Um portuga em apuros nos trópicos: O Polvo Socialista

10-07-2009
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O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, foi citado por um dos empresários portugueses detidos no Rio de Janeiro, no âmbito da ‘Operação Furacão’, que desmantelou uma rede de branqueamento de capitais, conforme anunciou o Expresso on-line. Fonte da secretaria de Estado disse que António Braga conhecia Licínio Soares Bastos (um dos detidos) de quem tinha as “melhores referências”.Jaime Garcia Dias, advogado e um dos detidos pela Polícia Federal (PF) brasileira no caso da "máfia das sentenças", foi escutado a conversar com o pai, dizendo a este que o secretário António Braga poderia ser um contato para desembargar uma obra em Portugal.Na conversa, que consta do relatório da PF a que o jornal Expresso teve acesso, foi feita uma referência a um presidente de câmara socialista da região de Braga. No processo foram detidos dois portugueses: Laurentino Santos e Licínio Soares Bastos, nomeado, em 2006, Cônsul Honorário em Cabo Frio (onde reside um número insignificante de portugueses, não justificando a implementação de serviços diplomáticos).O jornal Público divulgou ontem que o PSD deve exigir esclarecimentos por parte do PS “com urgência”, sobre as ligações dos socialistas aos detidos no Rio. O grupo é acusado de, a partir do Brasil, negociar sentenças judiciais e decisões políticas para beneficiar casas de bingo e de máquinas de jogos de azar. Segundo as investigações, o português Licínio Soares Bastos, é um dos maiores financiadores do PS no Brasil e suportou grande parte das despesas da campanha do candidato socialista ao círculo fora da Europa nas legislativas de 2005, Aníbal Araújo.Licínio é também proprietário do imóvel onde está instalada a sede do PS na Barra da Tijuca (RJ). O empresário viria a ser nomeado cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, um ano depois de José Sócrates chegar ao poder, mas o processo nunca chegou a ser formalizado junto do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A Polícia Federal brasileira suspeita que o português fosse o intermediário do grupo nas negociações para abrir casinos em Portugal e no Brasil. Numa das escutas anexadas ao processo, outro detido, o advogado e empresário Jaime Garcia Dias, admitia ao vice-presidente da Associação dos Bingos do Rio de Janeiro, José Renato Granado, que estava em Portugal reunido com deputados e que as despesas da estadia estavam a ser suportadas “pelo presidente da câmara”. Na transcrição da escuta, o empresário brasileiro nunca revelava o nome ou o partido dos deputados e do autarca. José Cesário, deputado do PSD e antigo secretário de Estado das Comunidades, disse que o PS e o Governo têm de “clarificar esta situação com urgência”, referindo que é o nome de Portugal e das comunidades portuguesas “que está em risco”.Algo vai mal na República Socialista! O rol de mentiras dos governantes está-se a tornar demasiadamente grande. Por enquanto, o agente 0069 mantém-se no terreno, na expectativa de novos acontecimentos nos trópicos.


O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, foi citado por um dos empresários portugueses detidos no Rio de Janeiro, no âmbito da ‘Operação Furacão’, que desmantelou uma rede de branqueamento de capitais, conforme anunciou o Expresso on-line. Fonte da secretaria de Estado disse que António Braga conhecia Licínio Soares Bastos (um dos detidos) de quem tinha as “melhores referências”.Jaime Garcia Dias, advogado e um dos detidos pela Polícia Federal (PF) brasileira no caso da "máfia das sentenças", foi escutado a conversar com o pai, dizendo a este que o secretário António Braga poderia ser um contato para desembargar uma obra em Portugal.Na conversa, que consta do relatório da PF a que o jornal Expresso teve acesso, foi feita uma referência a um presidente de câmara socialista da região de Braga. No processo foram detidos dois portugueses: Laurentino Santos e Licínio Soares Bastos, nomeado, em 2006, Cônsul Honorário em Cabo Frio (onde reside um número insignificante de portugueses, não justificando a implementação de serviços diplomáticos).O jornal Público divulgou ontem que o PSD deve exigir esclarecimentos por parte do PS “com urgência”, sobre as ligações dos socialistas aos detidos no Rio. O grupo é acusado de, a partir do Brasil, negociar sentenças judiciais e decisões políticas para beneficiar casas de bingo e de máquinas de jogos de azar. Segundo as investigações, o português Licínio Soares Bastos, é um dos maiores financiadores do PS no Brasil e suportou grande parte das despesas da campanha do candidato socialista ao círculo fora da Europa nas legislativas de 2005, Aníbal Araújo.Licínio é também proprietário do imóvel onde está instalada a sede do PS na Barra da Tijuca (RJ). O empresário viria a ser nomeado cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, um ano depois de José Sócrates chegar ao poder, mas o processo nunca chegou a ser formalizado junto do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A Polícia Federal brasileira suspeita que o português fosse o intermediário do grupo nas negociações para abrir casinos em Portugal e no Brasil. Numa das escutas anexadas ao processo, outro detido, o advogado e empresário Jaime Garcia Dias, admitia ao vice-presidente da Associação dos Bingos do Rio de Janeiro, José Renato Granado, que estava em Portugal reunido com deputados e que as despesas da estadia estavam a ser suportadas “pelo presidente da câmara”. Na transcrição da escuta, o empresário brasileiro nunca revelava o nome ou o partido dos deputados e do autarca. José Cesário, deputado do PSD e antigo secretário de Estado das Comunidades, disse que o PS e o Governo têm de “clarificar esta situação com urgência”, referindo que é o nome de Portugal e das comunidades portuguesas “que está em risco”.Algo vai mal na República Socialista! O rol de mentiras dos governantes está-se a tornar demasiadamente grande. Por enquanto, o agente 0069 mantém-se no terreno, na expectativa de novos acontecimentos nos trópicos.

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