Luso Football: Alverca 2

04-10-2009
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Os Capitães Amado e Vando Sano no "areal" de Alverca.Alverca mais rápido nas transiçõesCampeonato Nacional de Juvenis1ª Fase, Zonal Sul19ª JornadaLocal do jogo: Complexo Desportivo do Alverca, Campo Nº2.Tempo: Nevoeiro.Assistência: 200 pessoas.Árbitro: António Franco (AF Lisboa)Auxiliares: Vasco Santos, Miguel Creado.Alverca: Rui Santos, Bernardo Junior, Ruben Dias, André Santos, Edson Martins, David Santos (Sérgio Neves, 80 mts), João Nascimento, André Almeida, Bruno Mendes, Hugo Ribeiro (Gidel Alves, 76 mts), Vando Sano (Samba Djau, 80 mts).Suplentes não utilizados: João Santos, Fabio Serrote, Gonçalo Lopes, Guilherme Ferreira.Treinador: José Carlos.Adjunto: Tiago Silva.Delegado: José Guerreiro Dias.Massagista: Carlos Mergulho.Sporting: Pedro Miranda, Filipe Paiva (André Martins, 70 mts), Pedro Mendes, Bruno Simões, Michael Santos, Diogo Amado, Luís Andrade, André Sousa (Diogo Viana, 51 mts), André Gonçalo (Hugo Fernandes, 63 mts), Diogo Rosado, Wilson Eduardo.Suplentes não utilizados: Nuno Silva, Luís Resende, Sérgio Marakis, Vasco Oliveira.Treinador: Luís Dias.Adjunto: Pedro Brandão.Delegado: Jorge CardosoMassagista: Alexandre Rodrigues.Resultado ao intervalo: 1-0Marcadores: Vando Sano (24 e 77 mts) para o Alverca. Wilson Eduardo (80 mts) para o SportingAcção disciplinar: Cartão amarelo para André Almeida e Vando Sano do Alverca. Cartões amarelos para Hugo Fernandes, Pedro Mendes e Diogo Rosado do Sporting.Melhores em campo: Vando Sano e André Almeida (Alverca), Wilson Eduardo (Sporting).4 vitórias após o desaire VS Benfica, o Sporting tinha de enfrentar um adversário de “top” e provar que os triunfos recentes faziam parte de uma subida de forma consistente e duradoura. Mas no terreno do 3º classificado Alverca os Leões voltaram a ceder pontos e não se pode dizer que não estivessem avisados porque já na 1ª volta tinham cedido um empate a duas bolas em Alcochete e agora vinham ao terreno hostil onde o líder Benfica também havia cedido pontos na 2ª jornada.O XI inicial de Luís Dias entrou em campo estruturado no já habitual 4-3-3 e apenas com duas novidades. O polivalente médio André Martins tinha ficado no banco em favor da titularidade de André Sousa, era uma aposta lógica de querer trazer mais “músculo” (e assim sacrificando capacidade técnica e “arte”) à equipa tendo em conta o terreno de jogo. A 2ª aposta recaiu em deixar o ala esquerdo Diogo Viana no banco e promover a titularidade do Ponta-de-lança André Gonçalo para a posição de extremo esquerdo.Na equipa Ribatejana destaque em particular para o Nº10 André Almeida (Juvenil de 2º ano) que actuou a partir da posição de interior esquerdo e já no dia anterior tinha entrado como suplente na equipa de Juniores do Alverca (vitória 2-1 sobre o Estoril) e ele é a única novidade nos convocados de Carlos Dinis para o estágio de observação tendo em vista o Torneio Internacional do Algarve. Os primeiros minutos do jogo foram bastante equilibrados à medida que os anfitriões tentavam aquilatar as capacidades do Sporting, e os visitantes tentavam perceber qual a melhor maneira de fazer a bola chegar à área adversária. No inicio o Sporting talvez até tenha tido mais iniciativa, especialmente devido às incursões de Luís Andrade, mas o Sporting coxeava um pouco na ala esquerda porque Gonçalo não exibia destreza ou controle de bola necessário para desempenhar a função de ala esquerdo. Várias vezes André Gonçalo e Wilson trocavam de posição e assim o trio de ataque Leonino ficava mais esclarecido e jogava com mais naturalidade, mas o real problema e desvantagem dos visitantes foi na estratégia de transporte de bola.O Sporting erradamente durante largos períodos do jogo tentou circular a bola entre os seus vários elementos numa tentativa de a levar para o seu trio de avançados, era uma estratégia que era construída à base de muitas trocas de bola que desaceleravam as transições (o grande calcanhar de Aquiles desta equipa) entre o sector criativo e finalizador. O Sporting nunca chegou a convencer-se que o “areal” onde jogava era impróprio para esse género de futebol muito trabalhado e excessivamente mastigado. O Alverca por seu lado sabia perfeitamente que para fazer chegar a bola à frente em vez de a circular tinha que a entregar a 2 transportadores de bola, neste caso os alas Bruno Mendes e Hugo Ribeiro que se revelaram ser 2 jogadores com muita velocidade e boa técnica (especialmente Mendes). A equipa de Alverca contava ainda com um desequilíbrador chamado André Almeida (Nº10) que se revelou como um jogador de selecção, alto (magro), com técnica apurada, bom toque de bola, relativamente boa visão de jogo, e apesar do ar “desengonçado” estava munido de uma surpreendente mobilidade. Tanto ele como o Nº9 Vando Sano (Capitão de equipa) quando somados aos 2 alas atrás referidos formavam um quarteto de qualidade muito boa na ofensiva Ribatejana.O ala esquerdo Hugo Ribeiro trocou algumas vezes com o Nº9 Vando e era uma troca posicional interessante porque o Nº9 do Alverca (muito perigoso quando aparecia na jurisdição de Filipe Paiva e forte no jogo aéreo) não era um mero finalizador, também era capaz de construir jogo e lançar passes na diagonal para os extremos quando eles surgiam no meio. André Almeida muito inteligente começou a cair mais na esquerda e a tentar surgir no “buraco” entre Luís Andrade e Filipe Paiva. O Sporting depressa se apercebeu da velocidade do trio de ataque adversário e aos 19 minutos em jogadas de bola parada (quase sempre através de André Almeida) na sua área a equipa Leonina já recuava toda deixando somente André Gonçalo no meio campo.Aos 24 minutos o ala Hugo Ribeiro faz um passe em diagonal da direita para o meio e “alimenta” o Nº9 do Alverca praticamente em cima de Pedro Miranda que tenta fazer a mancha e atrapalhar o oponente, mas é incapaz de impedir o golo inaugural. Após 9 jogos nos quais apenas havia sofrido 1 golo Pedro Miranda sofreu aqui o seu 2º tento da época e todo o mérito para os avançados da casa que numa jogada simples e de execução rápida conseguiram criar estragos. O Sporting tentava criar perigo e Luís Andrade era o mais empreendedor e perseverante da sua equipa, mas era Wilson com a sua velocidade que conseguia criar jogadas de maior perigo. O Sporting conquistou alguns cantos, mas a defesa do Alverca esteve quase sempre bem no jogo aéreo e o Guarda-Redes Rui Santos apesar de ser Juvenil de 1º ano mostrou estar à altura dos acontecimentos. De salientar também as instruções do Mister José Carlos que gritou bastante durante o jogo, mas transmitiu sempre uma imagem de serenidade de maneira a não enervar os seus pupilos. Manteve os níveis de ambição em alta do principio ao fim, corrigiu alguns aspectos que achou serem relevantes e usou o “doce” e o “chicote” em igual medida para motivar os seus rapazes.Aos 47 minutos Luís Andrade tenta um dos seus patenteados remates em ângulo e esta chega a passar perto do canto superior esquerdo da baliza defendida por Rui Santos. Durante este jogo o Sporting era a equipa mais rematadora e teve que se socorrer desta estratégia porque continua a evidenciar algumas lacunas em na construção de jogo no último terço do terreno. O Alverca por seu lado é uma equipa com jogadores talhados para o contra-ataque, servidos por um bom Nº10 a equipa tem velocidade e técnica suficiente para fazer estragos. Aos 51 minutos previsivelmente sai André Sousa que parecia já estar algo diminuído fisicamente (coxeava) e não tinha sido das unidades em maior destaque na 1ª parte, revelando alguma incapacidade no jogo aéreo a meio campo, para o seu lugar entrou Diogo Viana e a equipa converteu-se num 4-4-2 com Andrade na direita, Viana na esquerda, Wilson e Gonçalo no eixo de ataque e Amado e Rosado no miolo, era claramente um modelo de jogo que podia tirar maior rendimento de André Gonçalo e trazer alguma simetria aos corredores laterais Leoninos. Aos 63 minutos Luís Andrade faz um remate cruzado em ângulo que vai acertar na trave. Alguns passes de Paiva e Pedro Mendes já eram mais “Kick and Rush” e tentavam municiar Wilson Eduardo, mas o avançado centro Sportinguista está no seu melhor quando servido por passes rentes à relva. Por esta altura o Mister Luís Dias pedia aos seus pupilos para não perderem a calma e para se manterem fieis aos seus princípios de jogo sem entrarem em passes sem nexo e quando o jogo fluía pela esquerda pedia ao seu ala direito para ir para dentro e tentar surgir na área.Aos 63 sai André Gonçalo e entra Hugo Fernandes, a partir daqui o 4-4-2 Leonino esticou-se e evoluiu para um 4-2-4. 7 minutos depois saía o lateral direito Filipe Paiva e entrava André Martins e o Sporting evoluía então para um 3-1-2-4 com Martins a trinco, Amado e Rosado no miolo. Aos 65 minutos Vando seguia para a baliza, mas o Sub-Capitão Bruno Simões consegue o desarme providencial, mas a velocidade dos avançados do Alverca começavam a fazer mossa a Bruno Simões que agora era o “bombeiro” de uma defesa só com 3 elementos. O Nº11 Bruno Mendes em particular foi uma grande dor de cabeça para Bruno Simões nos últimos 10 minutos onde a velocidade do ala fez com que trava-se duelos muitos renhidos com o central Sportinguista. Apenas aos 76 minutos o Alverca fez a 1ª troca e fez sair o ala Hugo Ribeiro por troca com Gidel (Juvenil de 1º ano). Aos 77 o Alverca faz o 2º golo, André Almeida na esquerda cruza para a área e o Nº9 Vando faz um golo onde mais uma vez Pedro Miranda pouco ou nada podia fazer. Com a vitória garantida o Alverca retira de campo o seu Capitão e passa a braçadeira para o Nº10 André Almeida, entra em campo Samba Djau e sai ainda o trinco David por troca com Sérgio Neves (outro Juvenil de 1º ano). Já dentro dos descontos Diogo Rosado executa um dos seus livres de pé esquerdo e a bola vai de "controle remoto" ter com Wilson Eduardo que a mete lá dentro com uma facilidade ridícula tendo em conta as dificuldades que tinham sentido ao longo do jogo.André FigueiredoMuita areiaFilipe PaivaLuís AndradeAndré SousaAndré GonçaloWilson e a BolaDiogo Viana e a BolaSub-Capitão Bruno SimõesWilson EduardoAndré Almeida

Os Capitães Amado e Vando Sano no "areal" de Alverca.Alverca mais rápido nas transiçõesCampeonato Nacional de Juvenis1ª Fase, Zonal Sul19ª JornadaLocal do jogo: Complexo Desportivo do Alverca, Campo Nº2.Tempo: Nevoeiro.Assistência: 200 pessoas.Árbitro: António Franco (AF Lisboa)Auxiliares: Vasco Santos, Miguel Creado.Alverca: Rui Santos, Bernardo Junior, Ruben Dias, André Santos, Edson Martins, David Santos (Sérgio Neves, 80 mts), João Nascimento, André Almeida, Bruno Mendes, Hugo Ribeiro (Gidel Alves, 76 mts), Vando Sano (Samba Djau, 80 mts).Suplentes não utilizados: João Santos, Fabio Serrote, Gonçalo Lopes, Guilherme Ferreira.Treinador: José Carlos.Adjunto: Tiago Silva.Delegado: José Guerreiro Dias.Massagista: Carlos Mergulho.Sporting: Pedro Miranda, Filipe Paiva (André Martins, 70 mts), Pedro Mendes, Bruno Simões, Michael Santos, Diogo Amado, Luís Andrade, André Sousa (Diogo Viana, 51 mts), André Gonçalo (Hugo Fernandes, 63 mts), Diogo Rosado, Wilson Eduardo.Suplentes não utilizados: Nuno Silva, Luís Resende, Sérgio Marakis, Vasco Oliveira.Treinador: Luís Dias.Adjunto: Pedro Brandão.Delegado: Jorge CardosoMassagista: Alexandre Rodrigues.Resultado ao intervalo: 1-0Marcadores: Vando Sano (24 e 77 mts) para o Alverca. Wilson Eduardo (80 mts) para o SportingAcção disciplinar: Cartão amarelo para André Almeida e Vando Sano do Alverca. Cartões amarelos para Hugo Fernandes, Pedro Mendes e Diogo Rosado do Sporting.Melhores em campo: Vando Sano e André Almeida (Alverca), Wilson Eduardo (Sporting).4 vitórias após o desaire VS Benfica, o Sporting tinha de enfrentar um adversário de “top” e provar que os triunfos recentes faziam parte de uma subida de forma consistente e duradoura. Mas no terreno do 3º classificado Alverca os Leões voltaram a ceder pontos e não se pode dizer que não estivessem avisados porque já na 1ª volta tinham cedido um empate a duas bolas em Alcochete e agora vinham ao terreno hostil onde o líder Benfica também havia cedido pontos na 2ª jornada.O XI inicial de Luís Dias entrou em campo estruturado no já habitual 4-3-3 e apenas com duas novidades. O polivalente médio André Martins tinha ficado no banco em favor da titularidade de André Sousa, era uma aposta lógica de querer trazer mais “músculo” (e assim sacrificando capacidade técnica e “arte”) à equipa tendo em conta o terreno de jogo. A 2ª aposta recaiu em deixar o ala esquerdo Diogo Viana no banco e promover a titularidade do Ponta-de-lança André Gonçalo para a posição de extremo esquerdo.Na equipa Ribatejana destaque em particular para o Nº10 André Almeida (Juvenil de 2º ano) que actuou a partir da posição de interior esquerdo e já no dia anterior tinha entrado como suplente na equipa de Juniores do Alverca (vitória 2-1 sobre o Estoril) e ele é a única novidade nos convocados de Carlos Dinis para o estágio de observação tendo em vista o Torneio Internacional do Algarve. Os primeiros minutos do jogo foram bastante equilibrados à medida que os anfitriões tentavam aquilatar as capacidades do Sporting, e os visitantes tentavam perceber qual a melhor maneira de fazer a bola chegar à área adversária. No inicio o Sporting talvez até tenha tido mais iniciativa, especialmente devido às incursões de Luís Andrade, mas o Sporting coxeava um pouco na ala esquerda porque Gonçalo não exibia destreza ou controle de bola necessário para desempenhar a função de ala esquerdo. Várias vezes André Gonçalo e Wilson trocavam de posição e assim o trio de ataque Leonino ficava mais esclarecido e jogava com mais naturalidade, mas o real problema e desvantagem dos visitantes foi na estratégia de transporte de bola.O Sporting erradamente durante largos períodos do jogo tentou circular a bola entre os seus vários elementos numa tentativa de a levar para o seu trio de avançados, era uma estratégia que era construída à base de muitas trocas de bola que desaceleravam as transições (o grande calcanhar de Aquiles desta equipa) entre o sector criativo e finalizador. O Sporting nunca chegou a convencer-se que o “areal” onde jogava era impróprio para esse género de futebol muito trabalhado e excessivamente mastigado. O Alverca por seu lado sabia perfeitamente que para fazer chegar a bola à frente em vez de a circular tinha que a entregar a 2 transportadores de bola, neste caso os alas Bruno Mendes e Hugo Ribeiro que se revelaram ser 2 jogadores com muita velocidade e boa técnica (especialmente Mendes). A equipa de Alverca contava ainda com um desequilíbrador chamado André Almeida (Nº10) que se revelou como um jogador de selecção, alto (magro), com técnica apurada, bom toque de bola, relativamente boa visão de jogo, e apesar do ar “desengonçado” estava munido de uma surpreendente mobilidade. Tanto ele como o Nº9 Vando Sano (Capitão de equipa) quando somados aos 2 alas atrás referidos formavam um quarteto de qualidade muito boa na ofensiva Ribatejana.O ala esquerdo Hugo Ribeiro trocou algumas vezes com o Nº9 Vando e era uma troca posicional interessante porque o Nº9 do Alverca (muito perigoso quando aparecia na jurisdição de Filipe Paiva e forte no jogo aéreo) não era um mero finalizador, também era capaz de construir jogo e lançar passes na diagonal para os extremos quando eles surgiam no meio. André Almeida muito inteligente começou a cair mais na esquerda e a tentar surgir no “buraco” entre Luís Andrade e Filipe Paiva. O Sporting depressa se apercebeu da velocidade do trio de ataque adversário e aos 19 minutos em jogadas de bola parada (quase sempre através de André Almeida) na sua área a equipa Leonina já recuava toda deixando somente André Gonçalo no meio campo.Aos 24 minutos o ala Hugo Ribeiro faz um passe em diagonal da direita para o meio e “alimenta” o Nº9 do Alverca praticamente em cima de Pedro Miranda que tenta fazer a mancha e atrapalhar o oponente, mas é incapaz de impedir o golo inaugural. Após 9 jogos nos quais apenas havia sofrido 1 golo Pedro Miranda sofreu aqui o seu 2º tento da época e todo o mérito para os avançados da casa que numa jogada simples e de execução rápida conseguiram criar estragos. O Sporting tentava criar perigo e Luís Andrade era o mais empreendedor e perseverante da sua equipa, mas era Wilson com a sua velocidade que conseguia criar jogadas de maior perigo. O Sporting conquistou alguns cantos, mas a defesa do Alverca esteve quase sempre bem no jogo aéreo e o Guarda-Redes Rui Santos apesar de ser Juvenil de 1º ano mostrou estar à altura dos acontecimentos. De salientar também as instruções do Mister José Carlos que gritou bastante durante o jogo, mas transmitiu sempre uma imagem de serenidade de maneira a não enervar os seus pupilos. Manteve os níveis de ambição em alta do principio ao fim, corrigiu alguns aspectos que achou serem relevantes e usou o “doce” e o “chicote” em igual medida para motivar os seus rapazes.Aos 47 minutos Luís Andrade tenta um dos seus patenteados remates em ângulo e esta chega a passar perto do canto superior esquerdo da baliza defendida por Rui Santos. Durante este jogo o Sporting era a equipa mais rematadora e teve que se socorrer desta estratégia porque continua a evidenciar algumas lacunas em na construção de jogo no último terço do terreno. O Alverca por seu lado é uma equipa com jogadores talhados para o contra-ataque, servidos por um bom Nº10 a equipa tem velocidade e técnica suficiente para fazer estragos. Aos 51 minutos previsivelmente sai André Sousa que parecia já estar algo diminuído fisicamente (coxeava) e não tinha sido das unidades em maior destaque na 1ª parte, revelando alguma incapacidade no jogo aéreo a meio campo, para o seu lugar entrou Diogo Viana e a equipa converteu-se num 4-4-2 com Andrade na direita, Viana na esquerda, Wilson e Gonçalo no eixo de ataque e Amado e Rosado no miolo, era claramente um modelo de jogo que podia tirar maior rendimento de André Gonçalo e trazer alguma simetria aos corredores laterais Leoninos. Aos 63 minutos Luís Andrade faz um remate cruzado em ângulo que vai acertar na trave. Alguns passes de Paiva e Pedro Mendes já eram mais “Kick and Rush” e tentavam municiar Wilson Eduardo, mas o avançado centro Sportinguista está no seu melhor quando servido por passes rentes à relva. Por esta altura o Mister Luís Dias pedia aos seus pupilos para não perderem a calma e para se manterem fieis aos seus princípios de jogo sem entrarem em passes sem nexo e quando o jogo fluía pela esquerda pedia ao seu ala direito para ir para dentro e tentar surgir na área.Aos 63 sai André Gonçalo e entra Hugo Fernandes, a partir daqui o 4-4-2 Leonino esticou-se e evoluiu para um 4-2-4. 7 minutos depois saía o lateral direito Filipe Paiva e entrava André Martins e o Sporting evoluía então para um 3-1-2-4 com Martins a trinco, Amado e Rosado no miolo. Aos 65 minutos Vando seguia para a baliza, mas o Sub-Capitão Bruno Simões consegue o desarme providencial, mas a velocidade dos avançados do Alverca começavam a fazer mossa a Bruno Simões que agora era o “bombeiro” de uma defesa só com 3 elementos. O Nº11 Bruno Mendes em particular foi uma grande dor de cabeça para Bruno Simões nos últimos 10 minutos onde a velocidade do ala fez com que trava-se duelos muitos renhidos com o central Sportinguista. Apenas aos 76 minutos o Alverca fez a 1ª troca e fez sair o ala Hugo Ribeiro por troca com Gidel (Juvenil de 1º ano). Aos 77 o Alverca faz o 2º golo, André Almeida na esquerda cruza para a área e o Nº9 Vando faz um golo onde mais uma vez Pedro Miranda pouco ou nada podia fazer. Com a vitória garantida o Alverca retira de campo o seu Capitão e passa a braçadeira para o Nº10 André Almeida, entra em campo Samba Djau e sai ainda o trinco David por troca com Sérgio Neves (outro Juvenil de 1º ano). Já dentro dos descontos Diogo Rosado executa um dos seus livres de pé esquerdo e a bola vai de "controle remoto" ter com Wilson Eduardo que a mete lá dentro com uma facilidade ridícula tendo em conta as dificuldades que tinham sentido ao longo do jogo.André FigueiredoMuita areiaFilipe PaivaLuís AndradeAndré SousaAndré GonçaloWilson e a BolaDiogo Viana e a BolaSub-Capitão Bruno SimõesWilson EduardoAndré Almeida

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