Sol

30-09-2009
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António Chora é líder da Comissão de Trabalhadores da Auto-Europa dirigente do BE. Num almoço de campanha com Francisco Louçã, em Palmela, disse ao SOL que o partido não dá ordens e que sabede político e sindicalista.sublinha

O Bloco de Esquerda não confunde os papéis dos seus membros da direcção que também são dirigentes sindicais. «Não estamos a decidir no partido o que os trabalhadores devem fazer», disse Francisco Louçã ao SOL. António Chora, actual membro da direcção do BE e líder da comissão de trabalhadores da Auto-Europa diz que sabe «separar os papéis» de dirigente e de sindicalista. «É por isso que não há células do partido na empresa» afirmou.

As declarações ao SOL foram feitas antes de um almoço de Francisco Louçã com António Chora e um grupo de outros membros de oito comissões de trabalhadores do parque industrial da Auto-Europa, em Palmela. Além de Louçã, pelo BE, marcaram presença Mariana Aiveca e Fernando Rosas, candidatos pelo BE nas legislativas, pelo distrito de Setúbal.

A inclusão de sindicalistas na direcção do BE é, para Francisco Louçã, uma «opção legítima», como também o é a participação de vários dirigentes da CGTP na direcção do PCP. «Cada partido deve organizar-se como entender», disse ao SOL, considerando que não há uma perda de legitimidade dos sindicalistas por ocuparem cargos partidários.

No entanto, sublinha, «o Bloco organiza-se de forma diferente» em relação ao PCP. Ao não organizar os trabalhadores dentro das empresas em células o BE salvaguarda a separação de papéis. «Não estamos a decidir o que os trabalhadores devem fazer. Estes devem decidir em consciência», afirmou.

António Chora, que é dirigente da Comissão Política do BE, desde o último congresso partidário, em Fevereiro, diz que só está no BE (já foi militante do PCP) por o partido salvaguardar a independência dos sindicalistas. «Nunca confundo a filiação no BE com a Auto-Europa».

Questionado sobre a legitimidade de várias greves marcadas para o período eleitoral, Chora separa várias situações. «Não quero comentar casos que não conheço. Mas se estão em fase de negociações entendo que não serão adequadas. Contudo, se essas negociações se goraram, então a greve, que é a última arma dos trabalhadores, é perfeitamente legítima, mesmo em época de eleições».

Depois do almoço de Louçã com os sindicalistas, será a vez de outro líder partidário vir À Auto-Europa. Louçã e Chora não quiseram alongar-se em comentários, sobre o facto das duas iniciativas decorrem no mesmo dia.

«São iniciativas diferentes. Jerónimo de Sousa vai à porta da empresa, Francisco Louçã veio falar com oito comissões de trabalhadores do parque industrial», afirma António Chora, que antes já tinha dito serem «saudáveis as diferenças de opinião dentro da Comissão de Trabalhadores», onde convivem bloquistas, comunistas e independentes.

António Chora é líder da Comissão de Trabalhadores da Auto-Europa dirigente do BE. Num almoço de campanha com Francisco Louçã, em Palmela, disse ao SOL que o partido não dá ordens e que sabede político e sindicalista.sublinha

O Bloco de Esquerda não confunde os papéis dos seus membros da direcção que também são dirigentes sindicais. «Não estamos a decidir no partido o que os trabalhadores devem fazer», disse Francisco Louçã ao SOL. António Chora, actual membro da direcção do BE e líder da comissão de trabalhadores da Auto-Europa diz que sabe «separar os papéis» de dirigente e de sindicalista. «É por isso que não há células do partido na empresa» afirmou.

As declarações ao SOL foram feitas antes de um almoço de Francisco Louçã com António Chora e um grupo de outros membros de oito comissões de trabalhadores do parque industrial da Auto-Europa, em Palmela. Além de Louçã, pelo BE, marcaram presença Mariana Aiveca e Fernando Rosas, candidatos pelo BE nas legislativas, pelo distrito de Setúbal.

A inclusão de sindicalistas na direcção do BE é, para Francisco Louçã, uma «opção legítima», como também o é a participação de vários dirigentes da CGTP na direcção do PCP. «Cada partido deve organizar-se como entender», disse ao SOL, considerando que não há uma perda de legitimidade dos sindicalistas por ocuparem cargos partidários.

No entanto, sublinha, «o Bloco organiza-se de forma diferente» em relação ao PCP. Ao não organizar os trabalhadores dentro das empresas em células o BE salvaguarda a separação de papéis. «Não estamos a decidir o que os trabalhadores devem fazer. Estes devem decidir em consciência», afirmou.

António Chora, que é dirigente da Comissão Política do BE, desde o último congresso partidário, em Fevereiro, diz que só está no BE (já foi militante do PCP) por o partido salvaguardar a independência dos sindicalistas. «Nunca confundo a filiação no BE com a Auto-Europa».

Questionado sobre a legitimidade de várias greves marcadas para o período eleitoral, Chora separa várias situações. «Não quero comentar casos que não conheço. Mas se estão em fase de negociações entendo que não serão adequadas. Contudo, se essas negociações se goraram, então a greve, que é a última arma dos trabalhadores, é perfeitamente legítima, mesmo em época de eleições».

Depois do almoço de Louçã com os sindicalistas, será a vez de outro líder partidário vir À Auto-Europa. Louçã e Chora não quiseram alongar-se em comentários, sobre o facto das duas iniciativas decorrem no mesmo dia.

«São iniciativas diferentes. Jerónimo de Sousa vai à porta da empresa, Francisco Louçã veio falar com oito comissões de trabalhadores do parque industrial», afirma António Chora, que antes já tinha dito serem «saudáveis as diferenças de opinião dentro da Comissão de Trabalhadores», onde convivem bloquistas, comunistas e independentes.

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