O Governo do Reino Unido está a rever as regras para as suas exportações de armas para Israel devido ao conflito da Faixa de Gaza, informou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros David Miliband, numa declaração enviada ao Parlamento.O ministro negou o uso de componentes fabricados no Reino Unido em aviões não tripulados utilizados por militares israelitas na ofensiva lançada em Dezembro passado contra esse território palestino.No entanto, Miliband reconheceu que vários componentes dos caças F-16 e dos helicópteros de combate Apache foram fornecidos por firmas do Reino Unido a fabricantes dos Estados Unidos, onde as aeronaves são construídas antes de serem entregues a Israel.O ministro afirmou na sua declaração que os controles de exportação de armas em vigor no Reino Unido estão "entre os mais estritos e mais eficazes do mundo", mas acrescentou que eles serão revistos no caso de Israel dado o que ocorreu na Faixa de Gaza."Posso confirmar que estamos a analisar todos os parâmetros existentes para determinar se algum deles tem que ser reconsiderada à luz dos recentes eventos de Gaza", escreveu o chefe da diplomacia do Reino Unido, acrescentando que "todos os futuros pedidos serão examinados tendo em consideração o recente conflito". Entretanto, conforme já tínhamos postado, nos finais de Fevereiro, a organização de direitos humanos palestinos Al-Haq já tinha apresentado no Supremo Tribunal de Justiça, em Londres, o que se considera um processo histórico contra altos funcionários britânicos sobre a exportação de armas para Israel.A acção alega que o governo britânico está obrigado no âmbito do direito internacional a não prestar assistência a um Estado que está a violar a lei, citando alegadas violações por Israel ao direito humanitário internacional durante o período de três semanas de guerra na Faixa de Gaza.Foram processados o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros David Milliband, o secretário da Defesa John Hutton e o ex-secretário de Comércio e Indústria (actual Secretário de Estado dos Negócios Empresariais), Peter Mandelson.
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O Governo do Reino Unido está a rever as regras para as suas exportações de armas para Israel devido ao conflito da Faixa de Gaza, informou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros David Miliband, numa declaração enviada ao Parlamento.O ministro negou o uso de componentes fabricados no Reino Unido em aviões não tripulados utilizados por militares israelitas na ofensiva lançada em Dezembro passado contra esse território palestino.No entanto, Miliband reconheceu que vários componentes dos caças F-16 e dos helicópteros de combate Apache foram fornecidos por firmas do Reino Unido a fabricantes dos Estados Unidos, onde as aeronaves são construídas antes de serem entregues a Israel.O ministro afirmou na sua declaração que os controles de exportação de armas em vigor no Reino Unido estão "entre os mais estritos e mais eficazes do mundo", mas acrescentou que eles serão revistos no caso de Israel dado o que ocorreu na Faixa de Gaza."Posso confirmar que estamos a analisar todos os parâmetros existentes para determinar se algum deles tem que ser reconsiderada à luz dos recentes eventos de Gaza", escreveu o chefe da diplomacia do Reino Unido, acrescentando que "todos os futuros pedidos serão examinados tendo em consideração o recente conflito". Entretanto, conforme já tínhamos postado, nos finais de Fevereiro, a organização de direitos humanos palestinos Al-Haq já tinha apresentado no Supremo Tribunal de Justiça, em Londres, o que se considera um processo histórico contra altos funcionários britânicos sobre a exportação de armas para Israel.A acção alega que o governo britânico está obrigado no âmbito do direito internacional a não prestar assistência a um Estado que está a violar a lei, citando alegadas violações por Israel ao direito humanitário internacional durante o período de três semanas de guerra na Faixa de Gaza.Foram processados o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros David Milliband, o secretário da Defesa John Hutton e o ex-secretário de Comércio e Indústria (actual Secretário de Estado dos Negócios Empresariais), Peter Mandelson.