O CACIMBO: ATÉ QUANDO?

09-07-2009
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SALDO NEGATIVO Dói muito mais arrancar um cabelo a um europeuque amputar uma perna, a frio, a um africano.Passa mais fome um francês com três refeições por diaque um sudanês com um rato por semana.É muito mais doente um alemão com gripeque um indiano com lepra.Sofre muito mais uma americana com caspaque uma iraquiana sem leite para os filhos.É mais perverso cancelar o cartão de crédito a um belgaque roubar o pão da boca a um tailandês.É muito mais grave deitar um papel para o chão na Suíçaque queimar uma floresta inteira no Brasil.É muito mais intolerável o chador de uma muçulmanaque o drama de mil desempregados em Espanha.É mais obscena a falta de papel higiénico num lar suecoque a de água potável em dez aldeias do Sudão.É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holandaque a de insulina nas Honduras.É mais revoltante um português sem telemóvelque um moçambicano sem livros para estudar.É mais triste uma laranjeira seca num colonato hebreuque a demolição de um lar na Palestina.Traumatiza mais a falta de uma Barbie uma menina inglesaque a visão do assassínio dos pais a um menino ugandêse isto não são versos; isto são débitosnuma conta sem provisão do ocidente. Fernando Correia Pina in “Política Operária”


SALDO NEGATIVO Dói muito mais arrancar um cabelo a um europeuque amputar uma perna, a frio, a um africano.Passa mais fome um francês com três refeições por diaque um sudanês com um rato por semana.É muito mais doente um alemão com gripeque um indiano com lepra.Sofre muito mais uma americana com caspaque uma iraquiana sem leite para os filhos.É mais perverso cancelar o cartão de crédito a um belgaque roubar o pão da boca a um tailandês.É muito mais grave deitar um papel para o chão na Suíçaque queimar uma floresta inteira no Brasil.É muito mais intolerável o chador de uma muçulmanaque o drama de mil desempregados em Espanha.É mais obscena a falta de papel higiénico num lar suecoque a de água potável em dez aldeias do Sudão.É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holandaque a de insulina nas Honduras.É mais revoltante um português sem telemóvelque um moçambicano sem livros para estudar.É mais triste uma laranjeira seca num colonato hebreuque a demolição de um lar na Palestina.Traumatiza mais a falta de uma Barbie uma menina inglesaque a visão do assassínio dos pais a um menino ugandêse isto não são versos; isto são débitosnuma conta sem provisão do ocidente. Fernando Correia Pina in “Política Operária”

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