Miragatos: objectos de culto: Dia do Valentim

08-10-2009
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UM PEDAÇO DE CÉUTu, a que eu amo nesta manhãque trouxe a tua imagem com os ruídosda rua, vai até à janela,levanta as persianas do quarto, e olhao céu como se ele fosseum espelho. Diz-me, então,o que vês? As nuvens que passampelos teus olhos? Um azul cujasombra te desenha o contornodas pálpebras? A mancha rosa do nascenteque o horizonte roubou aoteu rosto? Mas não te demores. Um espelhonão se pode olhar muito tempo; eo céu da manhã é dos que mudam comas variações da alma. Pode ser que o céuroube um sorriso aos teus lábios: emo traga, para que eu o ponha neste poema,onde te vejo, um instante, enquantoa manhã não acaba.nuno júdice


UM PEDAÇO DE CÉUTu, a que eu amo nesta manhãque trouxe a tua imagem com os ruídosda rua, vai até à janela,levanta as persianas do quarto, e olhao céu como se ele fosseum espelho. Diz-me, então,o que vês? As nuvens que passampelos teus olhos? Um azul cujasombra te desenha o contornodas pálpebras? A mancha rosa do nascenteque o horizonte roubou aoteu rosto? Mas não te demores. Um espelhonão se pode olhar muito tempo; eo céu da manhã é dos que mudam comas variações da alma. Pode ser que o céuroube um sorriso aos teus lábios: emo traga, para que eu o ponha neste poema,onde te vejo, um instante, enquantoa manhã não acaba.nuno júdice

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