Seguro até 2006

18-02-2008
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Seguro até 2006

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Ana Baião António José Seguro na bancada: alterações... a prazo

ANTÓNIO José Seguro não vai mexer na direcção parlamentar... para já., assegurou ao EXPRESSO o líder da bancada socialista - que, antes de mais, vai retomar um processo de reorganização interna que já iniciara em Julho e que passa, sobretudo, por alterações a nível das coordenações políticas das diversas áreas de trabalho.

Seguro havia posto o seu lugar à disposição assim que Ferro Rodrigues se demitiu da liderança do PS e reafirmou a sua disponibilidade para sair após a eleição de José Sócrates. Durante a campanha, recorde-se, manteve um prudente distanciamento de todas os candidatos a secretário-geral - após ter recusado protagonizar uma candidatura à liderança apadrinhada, entre outros, por Manuel Alegre.

Bancada Alegre

Sócrates, porém, entendeu renovar a sua confiança no líder parlamentar que Ferro Rodrigues escolhera para suceder a António Costa (episódio que levou a um arrefecimento na relação entre os dois). E Seguro aceitou completar o mandato que, formalmente, termina apenas em Setembro de 2006.

À luz da composição da actual bancada de deputados socialistas a atitude do novo secretário-geral foi a mais avisada. É que contrariamente ao que sucede no universo global de eleitores socialistas, Sócrates não conta com o apoio de 80% dos seus pares no Parlamento. E, aqui, a representação de Alegre (e também a de João Soares) vale bem mais do que os 16% que alcançou nas eleições para secretário-geral.

Começando pela direcção da bancada, em que José Sócrates só tem dois apoiantes declarados - José Junqueiro e Mota Andrade - contra cinco partidários de Alegre - Ana Benavente, Ana Catarina Mendonça, Jorge Strecht, José Magalhães e Manuel Maria Carrilho. João Soares também está representado, por Rui Cunha.

E entre destacados parlamentares e apoiantes de Manuel Alegre ainda se somam nomes como os de João Cravinho, Maria de Belém Roseira, José Vera Jardim, Alberto Martins, Augusto Santos Silva, Medeiros Ferreira, Helena Roseta, Osvaldo de Castro, Jorge Lacão, Marques Júnior ou José Leitão. Nomes com quem o novo secretário-geral obviamente precisa de contar nas batalhas parlamentares que aí vêm. No primeiro teste à sua capacidade para unificar o partido Sócrates passou.

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Ana Baião António José Seguro na bancada: alterações... a prazo

ANTÓNIO José Seguro não vai mexer na direcção parlamentar... para já., assegurou ao EXPRESSO o líder da bancada socialista - que, antes de mais, vai retomar um processo de reorganização interna que já iniciara em Julho e que passa, sobretudo, por alterações a nível das coordenações políticas das diversas áreas de trabalho.

Seguro havia posto o seu lugar à disposição assim que Ferro Rodrigues se demitiu da liderança do PS e reafirmou a sua disponibilidade para sair após a eleição de José Sócrates. Durante a campanha, recorde-se, manteve um prudente distanciamento de todas os candidatos a secretário-geral - após ter recusado protagonizar uma candidatura à liderança apadrinhada, entre outros, por Manuel Alegre.

Bancada Alegre

Sócrates, porém, entendeu renovar a sua confiança no líder parlamentar que Ferro Rodrigues escolhera para suceder a António Costa (episódio que levou a um arrefecimento na relação entre os dois). E Seguro aceitou completar o mandato que, formalmente, termina apenas em Setembro de 2006.

À luz da composição da actual bancada de deputados socialistas a atitude do novo secretário-geral foi a mais avisada. É que contrariamente ao que sucede no universo global de eleitores socialistas, Sócrates não conta com o apoio de 80% dos seus pares no Parlamento. E, aqui, a representação de Alegre (e também a de João Soares) vale bem mais do que os 16% que alcançou nas eleições para secretário-geral.

Começando pela direcção da bancada, em que José Sócrates só tem dois apoiantes declarados - José Junqueiro e Mota Andrade - contra cinco partidários de Alegre - Ana Benavente, Ana Catarina Mendonça, Jorge Strecht, José Magalhães e Manuel Maria Carrilho. João Soares também está representado, por Rui Cunha.

E entre destacados parlamentares e apoiantes de Manuel Alegre ainda se somam nomes como os de João Cravinho, Maria de Belém Roseira, José Vera Jardim, Alberto Martins, Augusto Santos Silva, Medeiros Ferreira, Helena Roseta, Osvaldo de Castro, Jorge Lacão, Marques Júnior ou José Leitão. Nomes com quem o novo secretário-geral obviamente precisa de contar nas batalhas parlamentares que aí vêm. No primeiro teste à sua capacidade para unificar o partido Sócrates passou.

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