No Reino da Confusão: Era um Xanax, fáxâvôr! ...

17-02-2006
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Eu tinha decidido ver se o rapaz seguia bem as orientações que passei toda a noite a dar-lhe e que foram reforçadas hoje no caminho para a escola. : "Tomás, já sabes - acabas de almoçar. pões o pratinho sujo no tabuleiro, agarras na mochila, no casaco e dás um beijinho à Professora e dizes-lhe "até amanhã.", sim?". "Está bem, mãe, eu não esqueço!", respondia.Mas, como nestas coisas de galinhices, eu não deixo os meus créditos por mãos alheias, fui novamente à escola...just in case...Lá estava ele, muito sossegadinho, à espera da carrinha do colégio... A estratégia hoje era ficar a ver se ele estava efectivamente à espera da carrinha, se ficava dentro dos portões da escola e, obviamente, a hora de chegada da carrinha. Portanto, lá estava eu, qual detective privado, escondida, à coca, a ver como é que as operações decorriam. Mas algo de anormal acontecia... os meninos estavam há muito tempo à espera da carrinha...tanto tempo, que me vi obrigada a aparecer no portão e perceber o que se passava.Ainda bem que lá fui! Aquele cenário aterrorizador de imaginar o meu filho à espera de uma carrinha que não vem...aconteceu!A carrinha avariou. Eu sei que é uma coisa que acontece a qualquer pessoa, mas, convenhamos, ter simultaneamente o telefone fixo do colégio avariado, a carrinha avariada e o telemóvel que acompanha o motorista desligado por falta de bateria, é demais e, francamente, tirou-me do sério! Não gostei.A escola básica, por seu turno, portou-se bem - o senhor que é responsável pelas crianças que ficam à espera dos pais e carrinhas não desarredou pé dali (faço-lhe aqui uma homenagem, porque é trabalho voluntário, isto é, não remunerado) e prontificou-se imediatamente a ligar ao colégio. Eu agradeci, mas preferi ser eu a ligar, para que o colégio percebesse que eu ando "no controle". É pouco simpático, mas é assim mesmo. É o meu filho, não é um pacote qualquer!E pronto, acabaram-se os dias de sossego. Os meus e os do pai.Era um xanax e uma caixinha de "mon-chéri", aqui pr'a mesa do canto, ó fáxavôr!...

Eu tinha decidido ver se o rapaz seguia bem as orientações que passei toda a noite a dar-lhe e que foram reforçadas hoje no caminho para a escola. : "Tomás, já sabes - acabas de almoçar. pões o pratinho sujo no tabuleiro, agarras na mochila, no casaco e dás um beijinho à Professora e dizes-lhe "até amanhã.", sim?". "Está bem, mãe, eu não esqueço!", respondia.Mas, como nestas coisas de galinhices, eu não deixo os meus créditos por mãos alheias, fui novamente à escola...just in case...Lá estava ele, muito sossegadinho, à espera da carrinha do colégio... A estratégia hoje era ficar a ver se ele estava efectivamente à espera da carrinha, se ficava dentro dos portões da escola e, obviamente, a hora de chegada da carrinha. Portanto, lá estava eu, qual detective privado, escondida, à coca, a ver como é que as operações decorriam. Mas algo de anormal acontecia... os meninos estavam há muito tempo à espera da carrinha...tanto tempo, que me vi obrigada a aparecer no portão e perceber o que se passava.Ainda bem que lá fui! Aquele cenário aterrorizador de imaginar o meu filho à espera de uma carrinha que não vem...aconteceu!A carrinha avariou. Eu sei que é uma coisa que acontece a qualquer pessoa, mas, convenhamos, ter simultaneamente o telefone fixo do colégio avariado, a carrinha avariada e o telemóvel que acompanha o motorista desligado por falta de bateria, é demais e, francamente, tirou-me do sério! Não gostei.A escola básica, por seu turno, portou-se bem - o senhor que é responsável pelas crianças que ficam à espera dos pais e carrinhas não desarredou pé dali (faço-lhe aqui uma homenagem, porque é trabalho voluntário, isto é, não remunerado) e prontificou-se imediatamente a ligar ao colégio. Eu agradeci, mas preferi ser eu a ligar, para que o colégio percebesse que eu ando "no controle". É pouco simpático, mas é assim mesmo. É o meu filho, não é um pacote qualquer!E pronto, acabaram-se os dias de sossego. Os meus e os do pai.Era um xanax e uma caixinha de "mon-chéri", aqui pr'a mesa do canto, ó fáxavôr!...

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