Comunidades Portuguesas: DFA e residentes no Canadá. Declarações «caíram bem»

12-10-2009
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Continua a ser verdade: a falar é que a gente se entende(Reporte de Toronto para CP)- As declarações prestadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros quando já se dirigia ao avião que o transportou ao Canadá, e que a RTP-Internacional divulgou com grande relevo, foram muito bem acolhidas pelos portugueses que vivem neste país.Porque o ministro pôs o dedo na ferida ao aludir à "precipitação" e "desumanidade" da expulsão ordenada pelo governo federal. É mundialmente conhecida a generosidade, a compaixão do Canadá, e na vigência dos governos liberais, as expulsões atingiam sobretudo os que tinham cadastro policial, sendo timbre desses governos optar por amnistias administrativas quando os ilegais apresentaram provas de qualidades de trabalho e de recta conduta. Infelizmente, os conservadores são arautos de uma dureza que, de facto, é desumana. Os actuais governantes do Canadá são jovens ambiciosos e precipitados.Mas há ainda outros motivos por que os nossos emigrantes gostaram das palavras e presença de Diogo Freitas do Amaral: têm sido deportados muitos ilegais de várias nacionalidades, num total de 11 mil, e nenhum governante desses países veio ao Canadá defender os seus compatriotas. E, também, o facto de o governo português ter contratado um advogado canadiano especializado em Imigração para fornecer ao lado português todas as explicações e argumentos, não estando arredada a hipótese de o advogado poder vir a assumir a defesa dos interesses dos portugueses que, mal aconselhados e enganados por "conselheiros de imigração" e certos advogados que pouco devem à competência e à honestidade, acreditaram cegamente que era fácil transformar uma ilegalidade numa legalidade.


Continua a ser verdade: a falar é que a gente se entende(Reporte de Toronto para CP)- As declarações prestadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros quando já se dirigia ao avião que o transportou ao Canadá, e que a RTP-Internacional divulgou com grande relevo, foram muito bem acolhidas pelos portugueses que vivem neste país.Porque o ministro pôs o dedo na ferida ao aludir à "precipitação" e "desumanidade" da expulsão ordenada pelo governo federal. É mundialmente conhecida a generosidade, a compaixão do Canadá, e na vigência dos governos liberais, as expulsões atingiam sobretudo os que tinham cadastro policial, sendo timbre desses governos optar por amnistias administrativas quando os ilegais apresentaram provas de qualidades de trabalho e de recta conduta. Infelizmente, os conservadores são arautos de uma dureza que, de facto, é desumana. Os actuais governantes do Canadá são jovens ambiciosos e precipitados.Mas há ainda outros motivos por que os nossos emigrantes gostaram das palavras e presença de Diogo Freitas do Amaral: têm sido deportados muitos ilegais de várias nacionalidades, num total de 11 mil, e nenhum governante desses países veio ao Canadá defender os seus compatriotas. E, também, o facto de o governo português ter contratado um advogado canadiano especializado em Imigração para fornecer ao lado português todas as explicações e argumentos, não estando arredada a hipótese de o advogado poder vir a assumir a defesa dos interesses dos portugueses que, mal aconselhados e enganados por "conselheiros de imigração" e certos advogados que pouco devem à competência e à honestidade, acreditaram cegamente que era fácil transformar uma ilegalidade numa legalidade.

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