Economia
OE 2009: "Tenho consciência que não será um ano fácil para ninguém" - Teixeira dos Santos
Lisboa, 22 Out (Lusa) -- O ministro das Finanças mostrou-se hoje consciente de que o ano de 2009 será difícil para todos, incluindo em matéria de execução orçamental.
"Tenho consciência que 2009 não será um ano fácil para ninguém", disse o ministro referindo-se aos assuntos ligados à execução orçamental.
Fernando Teixeira dos Santos falava na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, onde a equipa do seu ministério veio apresentar o Orçamento do Estado para o próximo ano.
Antes, o ministro tinha explicado que prever para 2009 um défice igual ao de 2008 não significa que haja um "afrouxamento do esforço de consolidação".
Havia um objectivo inicial de colocar o défice de 2009 em 1,5 por cento do PIB, mas com um crescimento de 2,5 por cento. Segundo Teixeira dos Santos, aquela meta "é tão exigente quanto a de manter o défice em 2,2 por cento do PIB com um crescimento de 0,6 por cento".
O ministro admitiu, porém, que o Governo não vai cumprir um dos critérios previstos no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que na sua última revisão definiu que os países devem reduzir o défice estrutural (excluídas as medidas pontuais e os efeitos do ciclo económico) em, pelo menos, 0,5 pontos percentuais.
Para 2009, o governo prevê um valor igual a 1,8 por cento do PIB, contra 2,2 por cento, este ano. Ou seja, a redução é de 0,4 pontos.
O ministro salientou ainda os progressos que serão feitos em 2009 em matéria de reforma da Administração Pública. Teixeira dos Santos, que respondia a questões colocadas pelos deputados do PS, Afonso Candal, e António Gameiro, adiantou que a "expansão da ADSE" na Administração Pública está prevista no Orçamento para 2009 e que os serviços partilhados permitem poupar 150 milhões de euros em 2009 e 2010.
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OE 2009: "Tenho consciência que não será um ano fácil para ninguém" - Teixeira dos Santos
Lisboa, 22 Out (Lusa) -- O ministro das Finanças mostrou-se hoje consciente de que o ano de 2009 será difícil para todos, incluindo em matéria de execução orçamental.
"Tenho consciência que 2009 não será um ano fácil para ninguém", disse o ministro referindo-se aos assuntos ligados à execução orçamental.
Fernando Teixeira dos Santos falava na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, onde a equipa do seu ministério veio apresentar o Orçamento do Estado para o próximo ano.
Antes, o ministro tinha explicado que prever para 2009 um défice igual ao de 2008 não significa que haja um "afrouxamento do esforço de consolidação".
Havia um objectivo inicial de colocar o défice de 2009 em 1,5 por cento do PIB, mas com um crescimento de 2,5 por cento. Segundo Teixeira dos Santos, aquela meta "é tão exigente quanto a de manter o défice em 2,2 por cento do PIB com um crescimento de 0,6 por cento".
O ministro admitiu, porém, que o Governo não vai cumprir um dos critérios previstos no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que na sua última revisão definiu que os países devem reduzir o défice estrutural (excluídas as medidas pontuais e os efeitos do ciclo económico) em, pelo menos, 0,5 pontos percentuais.
Para 2009, o governo prevê um valor igual a 1,8 por cento do PIB, contra 2,2 por cento, este ano. Ou seja, a redução é de 0,4 pontos.
O ministro salientou ainda os progressos que serão feitos em 2009 em matéria de reforma da Administração Pública. Teixeira dos Santos, que respondia a questões colocadas pelos deputados do PS, Afonso Candal, e António Gameiro, adiantou que a "expansão da ADSE" na Administração Pública está prevista no Orçamento para 2009 e que os serviços partilhados permitem poupar 150 milhões de euros em 2009 e 2010.