barreiro velho: A AUTOEUROPA VITIMA DO SINDICALISMO RADICAL.

02-10-2009
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I A militância no antipartidarismo cultural e reactivo (que fica em casa e que devia votar nem que fosse para contrariar o que não quer) que permitiu os 21,5 % de Junho nas esquerdas radical e extremista já está a dar os seus frutos na Autoeuropa, com prejuízos irreversíveis para quem tem o posto de trabalho como única fonte de rendimento.
E não vai ficar por aqui! Nunca acreditei que o Bloco de Esquerda no seu todo
– o ADN do PSR maioritário convive mal com a ganga da UDP como detesta a complexidade laboral nas fábricas e o cheiro a óleo - tivesse alguma influência nas negociações laborais conduzidas sempre inteligentemente por António Chora (oriundo pêcê) coordenador da comissão de trabalhadores e militante do BE, que se tornou num caso estudo no País e no estrangeiro.
II O pê cê tirando a sua vocação para grandes comícios e manifestações na exploração da desgraça alheia com centenas de milhares na rua, não dá, indícios de ter vocação para mais nada. O paradigma das greves selvagens na Soflusa ou o populismo autárquico e sindical na exploração da desgraça alheia a pedir a nacionalização de uma empresa a cair de podre como a Amoníaco de Portugal no Lavradio, já nos tinha confirmado que os sindicatos de cultura leninista - estalinista são incompetentes para se ocuparem de conflitos complexos no mundo laboral. E os postos de trabalho na Autoeuropa e a sua manutenção em Portugal não são coisa para amadores. Negociar o capital do trabalho ,em Portugal ,com investidores estrangeiros , não é para qualquer amador. III A Autoeuropa tem 3040 colaboradores. Votaram 2.668.
Borrifaram-se 332 ao entregarem a outros a responsabilidade do acto.
Daqui 1.252 votaram “sim” pelo pré-acordo alcançado pela Comissão de Trabalhadores. 1381 com o “não” esmagaram o “sim” a contar com um novo emprego num sindicato, no partido ou numa autarquia camarada ?
28 não sabem o que querem ao refugiarem-se no branco?
Por que razão 7 desabafaram mágoas no boletim de voto anulado? Daqui se conclui que a simplicidade e a ingenuidade no mundo laboral em Portugal é de tal maneira complexa que combate os seus próprios interesses para favorecer o que lhe é desfavorável. Se tudo correu muito bem até Junho 2009, com a comissão de trabalhadores e a administração, porquê este estúpido referendo? Para que serve uma Comissão de Trabalhadores eleita? IV Mais uma vez a bandeira populista dos “direitos adquiridos “ , “descontentamento com pressão e chantagem” ou o “ estão fartos de ver os seus direitos afrontados” refinado com um vocabulário ambíguo de sindicalista dos metalúrgicos do Sul, da CGTP e membro do Comité Central, de que “ o pré-acordo, não sendo mau, constituía uma perda de direitos adquiridos e uma abertura para coisas piores “ dizem que até às próximas eleições em Setembro ninguém vai parar o PCP.
Se não era um “mau acordo “porque o impediram? Com este “mau acordo” perderiam cerca de 48 € até Dezembro de 2009 por trabalharem os dois sábados previstos sem receber horas extraordinárias.
Com o impedimento entre Setembro até Dezembro vão perder entre 480 a 560 €, muito superior aos 336 € a 392 € que perderiam até 2011 com o “mau acordo”.
Perdem mais em dez dias de lay-off que a trabalhar seis sábados até 2001.
V Sacanas!
Quanto pior melhor.
Boa noite.

I A militância no antipartidarismo cultural e reactivo (que fica em casa e que devia votar nem que fosse para contrariar o que não quer) que permitiu os 21,5 % de Junho nas esquerdas radical e extremista já está a dar os seus frutos na Autoeuropa, com prejuízos irreversíveis para quem tem o posto de trabalho como única fonte de rendimento.
E não vai ficar por aqui! Nunca acreditei que o Bloco de Esquerda no seu todo
– o ADN do PSR maioritário convive mal com a ganga da UDP como detesta a complexidade laboral nas fábricas e o cheiro a óleo - tivesse alguma influência nas negociações laborais conduzidas sempre inteligentemente por António Chora (oriundo pêcê) coordenador da comissão de trabalhadores e militante do BE, que se tornou num caso estudo no País e no estrangeiro.
II O pê cê tirando a sua vocação para grandes comícios e manifestações na exploração da desgraça alheia com centenas de milhares na rua, não dá, indícios de ter vocação para mais nada. O paradigma das greves selvagens na Soflusa ou o populismo autárquico e sindical na exploração da desgraça alheia a pedir a nacionalização de uma empresa a cair de podre como a Amoníaco de Portugal no Lavradio, já nos tinha confirmado que os sindicatos de cultura leninista - estalinista são incompetentes para se ocuparem de conflitos complexos no mundo laboral. E os postos de trabalho na Autoeuropa e a sua manutenção em Portugal não são coisa para amadores. Negociar o capital do trabalho ,em Portugal ,com investidores estrangeiros , não é para qualquer amador. III A Autoeuropa tem 3040 colaboradores. Votaram 2.668.
Borrifaram-se 332 ao entregarem a outros a responsabilidade do acto.
Daqui 1.252 votaram “sim” pelo pré-acordo alcançado pela Comissão de Trabalhadores. 1381 com o “não” esmagaram o “sim” a contar com um novo emprego num sindicato, no partido ou numa autarquia camarada ?
28 não sabem o que querem ao refugiarem-se no branco?
Por que razão 7 desabafaram mágoas no boletim de voto anulado? Daqui se conclui que a simplicidade e a ingenuidade no mundo laboral em Portugal é de tal maneira complexa que combate os seus próprios interesses para favorecer o que lhe é desfavorável. Se tudo correu muito bem até Junho 2009, com a comissão de trabalhadores e a administração, porquê este estúpido referendo? Para que serve uma Comissão de Trabalhadores eleita? IV Mais uma vez a bandeira populista dos “direitos adquiridos “ , “descontentamento com pressão e chantagem” ou o “ estão fartos de ver os seus direitos afrontados” refinado com um vocabulário ambíguo de sindicalista dos metalúrgicos do Sul, da CGTP e membro do Comité Central, de que “ o pré-acordo, não sendo mau, constituía uma perda de direitos adquiridos e uma abertura para coisas piores “ dizem que até às próximas eleições em Setembro ninguém vai parar o PCP.
Se não era um “mau acordo “porque o impediram? Com este “mau acordo” perderiam cerca de 48 € até Dezembro de 2009 por trabalharem os dois sábados previstos sem receber horas extraordinárias.
Com o impedimento entre Setembro até Dezembro vão perder entre 480 a 560 €, muito superior aos 336 € a 392 € que perderiam até 2011 com o “mau acordo”.
Perdem mais em dez dias de lay-off que a trabalhar seis sábados até 2001.
V Sacanas!
Quanto pior melhor.
Boa noite.

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