Trabalhadores da Siemens em Portugal não vão ser afectados por despedimentos

25-10-2008
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Economia

Trabalhadores da Siemens em Portugal não vão ser afectados por despedimentos

Frank Leonhardt/EPA O Grupo alemão anunciou ontem a supressão de 6.800 postos de trabalho

Os quatro mil trabalhadores das unidades da Siemens em Portugal não vão ser afectados pelos despedimentos anunciados, ontem, pelo grupo alemão no âmbito da reestruturação da empresa que implicará o corte de 6.800 postos de trabalho e pela venda de fábricas.

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“Estamos em condições de afirmar que a Siemens Portugal não vai ser afectada”, afirmou António Filipe, director de comunicação da empresa. “A Siemens Portugal está a crescer a a contratar pessoas”, acrescentou.

A reestruturação da Siemens tem a ver com um “reposicionamento estratégico” no segmento das comunicações empresariais, com a empresa a querer concentrar-se nos serviços e software procurando subcontratar o fabrico dos produtos, esclareceu António Filipe.

Num comunicado divulgado terça-feira, o grupo alemão revela que a companhia, com sede em Munique, vai eliminar cerca de 3.800 empregos directamente e outros 3.000 serão suprimidos pela venda de fábricas ou o estabelecimento de parcerias.

BMW e Henkel também vão reduzir trabalhadores

Já esta quarta-feira, outras multinacionais anunciaram despedimentos em massa.

No âmbito de um plano para melhorar a rentabilidade da empresa, a BMW, fabricante de automóveis alemão, confirmou que vai despedir 8.100 trabalhadores.

Os primeiros trabalhadores a sair são 5 mil, que não pertencem aos quadros da empresa. Os restantes 3.100 deverão abandonar a empresa ao longo de 2008. Destes, 2.500 são relativos a fábricas na Alemanha e 600 trabalham em cidades estrangeiras.

Em todo o Mundo a BMW tem perto de 108 mil empregados, dos quais cerca de 80 mil na Alemanha.

Tendo em vista mais competitividade e redução de custos e apesar do aumento de lucros em 2007, a Henkel, consórcio alemão de bens de consumo, produtor do detergente Persil, anunciou a redução de 3.000 empregos.

Em comunicado, a empresa adiantou que a medida se deve ao encarecimento das matérias-primas, permitindo reduzir os gastos anuais em 150 milhões de euros a partir de 2011. Em 2007, os lucros subiram 8 por cento em relação a 2006, atingindo os 941 milhões de euros.

RTP

2008-02-27 15:41:48

Economia

Trabalhadores da Siemens em Portugal não vão ser afectados por despedimentos

Frank Leonhardt/EPA O Grupo alemão anunciou ontem a supressão de 6.800 postos de trabalho

Os quatro mil trabalhadores das unidades da Siemens em Portugal não vão ser afectados pelos despedimentos anunciados, ontem, pelo grupo alemão no âmbito da reestruturação da empresa que implicará o corte de 6.800 postos de trabalho e pela venda de fábricas.

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“Estamos em condições de afirmar que a Siemens Portugal não vai ser afectada”, afirmou António Filipe, director de comunicação da empresa. “A Siemens Portugal está a crescer a a contratar pessoas”, acrescentou.

A reestruturação da Siemens tem a ver com um “reposicionamento estratégico” no segmento das comunicações empresariais, com a empresa a querer concentrar-se nos serviços e software procurando subcontratar o fabrico dos produtos, esclareceu António Filipe.

Num comunicado divulgado terça-feira, o grupo alemão revela que a companhia, com sede em Munique, vai eliminar cerca de 3.800 empregos directamente e outros 3.000 serão suprimidos pela venda de fábricas ou o estabelecimento de parcerias.

BMW e Henkel também vão reduzir trabalhadores

Já esta quarta-feira, outras multinacionais anunciaram despedimentos em massa.

No âmbito de um plano para melhorar a rentabilidade da empresa, a BMW, fabricante de automóveis alemão, confirmou que vai despedir 8.100 trabalhadores.

Os primeiros trabalhadores a sair são 5 mil, que não pertencem aos quadros da empresa. Os restantes 3.100 deverão abandonar a empresa ao longo de 2008. Destes, 2.500 são relativos a fábricas na Alemanha e 600 trabalham em cidades estrangeiras.

Em todo o Mundo a BMW tem perto de 108 mil empregados, dos quais cerca de 80 mil na Alemanha.

Tendo em vista mais competitividade e redução de custos e apesar do aumento de lucros em 2007, a Henkel, consórcio alemão de bens de consumo, produtor do detergente Persil, anunciou a redução de 3.000 empregos.

Em comunicado, a empresa adiantou que a medida se deve ao encarecimento das matérias-primas, permitindo reduzir os gastos anuais em 150 milhões de euros a partir de 2011. Em 2007, os lucros subiram 8 por cento em relação a 2006, atingindo os 941 milhões de euros.

RTP

2008-02-27 15:41:48

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