SAPO Notícias: LUSA

28-05-2007
marcar artigo

Washington, 24 Mai (Lusa) - O presidente norte-americano George W. Bush afirmou hoje que o próximo Verão «será crítico» no Iraque e que há que esperar «fortes confrontos» no país durante as próximas semanas.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca, Bush indicou que «este Verão será crítico para a nova estratégia no Iraque» e recordou que os iraquianos estão a sair de «anos de ditadura» e que, portanto, a situação não pode ser fácil.

Bush notou que a Casa Branca e o Congresso norte-americano concordavam que o governo iraquiano deve «mostrar progressos reais», numa altura em que o Congresso se prepara para votar uma proposta financiando a guerra no Iraque.

Após semanas de braço-de-ferro com a Casa Branca, os democratas renunciaram a incluir no texto sobre o financiamento da guerra uma cláusula fixando uma data para a retirada dos soldados norte-americanos do país.

O novo texto fixará, antes, a necessidade de o governo iraquiano respeitar alguns objectivos políticos e económicos.

Este texto «revela um consenso sobre o facto de o governo iraquiano dever mostrar progressos reais em troca pela continuação do apoio e dos sacrifícios da América", afirmou Bush.

O presidente norte-americano, que garante que uma retirada precipitada do Iraque teria consequências catastróficas para este país, declarou por outro lado que as tropas dos Estados Unidos deixarão o Iraque se o governo de Bagdad o solicitar.

«Estamos lá a convite do governo iraquiano. É um país soberano», sublinhou Bush. «Se nos dissessem para partirmos, partiríamos», acrescentou.

O recuo do Congresso poderá contudo decepcionar alguns democratas, eleitos para a Câmara de Representantes há seis meses com base na promessa de uma retirada o mais rápida possível do Iraque.

RP.

Lusa/Fim

Washington, 24 Mai (Lusa) - O presidente norte-americano George W. Bush afirmou hoje que o próximo Verão «será crítico» no Iraque e que há que esperar «fortes confrontos» no país durante as próximas semanas.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca, Bush indicou que «este Verão será crítico para a nova estratégia no Iraque» e recordou que os iraquianos estão a sair de «anos de ditadura» e que, portanto, a situação não pode ser fácil.

Bush notou que a Casa Branca e o Congresso norte-americano concordavam que o governo iraquiano deve «mostrar progressos reais», numa altura em que o Congresso se prepara para votar uma proposta financiando a guerra no Iraque.

Após semanas de braço-de-ferro com a Casa Branca, os democratas renunciaram a incluir no texto sobre o financiamento da guerra uma cláusula fixando uma data para a retirada dos soldados norte-americanos do país.

O novo texto fixará, antes, a necessidade de o governo iraquiano respeitar alguns objectivos políticos e económicos.

Este texto «revela um consenso sobre o facto de o governo iraquiano dever mostrar progressos reais em troca pela continuação do apoio e dos sacrifícios da América", afirmou Bush.

O presidente norte-americano, que garante que uma retirada precipitada do Iraque teria consequências catastróficas para este país, declarou por outro lado que as tropas dos Estados Unidos deixarão o Iraque se o governo de Bagdad o solicitar.

«Estamos lá a convite do governo iraquiano. É um país soberano», sublinhou Bush. «Se nos dissessem para partirmos, partiríamos», acrescentou.

O recuo do Congresso poderá contudo decepcionar alguns democratas, eleitos para a Câmara de Representantes há seis meses com base na promessa de uma retirada o mais rápida possível do Iraque.

RP.

Lusa/Fim

marcar artigo