Nesta hora: O jesuíta António Vieira lido pelo jesuíta António Vaz Pinto

30-09-2009
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“Temos algumas coisas em comum: ambos nos chamamos António, ambos nascemos em Lisboa, ambos somos jesuítas e, enfim, ambos acreditamos que é essencial defender a tripla constituída pela fé, pela justiça e pela cultura.” Assim respondia, na tarde de hoje, o padre jesuíta António Vaz Pinto a uma aluna da minha Escola que lhe perguntou se tinha afinidades com o Padre António Vieira.Foi numa “roda de leitura”, com alunos do 11º ano, no âmbito da disciplina de Português, que o encontro aconteceu: o padre António Vaz Pinto, convidado a falar sobre António Vieira (os alunos tinham sugerido que o autor dos Sermões fosse apresentado por um padre e sugeri à colega que fosse um jesuíta), traçou um retrato biográfico animado por um belo enquadramento histórico-cultural (que até deu para falar da ligação de S. Francisco Xavier a Setúbal e para contar algumas pequenas histórias), leu alguns excertos do sermonário vieiriano e respondeu a perguntas dos jovens. Curiosamente, elas rapidamente deixaram de lado o assunto que ali tinha levado o orador e preferiram áreas como o ser padre (“como sentiu a vocação?”), o espírito de missão (“tem participado em muitas missões e o que sente?”), a Igreja na actualidade (“porque há tão poucos jovens ligados à Igreja?”), etc. As respostas não fugiram e o padre António Vaz Pinto testemunhou-se e testemunhou a sua fé, ao mesmo tempo que assinalou a grandeza do outro jesuíta que aqui o trouxe – António Vieira – no contexto do seu tempo e com valores que podem ser referências para a actualidade. O discurso não foi distante e, pelo caminho, ficaram ainda alguns conselhos para estes jovens, sobretudo numa perspectiva de encararem o seu tempo e o seu futuro.


“Temos algumas coisas em comum: ambos nos chamamos António, ambos nascemos em Lisboa, ambos somos jesuítas e, enfim, ambos acreditamos que é essencial defender a tripla constituída pela fé, pela justiça e pela cultura.” Assim respondia, na tarde de hoje, o padre jesuíta António Vaz Pinto a uma aluna da minha Escola que lhe perguntou se tinha afinidades com o Padre António Vieira.Foi numa “roda de leitura”, com alunos do 11º ano, no âmbito da disciplina de Português, que o encontro aconteceu: o padre António Vaz Pinto, convidado a falar sobre António Vieira (os alunos tinham sugerido que o autor dos Sermões fosse apresentado por um padre e sugeri à colega que fosse um jesuíta), traçou um retrato biográfico animado por um belo enquadramento histórico-cultural (que até deu para falar da ligação de S. Francisco Xavier a Setúbal e para contar algumas pequenas histórias), leu alguns excertos do sermonário vieiriano e respondeu a perguntas dos jovens. Curiosamente, elas rapidamente deixaram de lado o assunto que ali tinha levado o orador e preferiram áreas como o ser padre (“como sentiu a vocação?”), o espírito de missão (“tem participado em muitas missões e o que sente?”), a Igreja na actualidade (“porque há tão poucos jovens ligados à Igreja?”), etc. As respostas não fugiram e o padre António Vaz Pinto testemunhou-se e testemunhou a sua fé, ao mesmo tempo que assinalou a grandeza do outro jesuíta que aqui o trouxe – António Vieira – no contexto do seu tempo e com valores que podem ser referências para a actualidade. O discurso não foi distante e, pelo caminho, ficaram ainda alguns conselhos para estes jovens, sobretudo numa perspectiva de encararem o seu tempo e o seu futuro.

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