Mamã!: Mudamos Assim Tanto?

20-04-2005
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Hoje li um artigo no blog de uma amiga (Sandra, espero que não te importes que te chame amiga), e fiquei a pensar: que questão tão pertinente...Mudamos assim tanto o nosso modo de vida por causa dos filhos?Ao primeiro pensamento parece que sim, mas não sei, o que mudou na minha vida foram só algumas rotinas (todas as que têem haver com a Carolina)Com o feitiosinho que tenho, sempre soube que iria ser mãe galinha, mas galinha mesmo. Quando engravidei da Carolina, fiquei muito feliz e comecei a pensar mais nela do que em mim (até aqui não há novidades), com o evoluir da gravidez e com os livros que lia sobre o assunto, desde logo soube o que não queria para a minha bebé, andar de casa em casa (avó materna/avó paterna/outros), não ter horas para o banho (um dia antes do jantar, outro dia antes da ceia), e outras (coisas que eu via e ainda vejo acontecer com algumas crianças próximas), só porque a mamã e o papá queriam continuar a divertir-se como se não tivessem filhos.Assim que ela nasceu tive logo de me impôr, ao fim de uma semana sem descanso e sem tempo para disfrutar-mos a nossa filha, devido aquelas visitas (muitas vezes) inconvenientes, as quais a maior parte das vezes eram trazidas pelos meus pais, tive de pôr um ponto final neste capitulo, as visitas passavam a ser programadas para os fins-de-semana que nós estivessemos disponiveis (com um pouco de tolerância para aturar alguém).Resolvido que estava este assunto surgiu outro problema, deixar pela 1ª vez a Carolina. Foi na noite de S. João, o meu marido convenceu-me que não era lugar para levar a Carolina (5 Meses), afinal ficava melhor em casa dos meus pais, afinal são meus pais, foram eles que me criaram, cedi e deixei que lá passa-se a noite. É claro que não parei de pensar na minha filha e se teria feito a melhor escolha, liguei para a minha mãe (benditos telemóveis) e ouvi a Carolina a chorar muito, muito mesmo. Fiquei preocupadissima, quis ir embora, estraguei a noite a todos, quando iamos a caminho do carro (que estava aí a 3 Kms) o telefone toca...era a minha mãe a dizer que a pequena estava bem e que já tinha adormecido. Mesmo assim a noite não deu muito mais. A partir desse momento eu disse para mim mesma que nunca mais me ia deixar convencer, eu tenho uma filha e ela precisa de mim, não a deixo com ninguém a não ser que seja mesmo necessário, que seja um motivo incontornável.É que em relação ás rotinas e aos horários da Carolina, eu sou mesmo muito exigente, se a Catarina estivesse mais perto ainda era capaz de ceder, mas assim não, então para não me chatear com ninguém o melhor é a minha filha ficar comigo.Assim posso dizer que ao longo destes meses de vida da Carolina, a minha vida mudou um pouquinho, mas para melhor, tenho menos tempo para mim, para o meu marido, para a casa, etc., mas em compensação tenho montes de alegria e felicidade que se traduz em cada sorriso e em cada conquista da minha rica filha.Ainda bem que sou mãe, e que vou tornar a sê-lo em breve, e quem sabe se não serei mais vezes, que importa a mudança do corpo, ou a falta de tempo para nós, afinal nós mulheres temos o dom de dar vida a uma criança e isso é mais gratificante que um corpo bonito (até porque não há nada que uma plástica não resolva), esta é a minha opinião.Bendita sejas minha filha, levas-te-me alguma beleza e tempo, mas a mamã não se importa, porque me tens proporcionado os melhores momentos da minha vida, tu és tudo o que a mamã mais ama, e por ti a mamã dá até a vida...Beijinhos Carolina.

Hoje li um artigo no blog de uma amiga (Sandra, espero que não te importes que te chame amiga), e fiquei a pensar: que questão tão pertinente...Mudamos assim tanto o nosso modo de vida por causa dos filhos?Ao primeiro pensamento parece que sim, mas não sei, o que mudou na minha vida foram só algumas rotinas (todas as que têem haver com a Carolina)Com o feitiosinho que tenho, sempre soube que iria ser mãe galinha, mas galinha mesmo. Quando engravidei da Carolina, fiquei muito feliz e comecei a pensar mais nela do que em mim (até aqui não há novidades), com o evoluir da gravidez e com os livros que lia sobre o assunto, desde logo soube o que não queria para a minha bebé, andar de casa em casa (avó materna/avó paterna/outros), não ter horas para o banho (um dia antes do jantar, outro dia antes da ceia), e outras (coisas que eu via e ainda vejo acontecer com algumas crianças próximas), só porque a mamã e o papá queriam continuar a divertir-se como se não tivessem filhos.Assim que ela nasceu tive logo de me impôr, ao fim de uma semana sem descanso e sem tempo para disfrutar-mos a nossa filha, devido aquelas visitas (muitas vezes) inconvenientes, as quais a maior parte das vezes eram trazidas pelos meus pais, tive de pôr um ponto final neste capitulo, as visitas passavam a ser programadas para os fins-de-semana que nós estivessemos disponiveis (com um pouco de tolerância para aturar alguém).Resolvido que estava este assunto surgiu outro problema, deixar pela 1ª vez a Carolina. Foi na noite de S. João, o meu marido convenceu-me que não era lugar para levar a Carolina (5 Meses), afinal ficava melhor em casa dos meus pais, afinal são meus pais, foram eles que me criaram, cedi e deixei que lá passa-se a noite. É claro que não parei de pensar na minha filha e se teria feito a melhor escolha, liguei para a minha mãe (benditos telemóveis) e ouvi a Carolina a chorar muito, muito mesmo. Fiquei preocupadissima, quis ir embora, estraguei a noite a todos, quando iamos a caminho do carro (que estava aí a 3 Kms) o telefone toca...era a minha mãe a dizer que a pequena estava bem e que já tinha adormecido. Mesmo assim a noite não deu muito mais. A partir desse momento eu disse para mim mesma que nunca mais me ia deixar convencer, eu tenho uma filha e ela precisa de mim, não a deixo com ninguém a não ser que seja mesmo necessário, que seja um motivo incontornável.É que em relação ás rotinas e aos horários da Carolina, eu sou mesmo muito exigente, se a Catarina estivesse mais perto ainda era capaz de ceder, mas assim não, então para não me chatear com ninguém o melhor é a minha filha ficar comigo.Assim posso dizer que ao longo destes meses de vida da Carolina, a minha vida mudou um pouquinho, mas para melhor, tenho menos tempo para mim, para o meu marido, para a casa, etc., mas em compensação tenho montes de alegria e felicidade que se traduz em cada sorriso e em cada conquista da minha rica filha.Ainda bem que sou mãe, e que vou tornar a sê-lo em breve, e quem sabe se não serei mais vezes, que importa a mudança do corpo, ou a falta de tempo para nós, afinal nós mulheres temos o dom de dar vida a uma criança e isso é mais gratificante que um corpo bonito (até porque não há nada que uma plástica não resolva), esta é a minha opinião.Bendita sejas minha filha, levas-te-me alguma beleza e tempo, mas a mamã não se importa, porque me tens proporcionado os melhores momentos da minha vida, tu és tudo o que a mamã mais ama, e por ti a mamã dá até a vida...Beijinhos Carolina.

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