NOVA ÁGUIA: O BLOGUE DA LUSOFONIA: VEJA 4 – Nelson Ascher – Vieira, o “imperador da língua portuguesa” Com ouro se vai pavimentando o caminho da lusofonia

24-05-2009
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Ler Padre Antônio Vieira é uma experiência inigualável. Abaixo, um trecho do texto de Nelson Ascher sobre o lançamento do primeiro volume da edição completa de seus Sermões (Edições Loyola) e do segundo de suas Cartas (Globo):*Lançando mão de uma opulência inigualável de recursos, os textos de Antônio Vieira, que foram ouvidos, lidos e admirados durante sua vida não só em Portugal, como em outros países, representam um mostruário de quanto, dedicadamente cultivada, nossa língua é capaz. Mas eles contêm mais do que exemplos de grande prosa e oportunidades de deleite estético. Sua imaginação, que, a um tempo medieval e moderna, bebia em fontes tão diversas quanto a cabala judaica ou a mística milenarista, mostrou-se, em História do Futuro e demais incursões messiânicas, uma das mais visionárias do Ocidente, comparável à do místico sueco Emanuel Swedenborg ou à do poeta inglês William Blake – e não é à toa que tenha influenciado tão decisivamente a obra de Fernando Pessoa.(Publicado no Blog do Reinaldo Azevedo)


Ler Padre Antônio Vieira é uma experiência inigualável. Abaixo, um trecho do texto de Nelson Ascher sobre o lançamento do primeiro volume da edição completa de seus Sermões (Edições Loyola) e do segundo de suas Cartas (Globo):*Lançando mão de uma opulência inigualável de recursos, os textos de Antônio Vieira, que foram ouvidos, lidos e admirados durante sua vida não só em Portugal, como em outros países, representam um mostruário de quanto, dedicadamente cultivada, nossa língua é capaz. Mas eles contêm mais do que exemplos de grande prosa e oportunidades de deleite estético. Sua imaginação, que, a um tempo medieval e moderna, bebia em fontes tão diversas quanto a cabala judaica ou a mística milenarista, mostrou-se, em História do Futuro e demais incursões messiânicas, uma das mais visionárias do Ocidente, comparável à do místico sueco Emanuel Swedenborg ou à do poeta inglês William Blake – e não é à toa que tenha influenciado tão decisivamente a obra de Fernando Pessoa.(Publicado no Blog do Reinaldo Azevedo)

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