O CACIMBO: Almeida Garrett...Escritor Romântico...154º aniversáro da sua morte...

09-07-2009
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João Baptista da Silva Leitão e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de Fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de Dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.Índice1 Biografia 2 Obras3 Cronologia das obras4 Bibliografia ordenada e completada5 Relevância na literatura portuguesa.Poema.Este inferno de amar.Este inferno de amar — como eu amo! —Quem mo pôs aqui n'alma ... quem foi?Esta chama que alenta e consome,Que é a vida — e que a vida destrói —Como é que se veio a atear,Quando — ai quando se há-de ela apagar?.Eu não sei, não me lembra: o passado,A outra vida que dantes viviEra um sonho talvez... — foi um sonho—Em que paz tão serena a dormi!Oh!, que doce era aquele sonhar ...Quem me veio, ai de mim!, despertar?.Só me lembra que um dia formosoEu passei... dava o Sol tanta luz!E os meus olhos, que vagos giravam,Em seus olhos ardentes os pus.Que fez ela?, eu que fiz? — Não no sei;Mas nessa hora a viver comecei ...


João Baptista da Silva Leitão e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de Fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de Dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.Índice1 Biografia 2 Obras3 Cronologia das obras4 Bibliografia ordenada e completada5 Relevância na literatura portuguesa.Poema.Este inferno de amar.Este inferno de amar — como eu amo! —Quem mo pôs aqui n'alma ... quem foi?Esta chama que alenta e consome,Que é a vida — e que a vida destrói —Como é que se veio a atear,Quando — ai quando se há-de ela apagar?.Eu não sei, não me lembra: o passado,A outra vida que dantes viviEra um sonho talvez... — foi um sonho—Em que paz tão serena a dormi!Oh!, que doce era aquele sonhar ...Quem me veio, ai de mim!, despertar?.Só me lembra que um dia formosoEu passei... dava o Sol tanta luz!E os meus olhos, que vagos giravam,Em seus olhos ardentes os pus.Que fez ela?, eu que fiz? — Não no sei;Mas nessa hora a viver comecei ...

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