Marinero en Tierra: No infinito de nós

12-10-2009
marcar artigo


Não consigo desprender-me de ti. Como a água do mar, que desaparece aos olhos, mas o corpo continua húmido. Como pele, e o teu perfume. Como estrela última, em dia de névoa. Que persiste. Firme e brilhante, indicando a rota. Não há névoa que me separe de ti. O sol permanece lá, ainda que não o vejamos. E separados, continuamos a vê-lo. Continuo a ouvir. Somos um só. E todo eu me revolvo, dentro de mim, como o mar que conhecemos como as nossas mãos. Já não sabia o que era sentir as ondas dentro de mim. A espuma nas rochas. O salpico na cara. Este cheiro a iodo. Não consigo desprender-me de ti. Eu sou. Tu és. Nós somos. No infinito de nós.


Não consigo desprender-me de ti. Como a água do mar, que desaparece aos olhos, mas o corpo continua húmido. Como pele, e o teu perfume. Como estrela última, em dia de névoa. Que persiste. Firme e brilhante, indicando a rota. Não há névoa que me separe de ti. O sol permanece lá, ainda que não o vejamos. E separados, continuamos a vê-lo. Continuo a ouvir. Somos um só. E todo eu me revolvo, dentro de mim, como o mar que conhecemos como as nossas mãos. Já não sabia o que era sentir as ondas dentro de mim. A espuma nas rochas. O salpico na cara. Este cheiro a iodo. Não consigo desprender-me de ti. Eu sou. Tu és. Nós somos. No infinito de nós.

marcar artigo