou, em alternativa nomeava para Primeiro-Ministro, Santana Lopes.Com todo o país a pedir eleições, o PP, o PSD e Sampaio (por esta ordem), optaram pela última daquelas opções, mesmo sabendo que iriam constituir um Governo para apenas dois anos. Prevaleceu naquele momento, o apego ao poder e a satisfação das clientelas.Conscientes de viverem em democracia, os portugueses não aceitaram a escolha do PP, do PSD e de Sampaio e em consequência, a vontade de divórcio entre o povo e os seus eleitos aumentou e agravou-se.Os portugueses passaram a rir-se de um Governo e de um Presidente que não era o deles, que anunciava um Governo mais pequeno que o anterior, o Ministério da Economia no Porto, o Ministério do Turismo no Algarve, o Ministério da Agricultura em Santarém, um hilariante discurso de tomada de posse do Governo, a trapalhada do concurso para os professores e o atraso do inicio das aulas para Outubro, o anuncio da não descida do IRC em 2005, a nomeação de Luis Delgado para Administrador-Delegado da Lusomundo, Mira Amaral reformado da CGD com 18 000 euros mensais, a nomeação de Celeste Cardona para administradora da CGD, o anúncio do ataque aos PPR’s, Contas Poupança habitação e outros mecanismos de poupança da classe média, a implementação das SCUTS com portagens, o anúncio de um pacto secreto desmentido entre Portas e Santana, a cabala entre o Expresso, o Público e o Prof. Marcelo, a não sesta antes da ida à Modalisboa, o anuncio de que os Professores vão assessorar juízes, os túneis do Rossio e das Amoreiras…enfim

Inicia-se amanhã o XXVI Congresso do PPD/PSD. Independentemente das opções ideológicas e políticas de cada um, o PSD tem sido um partido fundamental da democracia portuguesa, a quem os portugueses devem muito. O PSD, por outro lado, sempre habituou os portugueses a lideranças fortes, respeitadas e acima de tudo credíveis. Assim foi com Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mota Pinto, Cavaco Silva, Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa e, mais recentemente Durão Barroso.Com a saída de funções de Durão Barroso, o PSD à semelhança do que sucedeu com o PS em 2001/2002, ficou órfão, perdeu o norte e a legitimidade dos portugueses. Nesse momento, como todos recordarão, Sampaio teve duas hipóteses, ou dissolvia o Parlamento e convocava novas eleições ou, em alternativa nomeava para Primeiro-Ministro, Santana Lopes.Com todo o país a pedir eleições, o PP, o PSD e Sampaio (por esta ordem), optaram pela última daquelas opções, mesmo sabendo que iriam constituir um Governo para apenas dois anos. Prevaleceu naquele momento, o apego ao poder e a satisfação das clientelas.Conscientes de viverem em democracia, os portugueses não aceitaram a escolha do PP, do PSD e de Sampaio e em consequência, a vontade de divórcio entre o povo e os seus eleitos aumentou e agravou-se.Os portugueses passaram a rir-se de um Governo e de um Presidente que não era o deles, que anunciava um Governo mais pequeno que o anterior, o Ministério da Economia no Porto, o Ministério do Turismo no Algarve, o Ministério da Agricultura em Santarém, um hilariante discurso de tomada de posse do Governo, a trapalhada do concurso para os professores e o atraso do inicio das aulas para Outubro, o anuncio da não descida do IRC em 2005, a nomeação de Luis Delgado para Administrador-Delegado da Lusomundo, Mira Amaral reformado da CGD com 18 000 euros mensais, a nomeação de Celeste Cardona para administradora da CGD, o anúncio do ataque aos PPR’s, Contas Poupança habitação e outros mecanismos de poupança da classe média, a implementação das SCUTS com portagens, o anúncio de um pacto secreto desmentido entre Portas e Santana, a cabala entre o Expresso, o Público e o Prof. Marcelo, a não sesta antes da ida à Modalisboa, o anuncio de que os Professores vão assessorar juízes, os túneis do Rossio e das Amoreiras…enfim

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