O CACIMBO: Capitalismo, pobreza e divórcio...

09-07-2009
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Cavaco Silva prestou um mau serviço ao confundir as origens da pobreza e mostrou que não resiste a dar continuidade à sua isolada caminhada contra a Lei do Divórcio...A pobreza é um problema sistémico no nosso país. Atinge milhares de famílias de um modo persistente. Está directamente ligada aos níveis salariais e ao nível das qualificações.Cerca de 20% da população não consegue sair do limiar de pobreza e os instrumentos de apoio social (RSI CSI) têm-se revelado apenas capazes de conter os limites da pobreza e não chegam para proporcionar a sua erradicação.É, pois, uma questão que merece redobrada atenção em período de crise financeira e económica, num contexto onde o desemprego não pára de crescer.É preciso ir ao fundo do problema e, sem margem para dúvidas, assumir o desígnio da erradicação da pobreza como uma prioridade política. Não simplesmente apelar às consciências, à solidariedade pontual para com os "menos afortunados".Ser pobre não é fruto de um jogo de azar, é fruto do sistema, do capitalismo (é bom que se use o seu nome) e o desenvolvimento económico de um país também passa pelo combate à pobreza.Cavaco Silva, em Fátima, ligou os níveis de pobreza à nova lei do divórcio. Muita gente ficou espantada.Como é possível que uma lei que entrou em vigor há dois meses tenha já estes resultados?As famílias monoparentais, atingidas pela pobreza, não são exclusivamente fruto de divórcio.Cavaco Silva prestou um mau serviço ao confundir as origens da pobreza e mostrou que não resiste a dar continuidade à sua isolada caminhada contra a Lei do Divórcio, que só pode ter como objectivo o alinhamento ideológico dos seus apoiantes.Helena Pintoin Esquerda.net


Cavaco Silva prestou um mau serviço ao confundir as origens da pobreza e mostrou que não resiste a dar continuidade à sua isolada caminhada contra a Lei do Divórcio...A pobreza é um problema sistémico no nosso país. Atinge milhares de famílias de um modo persistente. Está directamente ligada aos níveis salariais e ao nível das qualificações.Cerca de 20% da população não consegue sair do limiar de pobreza e os instrumentos de apoio social (RSI CSI) têm-se revelado apenas capazes de conter os limites da pobreza e não chegam para proporcionar a sua erradicação.É, pois, uma questão que merece redobrada atenção em período de crise financeira e económica, num contexto onde o desemprego não pára de crescer.É preciso ir ao fundo do problema e, sem margem para dúvidas, assumir o desígnio da erradicação da pobreza como uma prioridade política. Não simplesmente apelar às consciências, à solidariedade pontual para com os "menos afortunados".Ser pobre não é fruto de um jogo de azar, é fruto do sistema, do capitalismo (é bom que se use o seu nome) e o desenvolvimento económico de um país também passa pelo combate à pobreza.Cavaco Silva, em Fátima, ligou os níveis de pobreza à nova lei do divórcio. Muita gente ficou espantada.Como é possível que uma lei que entrou em vigor há dois meses tenha já estes resultados?As famílias monoparentais, atingidas pela pobreza, não são exclusivamente fruto de divórcio.Cavaco Silva prestou um mau serviço ao confundir as origens da pobreza e mostrou que não resiste a dar continuidade à sua isolada caminhada contra a Lei do Divórcio, que só pode ter como objectivo o alinhamento ideológico dos seus apoiantes.Helena Pintoin Esquerda.net

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