O CACIMBO: Sílvio Romero...Foi Poeta, Filósofo e Político Brasileiro...

08-07-2009
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Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (Vila do Lagarto, Sergipe, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) foi um crítico literário, ensaista, poeta, filósofo, professor e político brasileiro.Índice1 Biografia2 Obras2.1 Poesia2.2 Outros3 Academia Brasileira de Letras4 Referência5 Ligações externas.A Águia.´Falar com as nuvens que só têm segredos,Falar com os astros que só têm mistérios,— Foi sempre, águia sublime, o teu portento,Mas dar às almas fortes novas forças,Mais anelos, mais vida, mais grandezas,Eis teu brilho supremo. Sempre altiva,Pode nos corações novos abismosCavar terríveis, grandiosos, santos,Tua vida selvage' impregnadaDe etérea embriaguez. De sobre o cimoDo monte alcantilado, onde repousas,Nutre o teu pensamento enfastiadoSede de ver o sol. Podes fitá-lo,Podes beber mais brilho, e novos ímpetosSentir teu peito de heroísmos cheio.Sim: dá-nos este exemplo: com fulgoresNutrir a alma que definha e se aniquilaTragada do negror que a sorte aninha.Te insulta a tempestade; e arde a lutaEm que entras como atleta sobranceiro,Mostrando na asa o teu problema escrito,E nas garras o enigma da vida!(...)


Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (Vila do Lagarto, Sergipe, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) foi um crítico literário, ensaista, poeta, filósofo, professor e político brasileiro.Índice1 Biografia2 Obras2.1 Poesia2.2 Outros3 Academia Brasileira de Letras4 Referência5 Ligações externas.A Águia.´Falar com as nuvens que só têm segredos,Falar com os astros que só têm mistérios,— Foi sempre, águia sublime, o teu portento,Mas dar às almas fortes novas forças,Mais anelos, mais vida, mais grandezas,Eis teu brilho supremo. Sempre altiva,Pode nos corações novos abismosCavar terríveis, grandiosos, santos,Tua vida selvage' impregnadaDe etérea embriaguez. De sobre o cimoDo monte alcantilado, onde repousas,Nutre o teu pensamento enfastiadoSede de ver o sol. Podes fitá-lo,Podes beber mais brilho, e novos ímpetosSentir teu peito de heroísmos cheio.Sim: dá-nos este exemplo: com fulgoresNutrir a alma que definha e se aniquilaTragada do negror que a sorte aninha.Te insulta a tempestade; e arde a lutaEm que entras como atleta sobranceiro,Mostrando na asa o teu problema escrito,E nas garras o enigma da vida!(...)

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