O Telescópio: Telescópio cultural (em directo de Sete Rios)

27-06-2009
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Hoje vou ao teatro. E daí? Bem, há muito tempo que não vou ao teatro e por isso não sei bem o que esperar. Uma peça hilariante onde todo o público se ri ou uma história séria onde todos ficamos a pensar? Ou ambas? Não sei e o nome "A Boda" também não ajuda a decifrar. Vou ter de espera para ver.O teatro tem o dom de conseguir juntar numa só peça um sem número de emoções. E tudo conseguido através dos actores, sem efeitos nem cortes. No teatro, além de ser tudo em directo, os protagonistas têm o público a um palmo de distância. Sentem-se observados por dezenas de olhos que os olham nos olhos e os avaliam, a cada momento. O que deve ser bastante motivador e excitante. No teatro podemos ter improviso, interacção e feedback. O público ri-se e o actor sente-se bem com a sua piada. Há um silêncio sepulcral numa cena triste e o actor ultrapassa os seus limites dramáticos. Tudo interage nos minutos em que dura a peça. Tudo é surpresa (não há sinopse que valha), nada é antecipado. E no final, fica o eco do aplauso quando tudo foi fantástico, ficam as palminhas quando soube a pouco. Mas fica, sobretudo, a lembrança de ter participado na história e de a ter presenciado ali, a um palmo de distância.


Hoje vou ao teatro. E daí? Bem, há muito tempo que não vou ao teatro e por isso não sei bem o que esperar. Uma peça hilariante onde todo o público se ri ou uma história séria onde todos ficamos a pensar? Ou ambas? Não sei e o nome "A Boda" também não ajuda a decifrar. Vou ter de espera para ver.O teatro tem o dom de conseguir juntar numa só peça um sem número de emoções. E tudo conseguido através dos actores, sem efeitos nem cortes. No teatro, além de ser tudo em directo, os protagonistas têm o público a um palmo de distância. Sentem-se observados por dezenas de olhos que os olham nos olhos e os avaliam, a cada momento. O que deve ser bastante motivador e excitante. No teatro podemos ter improviso, interacção e feedback. O público ri-se e o actor sente-se bem com a sua piada. Há um silêncio sepulcral numa cena triste e o actor ultrapassa os seus limites dramáticos. Tudo interage nos minutos em que dura a peça. Tudo é surpresa (não há sinopse que valha), nada é antecipado. E no final, fica o eco do aplauso quando tudo foi fantástico, ficam as palminhas quando soube a pouco. Mas fica, sobretudo, a lembrança de ter participado na história e de a ter presenciado ali, a um palmo de distância.

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