O Banheirense

20-05-2009
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Ingerências governativasSão vários os casos em que o nosso governo ultrapassa as suas competências, legitimamente atribuídas pelo povo português por meio do voto, obrigando coercivamente outras entidades eleitas e com a mesma legitimidade, a fazer exactamente o que o governo quer. Passa-se um em Coimbra. Impõem a co-incineração. As populações lutam, a Junta de Freguesia de Souselas e a Câmara Municipal de Coimbra juntam-se às fileiras de indignados. A Câmara Municipal através de uma competência legítima proíbe a circulação de camiões que transportem resíduos perigosos na única estrada que garante acessibilidade à cimenteira. Discutível mas legítimo. O governo não concorda e retira-lhe esta competência particular, anulando uma decisão democrática. Já em Setúbal prescinde da realização de um estudo de impacte ambiental, o que é contrário ao definido por lei. O governo põe e dispõe e coloca-se no plano nacional acima de todas as outras entidades. Ah, e por falar em Setúbal e, como já sei que me vão questionar sobre a saída do Presidente da Câmara, a minha opinião é que o Carlos agiu como deveria ter agido e respeitou aquilo porque sempre se norteou. O Partido Comunista Português entendeu que era necessária renovação e o Presidente Carlos respeitou a decisão de um colectivo que trabalhou sempre com ele, pondo o lugar à disposição do partido, tal e qual os estatutos que ele defende estabelecem. Gostei da análise do editor de política da SIC, muito correcta e serena. Entendo que a situação deve estar a ser muito difícil para Carlos e para o Aranha Figueiredo, mas a sua atitude é de louvar, a sua coerência mostra que são grandes homens. Espero que o programa eleitoral da CDU em Setúbal seja cumprido porque isso é que é importante, independentemente do elenco governativo, para que as populações sejam bem servidas. Também relativamente à inspecção do (IGAT) cujos os resultados ainda não foram comunicados à Câmara e já se sabem na Comunicação Social por fuga de informação, considero que o governo deveria actuar para que no futuro se comunique os resultados à entidade investigada e só depois se abra a torneira para a comunicação social. Considero também que as notícias que vieram a lume sobre suicídios de trabalhadores da Câmara Municipal de Setúbal foram feitas com base em falsidades. Uma delas referia os vencimentos dos trabalhadores, fazendo crer que estes eram estipulados pela Câmara quando são definidos por tabela e pelo governo. Usar desgraças para se retirar dividendos políticos é nojento.

Ingerências governativasSão vários os casos em que o nosso governo ultrapassa as suas competências, legitimamente atribuídas pelo povo português por meio do voto, obrigando coercivamente outras entidades eleitas e com a mesma legitimidade, a fazer exactamente o que o governo quer. Passa-se um em Coimbra. Impõem a co-incineração. As populações lutam, a Junta de Freguesia de Souselas e a Câmara Municipal de Coimbra juntam-se às fileiras de indignados. A Câmara Municipal através de uma competência legítima proíbe a circulação de camiões que transportem resíduos perigosos na única estrada que garante acessibilidade à cimenteira. Discutível mas legítimo. O governo não concorda e retira-lhe esta competência particular, anulando uma decisão democrática. Já em Setúbal prescinde da realização de um estudo de impacte ambiental, o que é contrário ao definido por lei. O governo põe e dispõe e coloca-se no plano nacional acima de todas as outras entidades. Ah, e por falar em Setúbal e, como já sei que me vão questionar sobre a saída do Presidente da Câmara, a minha opinião é que o Carlos agiu como deveria ter agido e respeitou aquilo porque sempre se norteou. O Partido Comunista Português entendeu que era necessária renovação e o Presidente Carlos respeitou a decisão de um colectivo que trabalhou sempre com ele, pondo o lugar à disposição do partido, tal e qual os estatutos que ele defende estabelecem. Gostei da análise do editor de política da SIC, muito correcta e serena. Entendo que a situação deve estar a ser muito difícil para Carlos e para o Aranha Figueiredo, mas a sua atitude é de louvar, a sua coerência mostra que são grandes homens. Espero que o programa eleitoral da CDU em Setúbal seja cumprido porque isso é que é importante, independentemente do elenco governativo, para que as populações sejam bem servidas. Também relativamente à inspecção do (IGAT) cujos os resultados ainda não foram comunicados à Câmara e já se sabem na Comunicação Social por fuga de informação, considero que o governo deveria actuar para que no futuro se comunique os resultados à entidade investigada e só depois se abra a torneira para a comunicação social. Considero também que as notícias que vieram a lume sobre suicídios de trabalhadores da Câmara Municipal de Setúbal foram feitas com base em falsidades. Uma delas referia os vencimentos dos trabalhadores, fazendo crer que estes eram estipulados pela Câmara quando são definidos por tabela e pelo governo. Usar desgraças para se retirar dividendos políticos é nojento.

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