O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu provimento à providência cautelar que o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte tinha interposto, em Junho, em razão da colocação de 60 trabalhadores, seus associados, no regime de mobilidade especial.A sentença do tribunal, considera que se não fosse dado vencimento à providência cautelar tal implicaria “,,, uma situação de prejuízo de difícil ou impossível reparação e/ou facto consumado …” que teria “… consequências muito danosas para os trabalhadores associados do sindicato requerente …”.Assim aqueles trabalhadores têm o direito de serem reintegrados nos seus anteriores postos de trabalho.A reacção não se fez esperar e já não espantará ninguém."O Ministério, tal como já fez em processos anteriores, vai utilizar todos os mecanismos legais necessários para recorrer".E o próprio Jaime Silva afirmou para a RTP 1 “… que, no fim de 2004, o seu ministério tinha 11.870 funcionários e hoje tem 7.400…”, (menos 37,6% em 3 anos), “… estando na Mobilidade Especial apenas 1.366 trabalhadores …”.Apenas 1.366 trabalhadores!?Esta afirmação vem mais uma vez demonstrar a insensibilidade social deste governo.O que uns verão como boa e necessária política eu vejo como falta respeito por estes cidadãos, em especial, e por todos nós no geral.Se são maus trabalhadores, procedam de acordo com a lei e despeçam-nos, senão ... respeitem-nos.O protocolo para despedimentos colectivos de uma multinacional americana onde eu trabalhei, datado dos anos 80, era muito mais humano, do que as actuais regras deste governo.Falta saber nestes três anos quantos contratos foram estabelecidos com empresas externas ou com pessoas a título individual, para suprir a saída desta mão-de-obra. E quanto é que isso nos custou a mais.Creiam que sou a favor de um quadro de funcionários públicos, com melhores qualificações académicas e competências profissionais. O que não tolero é ver pessoas a serem tratados, sem respeito e dignidade, como meros descartáveis.
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O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu provimento à providência cautelar que o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte tinha interposto, em Junho, em razão da colocação de 60 trabalhadores, seus associados, no regime de mobilidade especial.A sentença do tribunal, considera que se não fosse dado vencimento à providência cautelar tal implicaria “,,, uma situação de prejuízo de difícil ou impossível reparação e/ou facto consumado …” que teria “… consequências muito danosas para os trabalhadores associados do sindicato requerente …”.Assim aqueles trabalhadores têm o direito de serem reintegrados nos seus anteriores postos de trabalho.A reacção não se fez esperar e já não espantará ninguém."O Ministério, tal como já fez em processos anteriores, vai utilizar todos os mecanismos legais necessários para recorrer".E o próprio Jaime Silva afirmou para a RTP 1 “… que, no fim de 2004, o seu ministério tinha 11.870 funcionários e hoje tem 7.400…”, (menos 37,6% em 3 anos), “… estando na Mobilidade Especial apenas 1.366 trabalhadores …”.Apenas 1.366 trabalhadores!?Esta afirmação vem mais uma vez demonstrar a insensibilidade social deste governo.O que uns verão como boa e necessária política eu vejo como falta respeito por estes cidadãos, em especial, e por todos nós no geral.Se são maus trabalhadores, procedam de acordo com a lei e despeçam-nos, senão ... respeitem-nos.O protocolo para despedimentos colectivos de uma multinacional americana onde eu trabalhei, datado dos anos 80, era muito mais humano, do que as actuais regras deste governo.Falta saber nestes três anos quantos contratos foram estabelecidos com empresas externas ou com pessoas a título individual, para suprir a saída desta mão-de-obra. E quanto é que isso nos custou a mais.Creiam que sou a favor de um quadro de funcionários públicos, com melhores qualificações académicas e competências profissionais. O que não tolero é ver pessoas a serem tratados, sem respeito e dignidade, como meros descartáveis.