No Cesto da Gávea: A notícia do gato escondido com o rabo de fora

29-09-2009
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O 18º congresso nacional do PCP está agendado para 29 e 30 de Novembro e 01 de Dezembro, como refere a noticia.Daqui a 9 (nove) meses!Mas eis que se rasga o silêncio, longo de 4 anos, e a Lusa, através da pena de Nuno Simas, dá voz aos “críticos”.É raro e estranho, a nove meses de vista, estar-se a falar de um Congresso partidário, ainda para mais do PCP, onde reina neste momento a euforia de cavalgar a onda das lutas, com sucesso, e onde não se divisa grandes confrontos.Logo o álibi da Lusa para dar voz aos “críticos” não tem pernas para andar.Só me resta seguir a pista da teoria da conspiração e o axiomático princípio muito americano do “follow the money” – siga o dinheiro.E quem sustenta a Lusa? O erário público, através de um contrato de serviço público, que em 2006, representou mais de 90% dos proveitos realizados em Prestação de Serviços.E quem nomeia a sua Direcção? Os accionistas claro, mas onde o Estado Português, a 31 de Dezembro de 2006, detinha 50,14% do seu Capital Social, sendo assim determinante na sua nomeação.Então, concluiria eu, que mais parece uma operação de intoxicação da opinião pública, sobre a experimentada direcção de alguém preocupado com a erosão avançada do PS e por, em contraponto, um crescente reforço do PCP.E para terminar interrogo-me, como é que, um tal artigo é depois publicado, quase que de forma acéfala, por inúmeros órgãos de comunicação social, sem ninguém se interrogar e pesquisar as razões de tão temporã notícia.


O 18º congresso nacional do PCP está agendado para 29 e 30 de Novembro e 01 de Dezembro, como refere a noticia.Daqui a 9 (nove) meses!Mas eis que se rasga o silêncio, longo de 4 anos, e a Lusa, através da pena de Nuno Simas, dá voz aos “críticos”.É raro e estranho, a nove meses de vista, estar-se a falar de um Congresso partidário, ainda para mais do PCP, onde reina neste momento a euforia de cavalgar a onda das lutas, com sucesso, e onde não se divisa grandes confrontos.Logo o álibi da Lusa para dar voz aos “críticos” não tem pernas para andar.Só me resta seguir a pista da teoria da conspiração e o axiomático princípio muito americano do “follow the money” – siga o dinheiro.E quem sustenta a Lusa? O erário público, através de um contrato de serviço público, que em 2006, representou mais de 90% dos proveitos realizados em Prestação de Serviços.E quem nomeia a sua Direcção? Os accionistas claro, mas onde o Estado Português, a 31 de Dezembro de 2006, detinha 50,14% do seu Capital Social, sendo assim determinante na sua nomeação.Então, concluiria eu, que mais parece uma operação de intoxicação da opinião pública, sobre a experimentada direcção de alguém preocupado com a erosão avançada do PS e por, em contraponto, um crescente reforço do PCP.E para terminar interrogo-me, como é que, um tal artigo é depois publicado, quase que de forma acéfala, por inúmeros órgãos de comunicação social, sem ninguém se interrogar e pesquisar as razões de tão temporã notícia.

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