LIVROS & LITERATURA: MÁRIO DE ANDRADE

13-10-2009
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ACEITARÁS O AMOR COMO EU O ENCARO ?...(Mário de Andrade)Aceitarás o amor como eu o encaro ?......Azul bem leve, um nimbo, suavementeGuarda-te a imagem, como um anteparoContra estes móveis de banal presente.Tudo o que há de melhor e de mais raroVive em teu corpo nu de adolescente,A perna assim jogada e o braço, o claroOlhar preso no meu, perdidamente.Não exijas mais nada. Não desejoTambém mais nada, só te olhar, enquantoA realidade é simples, e isto apenas.Que grandeza... a evasão total do pejoQue nasce das imperfeições. O encantoQue nasce das adorações serenas.DICA DE LIVRO - OS CONTOS DE BELAZARTE Além de poesia, Mário de Andrade escreveu contos e romances. Lançado em 1934, Os Contos de Belazarte é uma obra essencial de um dos nomes mais importantes do nosso modernismo. Espécie de alter-ego do escritor paulista, Belazarte serve de veículo para expressar os pontos de vista estéticos e filosóficos de Mário de Andrade. Nos contos, a linguagem dos pobres e dos imigrantes paulistas contrasta com o estilo usado nos meios literários da época e demonstra a preocupação do autor com a denúncia das desigualdades sociais.http://www.ediouro.com.br/contosdebelazarte/BIOGRAFIAMário de Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1893. Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante sua trajetória, Mario de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram conhecidos. Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita puro e verdadeiro. Certo de que a inteligência brasileira necessitava de atualização, este escritor modernista nunca abandonou suas maiores virtudes: a consciência artística e a dignidade intelectual. Foram de sua autoria os versos de Paulicéia Desvairada, considerada o marco inicial da poesia modernista no Brasil. Uma outra obra deste artista que se destacou por sua contribuição ao movimento modernista foi o livro Macunaíma, romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um brasileiro comum. Reconhecido por sua contribuição na criação de idéias inovadoras, Mário de Andrade morreu em São Paulo no ano de 1945.Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/mariodeandrade/


ACEITARÁS O AMOR COMO EU O ENCARO ?...(Mário de Andrade)Aceitarás o amor como eu o encaro ?......Azul bem leve, um nimbo, suavementeGuarda-te a imagem, como um anteparoContra estes móveis de banal presente.Tudo o que há de melhor e de mais raroVive em teu corpo nu de adolescente,A perna assim jogada e o braço, o claroOlhar preso no meu, perdidamente.Não exijas mais nada. Não desejoTambém mais nada, só te olhar, enquantoA realidade é simples, e isto apenas.Que grandeza... a evasão total do pejoQue nasce das imperfeições. O encantoQue nasce das adorações serenas.DICA DE LIVRO - OS CONTOS DE BELAZARTE Além de poesia, Mário de Andrade escreveu contos e romances. Lançado em 1934, Os Contos de Belazarte é uma obra essencial de um dos nomes mais importantes do nosso modernismo. Espécie de alter-ego do escritor paulista, Belazarte serve de veículo para expressar os pontos de vista estéticos e filosóficos de Mário de Andrade. Nos contos, a linguagem dos pobres e dos imigrantes paulistas contrasta com o estilo usado nos meios literários da época e demonstra a preocupação do autor com a denúncia das desigualdades sociais.http://www.ediouro.com.br/contosdebelazarte/BIOGRAFIAMário de Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1893. Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante sua trajetória, Mario de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram conhecidos. Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita puro e verdadeiro. Certo de que a inteligência brasileira necessitava de atualização, este escritor modernista nunca abandonou suas maiores virtudes: a consciência artística e a dignidade intelectual. Foram de sua autoria os versos de Paulicéia Desvairada, considerada o marco inicial da poesia modernista no Brasil. Uma outra obra deste artista que se destacou por sua contribuição ao movimento modernista foi o livro Macunaíma, romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um brasileiro comum. Reconhecido por sua contribuição na criação de idéias inovadoras, Mário de Andrade morreu em São Paulo no ano de 1945.Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/mariodeandrade/

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