EXPRESSO: País

15-03-2008
marcar artigo

Protestos na CREL voltam à estrada

O PROTESTO contra a reintrodução das portagens na CREL, que ontem passou despercebido para muitas pessoas e não envolveu mais de 50 carros, vai ser reeditado na sexta-feira, dia 10, pela Comissão de Utentes daquela circular de Lisboa. Na quarta-feira, aquela comissão - juntamente com a dos utentes do IC19 - vai fazer um apelo a todas as suas congéneres das regiões onde o Governo pretende introduzir portagens para que se associem ao protesto.

Mas já na próxima segunda-feira, dia de regresso às aulas, haverá outra manifestação contra as portagens, promovida pelo Movimento de Cidadãos pela Mobilidade (MCM), que tem já garantidos cerca de 150 veículos.

Isabel Espada, da organização, contou ao EXPRESSO que as viaturas vão circular no sentido Alverca-Queluz sem qualquer identificação de protesto. Autocolantes e panfletos só serão colocados quando os carros estiverem próximo das portagens de Queluz. Foi o modo escolhido para iludir a GNR e evitar que os agentes desviem os condutores para a faixa da direita, explicou.

Quem se associar ao protesto deve pagar com a nota mais alta que tiver, de maneira a complicar os trocos e o trânsito. A líder do MCM disse que ainda não sabe se a sua associação vai participar na marcha de dia 10, porque «não tem conseguido acertar agulhas» com as outras comissões, adiantando «não entender» por que não há união de esforços num objectivo que é o mesmo.

Entretanto, após ter dado, na segunda-feira, uma conferência de imprensa em que acusava a oposição de «aproveitamento» da questão da CREL, o presidente da distrital do PSD de Lisboa, António Preto, enviou uma carta aos munícipes de Sintra, responsabilizando os socialistas pela situação. Ao concelho, cujo presidente, Fernando Seara (eleito pela coligação PSD/CDS), começou por tecer fortes críticas à decisão do Executivo, Preto escreveu que «tudo podia ser diferente se o Governo PS não tivesse esbanjado dinheiro».

Também na segunda-feira, o deputado do PCP António Filipe entregou um requerimento no Parlamento, pedindo explicações ao ministro da Administração Interna sobre as alegadas vigilâncias do SIS aos manifestantes da CREL. E participou ontem (ao lado de uma significativa representação comunista) no protesto organizado pela Comissão de Utentes da CREL. Quanto ao facto de esta parecer ser «apadrinhada» pelo PCP enquanto o MCM parece sê-lo pelos socialistas, António Filipe rejeita «intuitos de dividir». E apesar de não ter conhecimento das acções marcadas para segunda-feira, admite «perfeitamente» poder associar-se-lhes.

Protestos na CREL voltam à estrada

O PROTESTO contra a reintrodução das portagens na CREL, que ontem passou despercebido para muitas pessoas e não envolveu mais de 50 carros, vai ser reeditado na sexta-feira, dia 10, pela Comissão de Utentes daquela circular de Lisboa. Na quarta-feira, aquela comissão - juntamente com a dos utentes do IC19 - vai fazer um apelo a todas as suas congéneres das regiões onde o Governo pretende introduzir portagens para que se associem ao protesto.

Mas já na próxima segunda-feira, dia de regresso às aulas, haverá outra manifestação contra as portagens, promovida pelo Movimento de Cidadãos pela Mobilidade (MCM), que tem já garantidos cerca de 150 veículos.

Isabel Espada, da organização, contou ao EXPRESSO que as viaturas vão circular no sentido Alverca-Queluz sem qualquer identificação de protesto. Autocolantes e panfletos só serão colocados quando os carros estiverem próximo das portagens de Queluz. Foi o modo escolhido para iludir a GNR e evitar que os agentes desviem os condutores para a faixa da direita, explicou.

Quem se associar ao protesto deve pagar com a nota mais alta que tiver, de maneira a complicar os trocos e o trânsito. A líder do MCM disse que ainda não sabe se a sua associação vai participar na marcha de dia 10, porque «não tem conseguido acertar agulhas» com as outras comissões, adiantando «não entender» por que não há união de esforços num objectivo que é o mesmo.

Entretanto, após ter dado, na segunda-feira, uma conferência de imprensa em que acusava a oposição de «aproveitamento» da questão da CREL, o presidente da distrital do PSD de Lisboa, António Preto, enviou uma carta aos munícipes de Sintra, responsabilizando os socialistas pela situação. Ao concelho, cujo presidente, Fernando Seara (eleito pela coligação PSD/CDS), começou por tecer fortes críticas à decisão do Executivo, Preto escreveu que «tudo podia ser diferente se o Governo PS não tivesse esbanjado dinheiro».

Também na segunda-feira, o deputado do PCP António Filipe entregou um requerimento no Parlamento, pedindo explicações ao ministro da Administração Interna sobre as alegadas vigilâncias do SIS aos manifestantes da CREL. E participou ontem (ao lado de uma significativa representação comunista) no protesto organizado pela Comissão de Utentes da CREL. Quanto ao facto de esta parecer ser «apadrinhada» pelo PCP enquanto o MCM parece sê-lo pelos socialistas, António Filipe rejeita «intuitos de dividir». E apesar de não ter conhecimento das acções marcadas para segunda-feira, admite «perfeitamente» poder associar-se-lhes.

marcar artigo