O CACIMBO: Orestes Barbosa...Foi poeta e Compositor Popular Brasileiro...

09-07-2009
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Orestes Barbosa é carioca da Aldeia Campista, na região de Vila Isabel, nascido em 7.5.1893.BiografiaEra de origem humilde, filho de militar.Depois de um curso de revisor no Liceu de Artes e Ofícios, exerceria a profissão em jornais. Mercê de seu esforço, subiria as mesas de redação de diversos periódicos.Em 1917, publica seu primeiro livro de poemas, Penumbra Sagrada. Poeta sensível, que se transfigurava na batalha diária e mal-remunerada do jornalismo, empreendia campanhas e não poupava de suas críticas, penetrantes e ácidas, quem quer que fosse. Essa conduta o levou pelo menos três vezes à prisão.Era, como se dizia, "um jornalista de combate".Fazia também a crítica teatral e a crônica do rádio nascente, ainda nos anos 20. Seu mergulho na música popular, como letrista, foi a continuidade natural dessa ambiência e dessa paixão que trazia desde menino, quando dedilhava seu violão.Sua primeira composição gravada seria a valsa Romance de Carnaval, com melodia de J. Machado, cantada por Arnaldo Pescuma em disco da gravadora paulistana Arte-Fone, provavelmente em 1930.A segunda gravação na Odeon, em 1930, seria a cançoneta Bangalô, em parceria com Oswaldo Santiago, cantada por Alvinho.No ano seguinte, 1931, já firmava seu nome com Carioca (com J. Thomaz), samba cantado por Castro Barbosa.De 1938 a 1945, Orestes praticamente se afastou da música popular.Quando voltou, em 1945, não foi com a mesma intensidade, mas seguramente com a mesma qualidade poética.E em sua casa da tranqüila Paquetá se quedaria o guerreiro Orestes em merecido repouso, até que a indesejada das gentes o viesse buscar, em 15.8.1966, aos 73 anos de idade, onze depois de sua última composição gravada..Adeus.Adeus, palavra pequenaTão grande na traduçãoAdeus que eu disse com penaSangrando o meu coração.Eu disse adeus disfarçandoCalando a sinceridadeCom os olhos lacrimejandoPensando já na saudade.Adeus, recordo chorandoNa mágoa dos dias meusAs tuas mãos se agitandoDe longe dizendo adeus.Adeus, gaivotas voandoDe tarde junto do caisUm lenço branco acenandoUm sonho que não vem mais


Orestes Barbosa é carioca da Aldeia Campista, na região de Vila Isabel, nascido em 7.5.1893.BiografiaEra de origem humilde, filho de militar.Depois de um curso de revisor no Liceu de Artes e Ofícios, exerceria a profissão em jornais. Mercê de seu esforço, subiria as mesas de redação de diversos periódicos.Em 1917, publica seu primeiro livro de poemas, Penumbra Sagrada. Poeta sensível, que se transfigurava na batalha diária e mal-remunerada do jornalismo, empreendia campanhas e não poupava de suas críticas, penetrantes e ácidas, quem quer que fosse. Essa conduta o levou pelo menos três vezes à prisão.Era, como se dizia, "um jornalista de combate".Fazia também a crítica teatral e a crônica do rádio nascente, ainda nos anos 20. Seu mergulho na música popular, como letrista, foi a continuidade natural dessa ambiência e dessa paixão que trazia desde menino, quando dedilhava seu violão.Sua primeira composição gravada seria a valsa Romance de Carnaval, com melodia de J. Machado, cantada por Arnaldo Pescuma em disco da gravadora paulistana Arte-Fone, provavelmente em 1930.A segunda gravação na Odeon, em 1930, seria a cançoneta Bangalô, em parceria com Oswaldo Santiago, cantada por Alvinho.No ano seguinte, 1931, já firmava seu nome com Carioca (com J. Thomaz), samba cantado por Castro Barbosa.De 1938 a 1945, Orestes praticamente se afastou da música popular.Quando voltou, em 1945, não foi com a mesma intensidade, mas seguramente com a mesma qualidade poética.E em sua casa da tranqüila Paquetá se quedaria o guerreiro Orestes em merecido repouso, até que a indesejada das gentes o viesse buscar, em 15.8.1966, aos 73 anos de idade, onze depois de sua última composição gravada..Adeus.Adeus, palavra pequenaTão grande na traduçãoAdeus que eu disse com penaSangrando o meu coração.Eu disse adeus disfarçandoCalando a sinceridadeCom os olhos lacrimejandoPensando já na saudade.Adeus, recordo chorandoNa mágoa dos dias meusAs tuas mãos se agitandoDe longe dizendo adeus.Adeus, gaivotas voandoDe tarde junto do caisUm lenço branco acenandoUm sonho que não vem mais

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