Miragatos: objectos de culto: Viagem à Namíbia (III)

08-10-2009
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Formalismos O visto para Angola, o seguro de viagem, as vacinas, o roaming, a reserva de moeda estrangeira e a compra do vestuário e equipamento adequados ocuparam-me grande parte do tempo livre nas semanas que antecederam a partida. A obtenção do visto para Angola foi demorada, antecipando o ritmo do país que viemos a encontrar depois. Na ida ficaríamos em trânsito no aeroporto de Luanda, na vinda contávamos visitar a cidade durante 3 dias. Eram necessários, deste modo, 2 vistos de entrada, com pagamento em duplicado. Para os conseguirmos tornava-se necessário prestarmos provas de desafogo financeiro, com a fotocópia de extractos de contas bancárias ou cartões de crédito, uma carta convite de um residente naquele país, 2 fotografias, uns quantos euros e 3 impressos bem preenchidos. De início, a agência informou-nos que nos passavam o visto sem que fosse necessário remeter o passaporte para a embaixada angolana em Lisboa, mas depois vieram a concluir que este era necessário para o afixarem e lá os remetemos um pouco em cima da hora, com algum receio que já não fosse a tempo. Desconheço ainda de quem foi o lapso. O seguro de viagem foi feito a pensar nalgum problema de saúde ou de bagagens que pudesse ocorrer. Uma companhia de seguros só o queria fazer com maior proximidade da partida – não o fez, fui a outra. Não sei se eram verdadeiramente instruções superiores ou pouca vontade do funcionário. Qual o problema em fazer um seguro com alguma antecedência quando na apólice é definido o prazo de seguro e itinerário? Na segunda companhia houve mais profissionalismo e rapidez no atendimento, após se ter verificado que a Namíbia não constava na lista negra dos países para os quais ou nem se responsabilizam em fazer seguros ou então, imagino, os prémios custam os olhos da cara. Houve ainda que ir a uma consulta de medicina tropical na delegação de saúde de Angra, onde me foram prescritos o reforço da vacina do tétano, a vacina da febre amarela (obrigatória para entrar em Angola), as vacinas para as hepatites A e B e o medicamento para a profilaxia da malária - o primeiro comprimido tem de ser tomado 7 dias antes de se dar início à viagem e os seguintes são tomados precisamente de 7 em 7 dias, tendo que se dar continuidade ao tratamento durante duas semanas após o regresso. Para poder estar acessível à família por telefone, tratei do roaming do telemóvel (com um cartão só do conhecimento de 2 ou 3 pessoas para não ser incomodada), contudo, apesar de tais precauções só tive acesso a chamadas para a rede fixa e ao serviço de mensagens - um assunto que a TMN, através da PT, não me soube informar correctamente. Ainda foi necessário passar de cartão recarregável a contrato para se obter este serviço tão pouco disponível e encarecido pelo facto de não ser possível efectuar chamadas para a mesma rede. A moeda oficial da Namíbia é o dólar namibiano, que está indexado ao rand sul-africano, sendo este usado no país a par da moeda nacional, pelo que houve que arranjar os rands com alguma antecedência – um euro vale 7,5 dólares/rands. Para Angola eram necessários dólares americanos, sendo ainda esta a moeda forte do país.


Formalismos O visto para Angola, o seguro de viagem, as vacinas, o roaming, a reserva de moeda estrangeira e a compra do vestuário e equipamento adequados ocuparam-me grande parte do tempo livre nas semanas que antecederam a partida. A obtenção do visto para Angola foi demorada, antecipando o ritmo do país que viemos a encontrar depois. Na ida ficaríamos em trânsito no aeroporto de Luanda, na vinda contávamos visitar a cidade durante 3 dias. Eram necessários, deste modo, 2 vistos de entrada, com pagamento em duplicado. Para os conseguirmos tornava-se necessário prestarmos provas de desafogo financeiro, com a fotocópia de extractos de contas bancárias ou cartões de crédito, uma carta convite de um residente naquele país, 2 fotografias, uns quantos euros e 3 impressos bem preenchidos. De início, a agência informou-nos que nos passavam o visto sem que fosse necessário remeter o passaporte para a embaixada angolana em Lisboa, mas depois vieram a concluir que este era necessário para o afixarem e lá os remetemos um pouco em cima da hora, com algum receio que já não fosse a tempo. Desconheço ainda de quem foi o lapso. O seguro de viagem foi feito a pensar nalgum problema de saúde ou de bagagens que pudesse ocorrer. Uma companhia de seguros só o queria fazer com maior proximidade da partida – não o fez, fui a outra. Não sei se eram verdadeiramente instruções superiores ou pouca vontade do funcionário. Qual o problema em fazer um seguro com alguma antecedência quando na apólice é definido o prazo de seguro e itinerário? Na segunda companhia houve mais profissionalismo e rapidez no atendimento, após se ter verificado que a Namíbia não constava na lista negra dos países para os quais ou nem se responsabilizam em fazer seguros ou então, imagino, os prémios custam os olhos da cara. Houve ainda que ir a uma consulta de medicina tropical na delegação de saúde de Angra, onde me foram prescritos o reforço da vacina do tétano, a vacina da febre amarela (obrigatória para entrar em Angola), as vacinas para as hepatites A e B e o medicamento para a profilaxia da malária - o primeiro comprimido tem de ser tomado 7 dias antes de se dar início à viagem e os seguintes são tomados precisamente de 7 em 7 dias, tendo que se dar continuidade ao tratamento durante duas semanas após o regresso. Para poder estar acessível à família por telefone, tratei do roaming do telemóvel (com um cartão só do conhecimento de 2 ou 3 pessoas para não ser incomodada), contudo, apesar de tais precauções só tive acesso a chamadas para a rede fixa e ao serviço de mensagens - um assunto que a TMN, através da PT, não me soube informar correctamente. Ainda foi necessário passar de cartão recarregável a contrato para se obter este serviço tão pouco disponível e encarecido pelo facto de não ser possível efectuar chamadas para a mesma rede. A moeda oficial da Namíbia é o dólar namibiano, que está indexado ao rand sul-africano, sendo este usado no país a par da moeda nacional, pelo que houve que arranjar os rands com alguma antecedência – um euro vale 7,5 dólares/rands. Para Angola eram necessários dólares americanos, sendo ainda esta a moeda forte do país.

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