Câmara dos Lordes: Parte da História

04-07-2009
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A história do Museu Salazar em Santa Comba Dão voltou de novo à actualidade, especialmente depois de se ter falado nisso na Assembleia da Republica.Pessoalmente, não me faz confusão nenhuma que exista um Museu dedicado ao Estado Novo e à particular de figura de Salazar. Desde que se evite que aquilo se torne um local de culto para os apoiantes de extrema direita, mas penso que isso é facilmente resolvido com o mínimo de bom-senso por parte das autoridades competentes. No blogue "Portugal dos Pequeninos" , João Gonçalves relata que: "Uma associação qualquer de "anti-fascistas" destinada a "não apagar a memória" - aparentemente só a esquerda tem direito à memória - fez chegar uma petição à AR contra a pretensão da Câmara de Santa Comba Dão. António Filipe, um PC sério, "relatou" a petição e a sombra do Doutor Salazar voltou a pairar sobre as cabecinhas de avestruz da maioria dos nossos excelsos deputados." Esta questão, no entanto, do "não apagar a memória" é ligeiramente ridicula. Como já disse num dos primeiros textos deste blogue, é preciso começar a perceber e a interiorizar que no nosso país já não paira a ameaça, que muitos parecem ainda querer afirmar, do regresso da ditadura ou seja lá do que for que se pense que pode voltar. Apagar a memória? Um museu que eu saiba, trata-se exactamente do contrário. Está na hora de começarmos a olhar para o que aconteceu há quase 40 anos atrás como isso mesmo. Como memória, como parte da História, e não como um fantasma (ou sombra) que paira sobre o nosso povo.É o nosso dever começar a pensar que do passado devemos apreender com os erros, para estes não se repetirem e que devemos começar a pensar que o futuro e o presente é o que importa.E se para se fazer História é preciso um Museu. So be it.


A história do Museu Salazar em Santa Comba Dão voltou de novo à actualidade, especialmente depois de se ter falado nisso na Assembleia da Republica.Pessoalmente, não me faz confusão nenhuma que exista um Museu dedicado ao Estado Novo e à particular de figura de Salazar. Desde que se evite que aquilo se torne um local de culto para os apoiantes de extrema direita, mas penso que isso é facilmente resolvido com o mínimo de bom-senso por parte das autoridades competentes. No blogue "Portugal dos Pequeninos" , João Gonçalves relata que: "Uma associação qualquer de "anti-fascistas" destinada a "não apagar a memória" - aparentemente só a esquerda tem direito à memória - fez chegar uma petição à AR contra a pretensão da Câmara de Santa Comba Dão. António Filipe, um PC sério, "relatou" a petição e a sombra do Doutor Salazar voltou a pairar sobre as cabecinhas de avestruz da maioria dos nossos excelsos deputados." Esta questão, no entanto, do "não apagar a memória" é ligeiramente ridicula. Como já disse num dos primeiros textos deste blogue, é preciso começar a perceber e a interiorizar que no nosso país já não paira a ameaça, que muitos parecem ainda querer afirmar, do regresso da ditadura ou seja lá do que for que se pense que pode voltar. Apagar a memória? Um museu que eu saiba, trata-se exactamente do contrário. Está na hora de começarmos a olhar para o que aconteceu há quase 40 anos atrás como isso mesmo. Como memória, como parte da História, e não como um fantasma (ou sombra) que paira sobre o nosso povo.É o nosso dever começar a pensar que do passado devemos apreender com os erros, para estes não se repetirem e que devemos começar a pensar que o futuro e o presente é o que importa.E se para se fazer História é preciso um Museu. So be it.

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