O CACIMBO: Adelmar Tavares...Poeta e Príncipe dos Trovadores Brasileiros...

09-07-2009
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Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti (Recife, 16 de fevereiro de 1888 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1963 foi um advogado, professor, jurista, magistrado e poeta brasileiro. Ocupou a Cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 25 de março de 1926. Era considerado o Príncipe dos Trovadores Brasileiros.BiografiaEra filho de Francisco Tavares da Silva Cavalcanti e de Maria Cândida Tavares.Ainda como estudante de Direito pela Faculdade de Direito do Recife manifestou interesse pela imprensa colaborando como redator no "Jornal Pequeno". Formou-se no ano de 1909. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, onde veio a ocupar importantes cargos, como os de professor de Direito Penal na Faculdade de Direito do Estado do Rio de Janeiro, de promotor público adjunto (1910), de curador de resíduos e testamentos (1918), de curador de órfãos (1918 a 1940), de advogado do Banco do Brasil (1925 a 1930), de desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal (1940) e finalmente o de presidente do Tribunal de Justiça (1948 a 1950).Mesmo exercendo a magistratura, Adelmar Tavares sempre colaborou com a imprensa, tornando-se conhecido em todo o país por suas trovas. É considerado, até hoje, aquele que mais se dedicou a esse gênero poético no Brasil. Suas trovas sempre mereceram referência na história literária brasileira. Sua obra poética caracteriza-se pelo romantismo, lirismo e sensibilidade. Os temas mais comuns estão relacionados à saudade e à vida simples junto à natureza.Participou da Sociedade Brasileira de Criminologia, do Instituto dos Advogados, da Academia Brasileira de Belas Artes. Escreveu obras jurídicas, entre elas: A história do fideicomisso, Do homicídio eutanásico ou suplicado, Do direito criminal, O desajustamento do delinqüente à profissão.Foi membro e patrono da Academia Brasileira de Trovas, chegando a exercer a presidência desta Academia em 1948..A cidade de Recife .Pátria do meu amor! Recife linda,como te guarda o meu saudoso olhar!Velas ao longe... Os coqueirais de Olinda,e uma terra a nascer da água do mar... .Um céu de estrelas que entrevejo ainda.Sob as pontes, o rio a se estirar...Noites de lua... que saudade infinda...brancas... que dão vontade de chorar... .Filho ingrato, parti... Mas nem um dia,deixei de te lembrar, por mundo alheio,onde me trouxe a glória fugidia. .Pátria, quando eu morrer, piedosa e boa,dá que eu durma o meu sono no teu seio,como um seio de Mãe que ama e perdoa...


Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti (Recife, 16 de fevereiro de 1888 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1963 foi um advogado, professor, jurista, magistrado e poeta brasileiro. Ocupou a Cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 25 de março de 1926. Era considerado o Príncipe dos Trovadores Brasileiros.BiografiaEra filho de Francisco Tavares da Silva Cavalcanti e de Maria Cândida Tavares.Ainda como estudante de Direito pela Faculdade de Direito do Recife manifestou interesse pela imprensa colaborando como redator no "Jornal Pequeno". Formou-se no ano de 1909. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, onde veio a ocupar importantes cargos, como os de professor de Direito Penal na Faculdade de Direito do Estado do Rio de Janeiro, de promotor público adjunto (1910), de curador de resíduos e testamentos (1918), de curador de órfãos (1918 a 1940), de advogado do Banco do Brasil (1925 a 1930), de desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal (1940) e finalmente o de presidente do Tribunal de Justiça (1948 a 1950).Mesmo exercendo a magistratura, Adelmar Tavares sempre colaborou com a imprensa, tornando-se conhecido em todo o país por suas trovas. É considerado, até hoje, aquele que mais se dedicou a esse gênero poético no Brasil. Suas trovas sempre mereceram referência na história literária brasileira. Sua obra poética caracteriza-se pelo romantismo, lirismo e sensibilidade. Os temas mais comuns estão relacionados à saudade e à vida simples junto à natureza.Participou da Sociedade Brasileira de Criminologia, do Instituto dos Advogados, da Academia Brasileira de Belas Artes. Escreveu obras jurídicas, entre elas: A história do fideicomisso, Do homicídio eutanásico ou suplicado, Do direito criminal, O desajustamento do delinqüente à profissão.Foi membro e patrono da Academia Brasileira de Trovas, chegando a exercer a presidência desta Academia em 1948..A cidade de Recife .Pátria do meu amor! Recife linda,como te guarda o meu saudoso olhar!Velas ao longe... Os coqueirais de Olinda,e uma terra a nascer da água do mar... .Um céu de estrelas que entrevejo ainda.Sob as pontes, o rio a se estirar...Noites de lua... que saudade infinda...brancas... que dão vontade de chorar... .Filho ingrato, parti... Mas nem um dia,deixei de te lembrar, por mundo alheio,onde me trouxe a glória fugidia. .Pátria, quando eu morrer, piedosa e boa,dá que eu durma o meu sono no teu seio,como um seio de Mãe que ama e perdoa...

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