Creio que é uma ilha, o que vejo mais à frente. Será um oásis, talvez. Tenho sempre medo das ilhas, por não saber quem são. Conheço algumas, mas o mar é sem fim, e eu não. Ainda estou longe, e lembro a tua voz amedrontada, que tentava cantar o que talvez não quisesse. E tapei os ouvidos, para te ouvir como querias, como és. Perdi-te de novo na imensidão da espuma marinha, regressando ao lugar onde estava, olhando o que não sei ser uma ilha ou uma miragem. O sol é demsaido quente e o corpo comanda-se por si. Preciso de ancorar.
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Creio que é uma ilha, o que vejo mais à frente. Será um oásis, talvez. Tenho sempre medo das ilhas, por não saber quem são. Conheço algumas, mas o mar é sem fim, e eu não. Ainda estou longe, e lembro a tua voz amedrontada, que tentava cantar o que talvez não quisesse. E tapei os ouvidos, para te ouvir como querias, como és. Perdi-te de novo na imensidão da espuma marinha, regressando ao lugar onde estava, olhando o que não sei ser uma ilha ou uma miragem. O sol é demsaido quente e o corpo comanda-se por si. Preciso de ancorar.