No Cesto da Gávea: Navanethem Pillay nomeada Alta Comissária para os Direitos Humanos

22-05-2009
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Navanethem Pillay por Judith DekkerO secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, informou oficialmente a Assembleia-Geral das Nações Unidas que vai nomear a juíza sul-africana Navanethem Pillay para suceder a Louise Arbour no cargo de Alta Comissária para os Direitos Humanos.Navanethem Pillay é juíza do Tribunal Penal Internacional (TPI) desde 2003.Nascida em 1941 na África do Sul, no seio da minoria Tamil, foi a primeira mulher a exercer a advocacia na Província de Natal, em 1967.Enquanto advogada assegurou a defesa de muitos activistas anti-apartheid e sindicalistas, incluindo o seu próprio marido.Em 1973 liderou, com sucesso, uma campanha contra o responsável pela Prisão de Robben Island, o que permitiu, aos prisioneiros políticos – entre eles Nelson Mandela – de terem acesso aos seus advogados.Pillary estudou na Universidade de Harvard, onde obteve um Mestrado em Leis, em 1982, e o Doutoramento em Ciências Jurídicas em 1988.Em 1992, foi uma das fundadoras da organização Equality Now que luta, a nível internacional, pelos direitos das mulheres.Como juíza do Tribunal Criminal Internacional para o Rwanda liderou decisões históricas, como a que definiu em 1998, a violação como uma arma de guerra institucionalizada, um crime contra a humanidade e uma forma de genocídio.Para saber mais sobre Navanethem Pillay leia o belíssimo artigo assinado por Emily Newburger “The bus driver's daughter “ publicado no Harvard Law Bulletin e ilustrado pelas fotografias de Judith Dekker.


Navanethem Pillay por Judith DekkerO secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, informou oficialmente a Assembleia-Geral das Nações Unidas que vai nomear a juíza sul-africana Navanethem Pillay para suceder a Louise Arbour no cargo de Alta Comissária para os Direitos Humanos.Navanethem Pillay é juíza do Tribunal Penal Internacional (TPI) desde 2003.Nascida em 1941 na África do Sul, no seio da minoria Tamil, foi a primeira mulher a exercer a advocacia na Província de Natal, em 1967.Enquanto advogada assegurou a defesa de muitos activistas anti-apartheid e sindicalistas, incluindo o seu próprio marido.Em 1973 liderou, com sucesso, uma campanha contra o responsável pela Prisão de Robben Island, o que permitiu, aos prisioneiros políticos – entre eles Nelson Mandela – de terem acesso aos seus advogados.Pillary estudou na Universidade de Harvard, onde obteve um Mestrado em Leis, em 1982, e o Doutoramento em Ciências Jurídicas em 1988.Em 1992, foi uma das fundadoras da organização Equality Now que luta, a nível internacional, pelos direitos das mulheres.Como juíza do Tribunal Criminal Internacional para o Rwanda liderou decisões históricas, como a que definiu em 1998, a violação como uma arma de guerra institucionalizada, um crime contra a humanidade e uma forma de genocídio.Para saber mais sobre Navanethem Pillay leia o belíssimo artigo assinado por Emily Newburger “The bus driver's daughter “ publicado no Harvard Law Bulletin e ilustrado pelas fotografias de Judith Dekker.

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